terça-feira, 3 de abril de 2012

Oracle x Google: Java leva titãs aos tribunais

A Oracle e o Google chegaram a um "impasse irreconciliável" nas negociações de um processo de propriedade intelectual e os advogados da companhia devem se preparar para julgamento, determinou um juiz nos Estados Unidos nesta segunda-feira, 02/04.

O juiz Paul Grewal afirmou que não iria convocar nenhuma conferência para acordo no processo de patentes e direitos autorais contra o Google sobre a linguagem de programação Java. Um representante do Google não pode ser imediatamente encontrado para comentário. Uma porta-voz da Oracle se recusou a comentar. O julgamento está atualmente marcado para começar em 16 de abril, sob a jurisdição de William Alsup, em São Francisco. A briga afeta áreas importantes, entre elas, TV digital, uma vez que Java é utilizada no desenvolvimento do Ginga, software de interatividade.

A Oracle processou o Google em 2010, alegando que a empresa líder de pesquisa na Internet e operadora da tecnologia móvel Android viola patentes do Java, da Oracle. O Google se ofereceu para pagar a Oracle cerca de 2,8 milhões de dólares em danos nas duas patentes restantes no caso, abrangendo o período até 2011, segundo um documento arquivado em conjunto pelas empresas na semana passada.

Para futuras indenizações, o Google se propôs a pagar a Oracle 0,5 por cento da receita do Android em uma patente até dezembro e 0,15 por cento em uma segunda patente que expira até o final de abril de 2018. A Oracle recusou a oferta por ser muito baixa, disse o documento.

Além dos pedidos de patentes, a Oracle também busca centenas de milhões de dólares em danos sobre alegações de violação de direitos autorais contra o Google. A Oracle adquiriu a linguagem de programação Java através da compra da Sun Microsystems em 2010.
Fonte: Agência Reuters 

Fonte: Convergência Digital.

Programadoras internacionais remeteram R$ 1,08 bilhão ao exterior em 2011

Não é por acaso que as grandes programadoras internacionais de TV por assinatura têm declarado repetidamente que o Brasil é um dos mais importantes mercados para elas, fora os EUA. Em 2011, estas programadoras remeteram ao exterior pelo menos R$ 1,083 bilhão. Esta conta é feita com base no recolhimento que as empresas fazem referente ao Artigo 39 da MP 2.228/2001. Por este artigo, para ficarem isentas do pagamento de 11% das remessas internacionais para a Condecine, as empresas podem optar por recolher para uma conta destinada a coprodução o equivalente a 3% das remessas. Em 2011, segundo dados da Ancine obtidos por este noticiário, foram recolhidos pelas programadoras internacionais R$ 32,5 milhões. O valor é 26% maior do que o que foi recolhido em 2010 (R$ 25,7 milhões), que por sua vez já havia sido 15% maior do que o número de 2009. O resultado expressivo das programadoras internacionais se deve ao crescimento do mercado brasileiro, que em 2011 se expandiu acima de 30% na base de assinantes. O recolhimento em 2011, para se ter uma ideia, já é o dobro do de 2008. Destaque-se que esse número de R$ 1,083 bilhão não é o faturamento das empresas, já que boa parte do resultado fica no Brasil para custear as operações locais e investimento.
Ao todo, desde que o incentivo do Artigo 39 foi criado, as programadoras internacionais recolheram R$ 175,5 milhões por este mecanismo. Vale lembrar que os recursos do Artigo 39 têm necessariamente que ser aplicados em coproduções com produtoras brasileiras dentro de um prazo de seis meses. As programadoras internacionais podem complementar os recursos investidos em coproduções com recursos próprios e com outros mecanismos de incentivo, como o Artigo 3ºA.
A Ancine ainda não abriu o resultado das programadoras internacionais discriminado por programadora.
Samuel Possebon.

Fonte: Tela Viva. 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Contra "Pânico na Band", "MegaSenha" tem baixíssimos índices na RedeTV!

O primeiro confronto entre a RedeTV! e o "Pânico na Band", formado por seus ex-contratados, resultou em uma derrota amarga para a emissora de Amílcare Dallevo e Marcelo de Carvalho.

O "MegaSenha Bombril", que foi escalado para disputar com o humorístico liderado por Emílio Surita, registrou apenas 0,6 ponto de audiência. O índice é aproximadamente 10% do que o registrado pelo "Pânico" em suas edições mais fracas no decorrer do ano passado.

Na mesma faixa em que o game-show foi ao ar, a Band marcou 9 pontos de média com o "Pânico" e ocupou o terceiro lugar no ranking do Ibope. O SBT ficou em quarto, com 8,5. Já a Globo liderou com 20 e a Record ficou em segundo, com 13 pontos.

Esses índices são prévios e são baseados na preferência de um grupo de telespectadores da Grande São Paulo. Dados consolidados podem variar para mais ou para menos.

Fonte: Na Telinha.

"Pânico na Band" empata com Record

O Pânico estreou nesse domingo, 2, em novo canal e com boa audiência. Números prévios indicam que a atração registrou 11 pontos na Grande São Paulo enquanto estava no ar (das 21h às 23h37), com pico de 14 pontos e share de 17%. Cada ponto equivale a 60 mil televisores ligados na Grande São Paulo.

A média é muito boa para a faixa horária da emissora. O programa desbancou o SBT, empatou com a Record e ficou em segundo lugar, atrás apenas da Globo, que registrou 17 pontos. As informações são do Radar-Online.

Além disso, houve repercussão nas redes sociais. O "Pânico na Band” levou aos trending topics do Twitter as hashtags "#Lisinho";  "#Peludo"; "#Pânico" e "#mulheresRicasDoam", assuntos relacionados ao programa.

Fonte: Adnews.
 

Cisco vê crescimento da TV paga na América Latina como oportunidade única

Para a Cisco, a América Latina, em especial o Brasil, é uma das principais oportunidades globais de desenvolvimento do mercado de TV por assinatura. Segundo Anderson André, diretor do segmento de services providers para a América Latina, em palestra realizada durante o Cisco Plus (evento para clientes da Cisco realizado esta semana no Rio de Janeiro), o fenômeno que se vê no Brasil de crescimento do DTH está sendo verificado em muitos outros mercados. "Isso se dá pela carência de infraestrutura física. O que acreditamos é que em algum momento esses usuários de DTH começarão a migrar para redes de cabo, quando a infraestrutura for construída". Para o Brasil, a Cisco aposta que pelo menos mais 300 cidades terão, no curto prazo, novas operações de TV por assinatura.
A empresa, fornecedora de soluções para telecomunicações e TV paga, explica que na América Latina havia, até o ano passado, 11 projetos de vídeo sob demanda e TV everywhere em desenvolvimento. "Hoje, contamos mais de 50 projetos desse tipo na América Latina", explica André.
Outra aposta da Cisco é que os operadores de TV por assinatura serão fortes desenvolvedores de redes Wi-Fi de grande escala. "É uma oportunidade não apenas para que as operações de TV paga agreguem mobilidade a seus serviços, mas também uma oportunidade para fazer negócios com as operadoras de celular, que precisam dessa infraestrutura de offload de rede", diz o executivo. "O Brasil deve, apenas este, ano dobrar a quantidade de hotspots comerciais de Wi-Fi e as operações de cabo podem se aproveitar desse movimento".
Samuel Possebon.

Fonte: Tela Viva