sexta-feira, 2 de julho de 2010
Senador quer assegurar SMS mais barato para deficiente auditivo
O texto estabelece que o usuário do serviço de telecomunicação com deficiência auditiva ou da fala tem direito a plano com tarifas reduzidas para serviços de mensagem de texto, nas diversas modalidades de pagamento. Relator do projeto, senador Cícero Lucena(PSDB-CE), reconheceu que o regulamento da Anatel já prevê a obrigatoriedade desses serviços. Mas sublinhou que a norma não é cumprida pelas operadoras, motivo pelo qual a matéria precisa ser disciplinada em lei ordinária. O que ele deseja é tornar compulsório o cumprimento dessa norma.
Se aprovado, o projeto seguirá para o exame da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), para decisão terminativa. O parecer de Lucena propõe a aprovação da matéria com apenas uma emenda de redação.
Fonte: Tele Síntese
PL da TV paga recebe emendas na CCJ do Senado
A primeira delas inclui programas jornalísticos, manifestações e eventos esportivos e programa de auditório ancorado por apresentador no rol da classificação do conteúdo do espaço qualificado, que é usado para calcular as cotas de conteúdo nacional. O tema já foi motivo de amplos debates na Câmara e a alteração, avaliam parlamentares, pode colocar em risco o grande acordo promovido em torno da aprovação da matéria.
O autor da emenda argumenta que tanto nos programas de esporte quanto nos de jornalismo e nos de auditório há uma expressiva manifestação cultural brasileira, ou por divulgá-la, como seria o caso do conteúdo jornalístico, ou por incentivá-la e apresentá-la ao telespectador, como seria o caso dos eventos esportivos e dos programas de auditório, que refletem tão claramente o cotidiano brasileiro. “Não há como não considerá-los conteúdo de espaço qualificado quando tratam de questões nacionais e regionais com tanta abrangência”, ressalta.
A segunda emenda acrescenta novo parágrafo ao artigo 31 do projeto, que trata da distribuição de conteúdo. O senador defende que em cada pacote de serviço ofertado ao assinante, ao menos a metade dos canais deverão ser brasileiros produzidos no Brasil, sendo que nenhum grupo econômico poderá deter mais de 20% dos canais desse pacote.
Ocorre que as cotas de produção nacional estão regidas pelo artigo 17 do mesmo projeto, determinando que em todos os pacotes ofertados ao assinante, a cada três canais de espaço qualificado existentes no pacote ao menos um deverá ser canal brasileiro de espaço qualificado. Santana justifica a emenda ressaltando que ela visa promover o desenvolvimento da produção audiovisual brasileira, de forma isonômica entre os produtores brasileiros.
Tramitação
Além da CCJ, o projeto, que unifica as regras da TV por assinatura, permite a entrada das teles no setor e cria a política de cotas de conteúdo nacional, também terá que ser analisado pelas comissões de Assuntos Econômicos (Cae); de Educação, Cultura e Esporte (CE); de Meio Ambiente e Defesa do Consumidor (CMA) e de Ciência e Tecnologia (CCT), em decisão terminativa. Caso seja alterado, terá ainda que voltar para análise das mudanças na Câmara.
Durante esta semana, a realização das convenções partidárias impediram as negociações para evitar modificações na matéria. Sequer o relator do projeto na CCJ do Senado havia sido indicado oficialmente até ontem à noite. O nome que se fala é do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), presidente da comissão.
Fonte: Tele Síntese
Venezuela ordena prisão de acionista de TV opositora
A Justiça venezuelana emitiu na quinta-feira (01/07) um mandado de prisão contra o empresário Nelson Mezerhane, acionista da emissora de TV Globovisión e presidente do Banco Federal, instituição privada que foi alvo de intervenção estatal.
A Globovisión é um canal crítico ao governo de Hugo Chávez e o seu presidente, Guillermo Zuloaga, também é procurado pela Justiça.
Zuloaga está foragido da Justiça e afirmou que as acusações judiciais se devem a "pressões" políticas por parte do governo devido à linha editorial da emissora. Chávez, no entanto, nega qualquer perseguição política.
Com informações da AFP.
Fonte: Comunique-se
Equipe do CQC é agredida no interior de São Paulo
O repórter Danilo Gentili, do programa CQC da Band, e o produtor Yuri Cruz Costa foram agredidos nesta quinta-feira (01/07), enquanto apuravam uma denúncia na cidade de Analândia, interior de São Paulo.
A agressão aconteceu quando Gentili e seu produtor tentavam entrar na prefeitura. O repórter levou um soco na barriga e o produtor teve a mão prensada na porta do órgão público.
De acordo com Vanderley Vivaldini Jr., membro da Associação dos Amigos de Analândia (AMASA), que acompanhava a equipe, os dois foram agredidos por José Roberto Perin, ex-prefeito da cidade e atual chefe do gabinete do executivo, e Luiz Fernando Carvalho, vereador e cunhado de Perin.
Segundo Vivaldini, não houve nenhum tipo de discussão. “O prefeito não atendeu e chamou os assessores. Aí prenderam a mão do produtor na porta e deram um soco no repórter”.
Gentili e Costa já registraram Boletim de Ocorrência e partiram para São Paulo para passar por exame de corpo de delito. A prefeitura ainda não se manifestou sobre o caso.
Na última semana, Gentili foi agredido por guardas municipais de São Bernardo do Campo (SP). Na ocasião, o repórter levou um soco no rosto.
Fonte: Comunique-se
quinta-feira, 1 de julho de 2010
ANJ lança cartilha com orientações para jornais na cobertura das eleições
A Associação Nacional de Jornais (ANJ) lançou uma cartilha em que orienta seus associados na cobertura das eleições. O guia trata de pesquisas eleitorais, proporcionalidade entre os candidatos, direito de resposta, denúncias, colunista candidato, propaganda eleitoral, entre outros temas.
De acordo com a ANJ, os jornais podem manifestar seu apoio a candidatos em editoriais, desde que a conduta não configure abuso do poder econômico. A cartilha também diz que os veículos devem dar tratamento equilibrado para os candidatos com a mesma projeção eleitoral.
Além de orientar a atuação dos impressos, o guia explica o que pode e não deve ser feito no meio online. A cartilha também fala das regras para a propaganda eleitoral, liberada na imprensa escrita a partir do dia 06/07.
Para conhecer o material, clique aqui.
Fonte: Comunique-se
Governo do Rio amplia acesso à internet sem fio gratuita
Implantado, inicialmente, no Largo do Boiadeiro, no dia 29 de março, o sinal de internet chegará a todos os 101 mil moradores da comunidade. A universidade responsável pela implantação do programa na Rocinha é a PUC-RJ.
Três comunidades já dispõem de rede de internet sem fio gratuita. São elas Santa Marta e complexo Pavão-Pavãozinho/Cantagalo, na zona sul da cidade, e Cidade de Deus, na zona oeste. Em todas elas há também UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).
O centro do Rio também recebeu o sistema Wi-fi de internet sem fio na semana passada, onde foram instalados 14 rádios de transmissão. As instalações fazem parte do programa Rio Estado Digital do governo estadual, que pretende cobrir também a zona portuária e comunidades da região, como o Morro da Providência, que recentemente ganhou uma UPP.(Da redação, com agências)
Fonte: Tele Síntese
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Folha lamenta erro em anúncio publicitário que “eliminou” Brasil da Copa
A Folha de S. Paulo publicou errata e lamentou a publicação de um anúncio que sugeria a eliminação da seleção brasileira da Copa. A peça publicitária da rede de supermercados Extra, do Grupo Pão de Açúcar, foi publicada por engano no lugar de um anúncio sobre a vitória brasileira contra o Chile. A peça foi veiculada ontem (29/06).
O jornal admitiu que o erro foi do departamento de publicidade. "A Folha esclarece que, no Caderno Copa 2010, pág. D11, foi publicado equivocadamente anúncio do Hipermercado Extra, devido a problema ocorrido na área de inserção de anúncios. Lamentamos o erro."
O anúncio se “despedia” da seleção. "A I qembu le sizwe [significa seleção, em zulu] sai do Mundial. Não do coração da gente... Valeu, Brasil. Nos vemos em 2014".
O presidente do Grupo Pão de Açúcar se manifestou no Twitter, pedindo desculpas aos clientes e jogadores, e disse que os culpados pelo erro serão responsabilizados. “Não compartilhamos com a impunidade e tomaremos as providências, que não eliminarão o erro, mas irá responsabilizar os culpados”. Abílio Diniz também disse estar “indignado” com o caso, que classificou como “inadmissível”.
A ombudsman da Folha, Suzana Singer, afirmou que o erro foi uma “tremenda mancada”, mas enfatizou que o engano foi apenas do comercial da empresa. “Saiu anúncio errado do Extra hj por problema da inserção da Folha, sairá uma errata amanhã. Tremenda mancada”. E completou hoje: “O erro do anúncio do Extra é culpa do comercial da Folha, não tem nada a ver com Redação, que tb comete erros, claro”.
Fonte: Comunique-se
terça-feira, 29 de junho de 2010
Sociologia do Espírito, Economia Política da Comunicação e luta epistemológica
Nos últimos tempos, estou empenhado em recuperar o pensamento de Celso Furtado para o campo da Economia Política da Comunicação, mais especificamente o seu conceito de Cultura fortemente influenciado pela obra de Karl Mannheim, o célebre autor de Ideologia e Utopia. No primeiro dos três ensaios que constituem a Sociologia da Cultura, obra posterior, produzida também na década de 1930, preocupado com uma definição unificada da sociologia – entendida como ciência das formas associativas – e da sociologia das ideias, o autor define o que chama de “sociologia do espírito” – situando-a na longa tradição da filosofia e da sociologia alemãs – “como contrapartida da ciência da sociedade”, incluindo a sociologia do conhecimento e a sociologia da cultura: “a sociedade é o denominador comum entre interação, ideação e comunicação, a sociologia do espírito é o estudo de funções mentais no contexto da ação”.
A comunicação encontra-se, portanto no centro da análise da cultura. Mais: o objeto da sociologia do espírito não é outro senão “a dimensão social da comunicação de significados”. Ainda segundo Mannheim, o primado da infraestrutura sobre a superestrutura nada tem a ver com aquele da matéria sobre as ideias. Na verdade, “ambos os tipos de ação implicam ideação e comunicação”.
Mais uma vez, a comunicação está no centro da definição de sociedade e, neste caso, da relação entre economia e cultura. É importante lembrar isto porque, embora Furtado tenha uma sofisticada teoria da cultura, determinante da sua economia política, o conceito de comunicação não está, salvo melhor juízo, explicitado. Os reconhecidos elos entre sua teoria e a contribuição de Mannheim alertam para esta profícua interação entre Economia Política, Comunicação e a Sociologia da Cultura e do Conhecimento. Dada a importância da obra de Mannheim para a Epistemologia, a Economia Política da Comunicação (EPC) poderá encontrar aí uma interessante fonte de inspiração e de legitimidade no interior do campo da Comunicação no seu conjunto, como um rico programa internacional de pesquisa (no sentido de Lakatos) que é.
A contribuição de Furtado em particular – um ícone do pensamento social latino-americano – é chave nesse sentido. Há duas estratégias político-epistemológicas em disputa hoje nas chamadas Ciências da Comunicação: a crítica, no interior da qual se inclui a EPC, e outra que se aferrará cada vez mais a uma espécie de positivismo de segunda mão, transformado em pièce de resistence da reação, digamos, escolástica ao avanço do pensamento crítico. Do ponto de vista da EPC brasileira e latino-americana, a recuperação do grande pensamento social do subcontinente – em diálogo com outras escolas, mas especialmente com outros enfoques críticos produzidos no hemisfério sul – é crucial. A corrente dominante, ao contrário, procurará, em geral, o conforto da adesão servil às modas intelectuais vindas do norte.
Há, por certo, importantes diferenças entre a EPC brasileira e a sociologia do espírito de Mannheim, mas ambas dividem uma herança comum que está no cerne da Fenomenologia do Espírito de Hegel, a qual fornece “um denominador comum a certos problemas epistemológicos: as ideias têm um significado social que não é revelado por sua análise frontal e imanente”. Segundo o autor, o que permanece vivo em Hegel (e isso valeria também para Marx) é “sua aguda consciência de situações, e não a tradição sectária que seguiu seu rastro”.
É esse realismo epistemológico não sectário, justamente, o que distingue a análise que a EPC faz do fenômeno, por exemplo, das TIC, das elucubrações que constituem a maior parte da produção pós-modernista que inunda o campo da Comunicação na matéria. Permito-me referir-me a minha própria interpretação do problema, centrada no conceito de “subsunção do trabalho intelectual”, definido sobre a base de uma leitura d’O Capital e outros trabalhos do próprio Marx, como os Grundrisse, ou o Capítulo VI Inédito (uma definição marxiana, diriam).
A leitura posterior do trabalho soi disant marxista dos pós-modernistas espinozianos Negri e Hardt sobre o mesmo tema não provocou em mim a identificação e estímulo intelectual que me causou a leitura do segundo ensaio do citado livro de Mannheim – essencialmente weberiano – sobre a intelligentsia. Não se trata de interpretar o “intelecto geral” de Marx à maneira exotérica da “inteligência coletiva”, (como na perspectiva liberal de Lévy, da antropologia do cyberespaço), mas sim de entender como se estabelece a hegemonia e, portanto, a função da intelligentsia, numa situação de subsunção do trabalho intelectual.
*Doutor em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (1993). Atualmente é professor adjunto nível iv da Universidade Federal de Sergipe. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Teoria Geral da Economia, atuando principalmente nos seguintes temas: comunicação, economia, economia política, informação e telecomunicações.
Fonte: Revista IHU Online
Anatel prevê decisão final sobre novas outorgas de TV paga em 30 dias
A decisão foi tomada em reunião técnica da agência realizada na semana passada, que determinou o processamento dos 1.053 pedidos de outorgas para prestação do serviço, cadastrados antes de maio, e mais 20 recebidos após o despacho nº 3.911/2010 –CD, que estabeleceu novo critério para as licenças. A previsão é de que todo o processo seja concluído em 30 dias, para decisão final do Conselho Diretor.
Nos próximos dias, os autores dos pedidos deverão receber ofício da Anatel solicitando a apresentação da documentação constante do Caderno de Habilitação, caso ainda persista o interesse pela outorga. No entendimento dos técnicos, todas as decisões deverão ser amplamente divulgadas, incluindo a motivação para prestação do serviço principalmente em cidades menores de 100 mil habitantes.
Pelo despacho do Conselho Diretor da agência, além da inexigibilidade de licitação, o preço da outorga será igual ao custo administrativo tal como o STFC (serviço de telefonia fixa) e SCM (acesso à internet), que custa em torno de R$ 9 mil.
Fonte: Tele Síntese
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Candidatos confirmam presença em primeiro debate na internet
Os candidatos à Presidência da República Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) confirmaram presença no primeiro debate eleitoral história da internet brasileira, que será promovido pela Folha de S. Paulo e o UOL no dia 18/08. O jornal e o portal anunciaram que os demais meios de comunicação terão acesso a cobertura do debate e que os veículos interessados poderão transmitir o áudio e o vídeo.
O debate vai começar às 10h30, horário em que a internet possui maior audiência, e terá duas horas e meia de duração, dividido em duas partes. A primeira será com os candidatos fazendo perguntas entre si. Na segunda parte, os presidenciáveis responderão as perguntas de internautas e dos jornalistas da Folha e do UOL.
Esse deve ser o primeiro debate a contar apenas com os três principais candidatos. Os encontros realizados por emissoras de rádio e TV devem contar com a participação de todos os candidatos de partidos que possuam representação no Congresso.
Fonte: Comunique-se
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Globo apresenta TV interativa e leva programação para os ônibus
Emissora apresentou novas tecnologias de transmissão de conteúdo. Programas em 3D e pela internet estão em estudo.
A Rede Globo apresentou, nesta quarta-feira (23), novas tecnologias de transmissão que serão implementadas no futuro, como o sistema de TV interativa, transmissão via internet e para zonas rurais e exibição de imagens em três dimensões. Os anúncios foram feitos no Painel Globo de Tecnologia, realizado em São Paulo.
Em destaque, a TV interativa que poderá levar para lares de milhões de brasileiros a possibilidade de poder saber mais sobre os jogos de futebol em tempo real ou até participar de enquetes sobre os programas da Globo.
O telespectador precisa apenas ter um televisor com conversor digital compatível com a tecnologia para receber o conteúdo interativo ou um compatível com conexão à internet para trocar informações com a emissora, seja para a participação de enquetes ou para a compra de produtos. A TV digital interativa já está disponível em todo o país.
Nas partidas da Copa do Mundo, o telespectador tem como acessar as tabelas, dados do jogo em tempo real e resultados da competição. No Big Brother, por exemplo, será possível votar para eliminar um participante ou acessar dados sobre ele e nas novelas haverá informações sobre o capítulos atual e anterior, além de galeria de fotos.
O mesmo conteúdo interativo pode ser acessado por meio de celulares. Por meio da transmissão no formato 1-seg, o usuário tem acesso ao conteúdo da Globo, enquanto que pela rede de dados da telefonia móvel ele tem acesso ao conteúdo interativo. Entretanto, um aviso na tela mostrará que o recurso que o usuário deseja acessar poderá ser cobrado.
A emissora também foca na interatividade por meio de outros dispositivos como tablets e smartphones. Um aplicativo para iPad, iPhone e iPod touch permitirá que o espectador tenha acesso aos dados em tempo real das partidas de futebol. Além disso, vídeos dos lances estarão disponíveis instantes após passarem na TV. A Globo espera que o aplicativo, gratuito, entre na iTunes Store nos próximos dias.
Para todo o Brasil
Durante o Painel de Tecnologia, foi apresentado um conversor de TV digital com foco para o público que vive em áreas rurais. A Globo também testa colocar televisores em ônibus para reproduzir seus programas ao vivo e gravados. Na cidade de São Paulo já existem 300 ônibus com estes televisores, sendo que 30 estão transmitindo a programação ao vivo. Para escutar a transmissão, é necessário sintonizar uma estação FM por meio de qualquer rádio.
Na tela, além da programação da Globo, aparecem outras informações como previsão do tempo da cidade e notícias do G1. Estes conteúdos poderão ser atualizados pode meio da rede móvel 3G. Cada ônibus possui uma antena interna para captar a transmissão. Eles também possuem um gerador de sinal FM de curto alcance para o som chegar ao rádio do usuário.
Internet
Com a difusão das Broadband TV, televisores com conexão à internet, a Globo estuda levar o seu conteúdo para ser acessado quando o usuário quiser. “Desse modo, é possível assistir a um capítulo da novela e a outros programas da Globo”, diz Fernando Bittencourt, diretor da Central Globo de Engenharia, sobre a tecnologia que ainda está em caráter experimental.
Como o foco da empresa é a qualidade da imagem, todo o conteúdo enviado pela internet é em alta definição, com uma resolução de 1920 x 1080i. A tecnologia implementada para alcançar este nível de imagens permite que um telespectador com uma internet de 2 Mb possa assistir ao conteúdo em HD.
Três dimensões
Embora Bittencourt afirme que o formato de transmissão 3D ainda não esteja totalmente definido, ele destaca os estudos da Rede Globo para levar a tecnologia aos lares brasileiros. Além do Carnaval de 2009 e 2010, alguns jogos da Copa do Mundo da África do Sul estão sendo transmitidos em 3D por meio de cabo. Para assisti-los, é necessário ter um televisor compatível e uma assinatura com a operadora de TV a cabo.
“Estamos estudando fortemente a tecnologia”, disse Bittencourt. “Ela ainda está em estado de maturação e é bastante complexa. Seu modelo de negócios ainda é incógnito. Estamos discutindo se o 3D vai adiante como mídia paga ou aberta”. Ele destaca que o 3D existe há muito tempo, mas com apenas com a digitalização ele deu um grande salto de qualidade.
Fonte: G1
PL 29 chega ao Senado e passará por cinco comissões
A Mesa Diretora do Senado também já providenciou a distribuição do projeto entre as comissões. A proposta passará por cinco grupos de análise, iniciando a tramitação pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), como estabelece o regimento do Senado. Uma vez analisada a constitucionalidade e legalidade pela CCJ, o projeto passará por outras quatro comissões temáticas.
A primeira a analisar o conteúdo efetivo da proposta será a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Depois o projeto passará pela Comissão de Educação (CE) e pela Comissão de Meio Ambiente e Defesa do Consumidor (CMA). A última comissão a avaliar o projeto será a Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT), que votará terminativamente o projeto por ser a comissão de mérito. A análise terminativa nas comissões significa que o projeto não precisa ser deliberado no Plenário para ser validado. O relator na CCJ ainda não foi definido.
Fonte: Teletime News
Em audiência, Abert defende que discussão sobre diploma está ultrapassada
Em audiência pública realizada na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (23/06), o consultor da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Rodrigo Kaufmann, afirmou que a discussão sobre a PEC dos Jornalistas, que restitui a obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão, está ultrapassada. Em sua opinião, a decisão do Supremo Tribunal Federal colocou um ponto final na matéria.
“O Supremo entendeu que a exigência do diploma é incompatível com nosso regime de liberdade de expressão. O julgamento se baseia em uma cláusula pétrea. Normas constitucionais que não podem ser alteradas, ainda que por emenda à Constituição”, defendeu Kaufmann.
Segundo Kaufmann, a Abert tem interesse em discutir outros modelos de valorização do jornalista, mas “é contraproducente continuar discutindo um modelo considerado pelo STF incompatível com a Constituição”.
Liberdade de expressão x exercício profissional
Também presente à audiência, o diretor do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), Edson Spenthof, afirmou que a decisão do STF se baseou em equívocos conceituais. “Confundiu-se liberdade de expressão com exercício profissional”, avaliou. Ele explicou que o jornalista profissional não expressa a sua opinião, mas faz a mediação entre as opiniões manifestadas pela sociedade.
“Um ano depois da decisão do STF algum cidadão foi contratado por empresa de comunicação para simplesmente expor sua opinião?", questionou Spenthof.
Esse ponto também foi levantado pelo relator da Comissão Especial que avalia a proposta, deputado Hugo Leal (PSC-RJ). O parlamentar afirmou que o desafio é saber onde termina a liberdade de expressão e começa o exercício profissional do jornalista.
Fonte: Comunique-se
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Horário eleitoral na TV deve consumir 63 horas e R$ 851 milhões
Ainda segundo o Portal do Consumidor, o valor de R$ 851 milhões é o que as emissoras deixam de pagar em impostos para poder exibir as propagandas eleitorais sem prejuízos financeiros. Como a União dá isenção fiscal proporcional ao valor que seria cobrado por inserções comerciais não obrigatórias, essa quantia vem do contribuinte.
"O custo disso para nós compensa o ganho que é para a formação do eleitor, para a propagação das propostas e para a construção de uma cultura de democracia", diz a cientista política Maria do Socorro Sousa Braga, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Para Braga, o horário na televisão e no rádio, neste ano, deverá ser ainda mais importante para as eleições presidenciais. "Quanto maior o grau de competitividade, maior a influência do programa eleitoral para desempatar", diz.
Fonte: Portal Imprensa
Ollivier salienta a relevância das novas plataformas midiáticas ao permitir não ser somente receptor,mas também produtor de conteúdo
Por Diego Costa*
O ministrante e pesquisador Prof.Dr.Bruno Ollivier, da Université dês Antilles et de La Guyane na ilha francesa de Martinica no Caribe, realizou a palestra “As Ciências da Informação e Comunicação como Interdisciplina frente à Globalização e à web 2.0” ontem (22/06) às 17hs, no mini auditório do centro 3 na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Apresentando um recorte do seu vasto trabalho direcionado para a epistemologia da Informação e da Comunicação.

Para Ollivier, os avanços da internet permitem espaços alternativos de confluência de informação tão, ou mais massificadores que os espaços midiáticos tradicionais. A possibilidade de se produzir conteúdo e assim obter uma participação mais ampla na comunicação, acabam por fidelizar e multiplicar os adeptos. Enaltecendo desta forma, o papel das redes sociais, entre elas o Face book, que possui atualmente o maior número de usuários.
Dentre outros assuntos abordados e discutidos entre os participantes, também se pode destacar a questão do aumento da carga de exigência do profissional de comunicação perante as novas formas de mídia. A necessidade de estar sempre atualizado e presente nas mais diversas plataformas midiáticas cria um ambiente ainda mais competitivo.
*Diego é Graduando em Comunicação Social: Jornalismo na Unisinos
Câmara discute capital estrangeiro na mídia no dia 07/07
Em reunião nesta quarta-feira (23/07), o presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, Eunício Oliveira (PMDB-CE), marcou para o dia 07/07, às 09h30, a audiência pública que vai debater a participação de capital estrangeiro em empresas de comunicação no País.
De acordo com o requerimento, de autoria do deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), a audiência vai “discutir se cabe ou não aplicar restrições à origem do capital das empresas que se utilizam da internet para prestar serviços que muito se assemelham aos prestados pelas empresas jornalísticas”.
O questionamento partiu da Associação Nacional de Jornais e da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão. Elas consideram que os veículos jornalísticos online também devem respeitar a legislação, que impõe o limite de 30% ao capital estrangeiro na participação da empresa.
As entidades também questionam a entrada no Brasil do grupo português Ongoing, que lançou recentemente o Brasil Econômico e adquiriu o grupo O Dia.
Foram convidados para a audiência os ministros das Comunicações, José Artur Filardi; e da Justiça, Luiz Paulo Barreto; o Advogado Geral da União, Luiz Inácio Adams; o procurador Geral da República, Roberto Gurgel; os representantes da Abert, Luiz Roberto Barroso; e da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Tércio Sampaio Ferraz; o diretor-geral do Portal Terra, Paulo Castro; a presidente do Conselho de Administração do Jornal Brasil Econômico, Maria Alexandra Mascarenhas de Vasconcelos; e o presidente da Associação Brasileira de Radiodifusores, Amilcare Dallevo Jr.
Fonte: Comunique-se
terça-feira, 22 de junho de 2010
Jornalista Cristiane Finger discute produção audiovisual no PPGCom da Unisinos
A jornalista Cristiane Finger, doutora em Comunicação e professora da PUC-RS, participou do último encontro da disciplina de Economia Política do Audiovisual, no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Unisinos. A teoria e a prática do audiovisual foram o tema da aula, que aconteceu no dia 21 de junho. Os mestrandos e doutorandos participantes da disciplina apresentaram as produções em vídeo feitas como parte da avaliação final. As discussões foram coordenadas pelo professor doutor Valério Brittos, que lidera o grupo de pesquisa Comunicação, Economia Política e Sociedade (CEPOS).
Durante a tarde, quatro audiovisuais foram apresentados pelos alunos, em diferentes formatos e gêneros: "Liberdade", dos mestrandos Bianca Elisa Costa, Eduardo Menezes e Marlon Lemienski, "It's a wonderful life", do mestrando André Campos, "UFRGS TV", da doutoranda Carine Prevedello, e "Vídeo Institucional CEPOS", do doutorando Andres Kalikoske. Todas as produções sâo independentes e tiveram produção, edição e direção dos alunos integrantes da disciplina. De acordo com Cristiane Finger, "a limitação técnica muitas vezes é usada como desculpa pelos próprios profissionais, quando se deveria entender que o conteúdo é sempre o mais importante". Para a professora, os trabalhos apresentados confirmam a prevalência da idéia e dos argumentos para a eficiência da mensagem, ainda que exista dificuldade de equipamentos de produção e edição.
"Nós somos allfabetizados em audiovisuial, assim como somos alfabetizados na linguagem falada e escrita. Os gêneros são uma classificação que restringe e não contempla as múltiplas possibilidades de produção", acrescentou Cristiane Finger. O professor Valério Brittos ressaltou a importância da avaliação de uma profissional com credibilidade de prática jornalística, mas também inserida na realidade acadêmica.
A disciplina de Economia Política do Audiovisual faz parte do currículo de Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-Graduação da Unisinos, e, além da coordenação do professor Valério, foi ministrada em conjunto com o professor doutor Bruno Lima Rocha.
*Carine Prevedello é Doutoranda em Comunicação Social pela Unisinos
Relações da Igreja com a mídia são tema de novo livro de Pedro Gilberto Gomes
O livro traz os resultados de uma pesquisa desenvolvida pelo Grupo Mídia e Religiosidade, ligado ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Unisinos. A análise avaliou a apropriação das técnicas midiáticas pelo universo religioso, a prática de alguns pregadores transformados em celebridades e as mudanças nos rituais religiosos e na atuação dos fiéis. De acordo com o autor, há uma série de fatores interligados para explicar o crescimento das religiões midiatizadas, como o desencanto com os rituais tradicionais e o avanço do consumismo indicvidual e solitário característico da internet. "O importante não é a internet ou a televisão, mas que tipo de religião está emergindo das relações da igreja com a mídia", avalia Pedro Gomes.
Participaram do lançamento a coordenadora do PPGCom, Christa Berger, o coordenador do Grupo Comunicação, Economia Política e Sociedade (CEPOS), Valério Brittos, e os professores Antonio Fausto Neto e Jairo Ferreira. Os pesquisadores Paola Nazário, Andres Kalikoske, Ana Maria Rosa, Alexon Gabreil João, Angélica Pinheiro e Carine Prevedello, integrantes do grupo CEPOS, também acompanharam o lançamento do livro.

Palestra contou com a presença de integrantes dos PPGs da Unisisnos
*Carine Prevedello é Doutoranda em Comunicação Social pela Unisinos
Receita de banda larga vai substituir a de voz na América Latina
"O evolução da banda larga vai trazer desafios para a indústria e mexer com sua dinâmica", observou Giusti. No período 2010-2014, as receitas com banda larga terão crescimento de 15,7%, enquanto as receitas de voz terão queda de 1,2%. Na análise do executivo, esse crescimento trará desafios na gestão, uma vez que o crescimento da base de usuários será acompanhado do aumento na demanda por maior velocidade, e exigirá novas tecnologias. "Exigirá, portanto, novos modelos de negócios que gerem mais eficiência, o compartilhamento de infraestrutura, a convergência operacional tanto das fixas como das móveis, foco em atividade core e revisão nos modelos de precificação de risco elevado", pontuou Giusti.
Fonte: Tele Síntese
TV Globo é questionada por dar cargo de Relações Públicas a personagem de novela
O Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas do Rio de Janeiro (Conrerp-RJ) enviou, no último sábado (19), uma carta à TV Globo e ao novelista Sílvio de Abreu, na qual questiona a maneira como a profissão tem sido abordada na novela "Passione". Segundo o Conselho, o personagem Fred, vivido por Reynaldo Gianechinni, foi contratado para exercer o cargo de RP em uma metalúrgica, apesar de não ser qualificado para a profissão, com o diploma de ensino superior.
Ao Portal IMPRENSA, o presidente do Conrerp-RJ, Alexandre Coimbra, afirmou que, no folhetim, o diploma também não foi solicitado pelos empregadores e que Fred só teria sido contratado por ser bonito e ter "fala mansa". Para Coimbra, a menção à profissão na novela desinforma e deseduca.
"Queremos esclarecer esse assunto para que as pessoas não tenham a impressão de que não é necessário ter o diploma e registro profissional para exercer a profissão de Relações Públicas", disse Coimbra.
Um trecho da carta enviada à Rede Globo, que também foi publicada no blog do Conrerp, esclarece que Relações Públicas é uma profissão regulamentada. "É exercida atualmente, em todo o país, por cerca de 15 mil profissionais regularmente registrados no Sistema do Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas (Conferp), em seus conselhos regionais".
"Seria muito reconfortante saber que o personagem está sendo contratado para a função pela sua formação profissional (Bacharel em Relações Públicas) e respectivo registro", diz outro trecho da carta.
À reportagem, a assessoria da TV Globo informou que ainda não tem conhecimento sobre o assunto.
Fonte: Portal Imprensa