segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Google TV chega à Europa em 2012
segunda-feira, 4 de abril de 2011
A estratégia de Obama junto ao Google e ao Facebook
Por Alexandre Matias
Há trinta anos não poderíamos saber que algo chamado ‘internet’ nos levaria a uma revolução econômica. O que podemos fazer agora – o que os EUA fazem melhor do que qualquer um – é instigar a criatividade e a imaginação de nossa gente. Colocamos carros nas estradas e computadores nos escritórios”, disse Barack Obama, em janeiro passado, no tradicional discurso Estado da Nação que o presidente norte-americano apresenta no início de ano. “Somos a nação de (Thomas) Edison e dos irmãos Wright; do Google e do Facebook. Nos EUA, a inovação não só muda as nossas vidas. É como nós a vivemos.” E continuou: “Há meio século, quando os soviéticos nos ultrapassaram ao lançar no espaço um satélite chamado Sputnik, não tínhamos ideia que chegaríamos antes deles à Lua. Não existia tal ciência. Nem a Nasa. Mas depois de investir muito em pesquisa e educação, nós não só passamos os soviéticos como lançamos uma nova onda de inovação que criou milhões de novos empregos. Este é o momento Sputnik de nossa geração.”
Ou seja: a corrida espacial do século 21 acontecerá entre nossos computadores e celulares. O discurso de Obama só não diz com todas as letras que a internet é uma invenção norte-americana. Afinal, não é. A rede Arpanet foi sim criada pelo Pentágono e foram as universidades norte-americanas as primeiras a reconhecer naquela rede um objetivo mais prático do que o que deu origem a ela – inventada por militares, servia para salvar informações que pudessem ser destruídas no caso de um ataque inimigo. Mas a rede só se popularizou graças a uma invenção europeia, a World Wide Web.
Mas se Obama não diz literalmente que a internet é americana, ele sublinha que seus principais personagens atuais – Google e Facebook – são. E isso não fica só no discurso, como pode-se perceber no jantar em que o presidente norte-americano recebeu os principais nomes desta indústria (Zuckerberg, Jobs, dois nomes do Google, entre outros) em fevereiro, além da movimentação de executivos entre os dois sites e a Casa Branca.
Uma das principais especulações sobre essa dança das cadeiras, aliás, diz respeito a um dos personagens centrais desta indústria. Eric Schimdt já passou pela Bell, pelo histórico PARC da Xerox, pela Sun e pela Novell, antes de virar CEO do Google e entrar do conselho da Apple. No mesmo mês em que jantou com Obama, anunciou que deixaria o cargo no Google. Mas um rumor que ganhou força durante o mês de março é que ele assumiria o cargo que hoje é de Gary Locke, o secretário de Comércio dos EUA que veio reunir-se com a ministra da Cultura Ana de Hollanda no mês passado, conforme apurou a repórter Tatiana de Mello Dias no Link há duas semanas. Locke assumiria o cargo de embaixador dos EUA na China, cedendo a vaga para Schimdt – que deixa de ser o homem do Google para se tornar o homem do comércio exterior daquele país.
Será esse um novo tipo de imperialismo, em que filmes, discos e livros não precisam ser boicotados? Uma coisa é tentar execrar uma obra, outra coisa é convencer as pessoas a não usar esses dois sites… O problema é que internet não é só Google e Facebook. E como o próprio Obama disse, se Google e Facebook são seu Sputnik, pode ser que alguém reaja a isso com uma nova Nasa para o século digital.
Fonte: Estadão
terça-feira, 22 de março de 2011
Google é multado na França por coletar dados sem autorização com o Street View
Por conta da coleta de imagens e informações sem autorização por meio de seu projeto Street View, na França, o Google foi multado em 100 mil euros pelo departamento regulador no país, informa o The Next Web.
segunda-feira, 21 de março de 2011
França multa Google em 100 mil euros por coleta de dados do Street View
Redação Folha.com
A CNIL, Comissão Francesa de Informática e Liberdades, multou o Google em 100 mil euros por coletar dados privados por meio de seu polêmico programa Street View, indicou nesta segunda-feira o jornal Le Parisien/Aujourd'hui en France.
"Trata-se de uma multa recorde desde 2004, quando conseguimos o direito de impor sanções financeiras", explicou o secretário-geral da CNIL, Yann Padova, em entrevista ao jornal francês.
Lançado em 2007, o Google Street View proporciona vistas panorâmicas das ruas em três dimensões, que permitem o deslocamento virtual do usuário pelas cidades, serviço que provoca polêmica em muitos países.
Em maio de 2010, o Google revelou que os carros que percorrem as ruas para tirar as fotografias necessárias à construção do programa haviam coletado sem querer dados pessoais (como e-mails e principalmente vídeos) transmitidos por Wi-Fi.
A CNIL estimou que os carros do Google "aspiravam" informações "desprotegidas que circulavam por um sinal de Wi-Fi quando passavam.
"O enriquecimento desse banco de dados foi feito de forma desleal com as pessoas, porque elas não sabiam que eles estavam sendo recolhidos", explicou Padova.
IMBRÓGLIO
No começo do ano passado, o Google admitiu que cooptou dados pessoais de redes Wi-Fi em diversos países por meio dos carros do Street View. Dentre esses dados, estão inclusos endereços de e-mail e senhas de computadores.
O Google disse que essa coleta ocorreu por acidente.
Em julho do mesmo ano, 37 Estados norte-americanos anunciaram a investigação sobre o Google devido à coleta de dados pelo Street View, e que ele ainda está em busca de informações sobre se o serviço quebrou leis de privacidade ao capturar informações privadas de usuários de internet por meio de suas conexões Wi-Fi.
Trata-se de um desdobramento da investigação iniciada pelo procurador-geral do Estado de Connecticut no mês anterior. O caso foi à tona no mês de maio nos Estados Unidos.
À época, o Google anunciou que a frota de carros tinha acidentalmente recolhido informações pessoais --que um especialista em segurança disse poder incluir mensagens de e-mail e senhas.
O Street View é um serviço de mapeamento de ruas que usa um carro, antenas e câmeras para fotografar os locais por onde o veículo passa. Está disponível em vários países --dentre eles, o Brasil.
Segundo o diário econômico norte-americano "The Wall Street Journal", em carta aberta enviada ao Google, Blumenthal pediu detalhes específicos acerca da coleta de dados --o que inclui informações sobre uma possível venda ou uso dos dados coletados.
Blumenthal também pediu ao Google que informasse se o programa de coleta de dados foi testado, quanto tempo o softwares passou coletando dados de sinais específicos --além de divulgar nomes dos empregados envolvidos e suas respectivas explicações sobre o caso.
A companhia reiterou que a coleta se tratou de um "erro", mas que não cometeu "nada ilegal".
Mas autoridades regulatórias norte-americanas que estavam investigando os dados recolhidos pelos carros do Google Street View decidiram encerrar o inquérito em outubro, mencionando as melhoras que a companhia de buscas havia adotado a fim de integrar proteção de privacidade dos consumidores à sua estrutura empresarial.
As investigações e pressões sobre questões de privacidade do serviço de mapeamento também se estendem a outros países europeus além da França.
Fonte: Folha.com
segunda-feira, 14 de março de 2011
Google cria localizador de pessoas após terremoto no Japão
O Google criou um site com o intuito de auxiliar na obtenção de informações sobre as vítimas do terremoto no Japão. Nomeado Person Finder: 2011 Japan Earthquake, a página está disponível em japonês e inglês. É possível fazer buscas e cadastrar informações de pessoas.
Para buscas, é só clicar em “I´m looking for someone” e informar o nome da pessoa. Para saber mais informações, o usuário deve clicar em “I have information about someone”, escrever o nome e sobrenome de quem procura e as referências disponíveis. Cerca de 5100 registros já foram postados.
Fonte: AdNews
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Falha no Gmail apaga os dados de 150 mil usuários
Por Leonardo Carvalho
Uma falha no Gmail ocorrida neste fim de semana causou um verdadeiro “apagão” nas contas de 150 mil usuários do serviço de emails ao redor do mundo – ou cerca de 0,08% do total de contas cadastradas. Mensagens, contatos e anexos sumiram das contas afetadas.
A Google informa que está trabalhando para restaurar as informações de todas as contas.
Isso lembra o resto dos usuários de emails online – de qualquer provedor – da importância de se fazer um backup local das suas mensagens e anexos.
Na verdade, como aponta o site Lifehacker, as informações mais seguras são as que estão salvas localmente e remotamente, ao mesmo tempo.
Considere que você tem um backup no seu HD e esse HD falha por algum motivo. Ter os dados em uma rede remota garante que você vai poder recuperar os dados perdidos. No entanto, se for o serviço de hospedagem onde você guarda seus arquivos que apresentar a falha você vai erguer as mãos para céu e agradecer por ter feito backup dos seus dados no seu HD.
O site dá algumas dicas para manter seus emails seguros
- Use um serviço de email para o desktop.
São muitas as opções, o mais conhecido deles é o Outlook que já vem embutido nas versões do pacote Office da Microsoft (exceto na versão Home & Student). Há também o gratuito Thunderbird e o Apple Mail – esse último para os usuários de Mac. Na página de ajuda da maior parte dos emails online constam as informações de configuração para que você possa baixar seus emails diretamente para o seu computador.
- Envie seus emails para uma conta secundária.
Ter mais de um serviço de emails pode ajudar. Quando mandar novas mensagens, copie seu email secundário como destinatário da mensagem. Claro que você corre o risco de receber resposta apenas no email primário – o destinatário pode responder apenas ao remetente ao invés de responder a todos - mas pelo menos uma parte da mensagem está salva. Se a resposta for realmente importante, basta encaminhar para seu email secundário.
Fonte: Msn
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Google monta instituto para estudar o futuro da internet
Redação AdNews
Se depender do Google, um instituto em breve será construído na Alemanha para estudar o futuro da internet. A informação é do jornal local "Die Welt", que publicará na quarta-feira um artigo do chefe-executivo (CEO) da empresa, Eric Schmidt..
De acordo com o texto de Schmidt, o instituto vai se dedicar ao estudo que compreende desde a " inovação tecnológica na internet, a política e os aspectos legais". O executivo justificou a escolha do país pelo fato de ser polo de "um modelo a ser seguido onde a troca de ideias, o talento e a energia podem criar uma força econômica incrível". "Achamos que este país seguirá promovendo as ideias, invenções e o pensamento estratégico a longo prazo", explicou Schmidt para justificar o aumento dos investimentos da Google na Alemanha.
Entretanto, a vida do Google na Alemanha não promete ser das mais tranquilas. O gigante de buscas estreou recentemente o seu serviço Street View, e o lançamento já é acompanhado de duras críticas por conta de ser instrumento perigoso de informação em mãos, o que poderia ser fonte para delinquentes.
Fonte: AdNews
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Parceria entre Google e Twitter permitirá que os egípcios publiquem mensagens usando o telefone
Por Leonardo Carvalho
A Google, em parceria com o Twitter e a empresa SayNow quer dar voz aos egípcios que foram impedidos de se expressar via internet usando o velho e bom telefone.
Na semana passada o governo egípcio, liderado pelo ditador Hosni Mubarak, tomou uma medida radical contra os manifestantes que pedem seu afastamento do poder cancelado absolutamente todo o acesso à internet no país. As manifestações continuam, mas o acesso da população egípcia à rede mundial continua cortado, o mesmo vale para pessoas de fora que tentam acessar informações de sites egípcios; em resumo: o país vive um apagão da internet.
O serviço criado com a parceria permite que os cidadãos postem mensagens no Twitter usando o telefone.
Ao discar para os números +16504194196, +390662207294 ou +97316199855 a pessoa é direcionada para uma caixa postal onde uma mensagem pode ser gravada. Em seguida o serviço traduz a mensagem de voz em texto e faz a postagem na rede social usando a hashtag #egypt.
Fonte: MSN
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Google explora o corpo humano
No mesmo evento em que apresentou o rascunho do sistema operacional Chrome OS e a Chrome Web Store, o Google demonstrou um aplicativo experimental chamado Body Browser, que usa uma navegação à la Google Earth para ajudar o usuário a conhecer melhor a anotomia humana. Nesta quarta-feira, 16, a empresa liberou o software no Labs, área dedicada a programas ainda não terminados ou sem intenção comercial.
No site, é possível obter detalhes sobre qualquer parte do corpo apenas clicando em cima delas. Ou, se preferir, digitando seu nome em inglês (o português ainda não é uma opção) na barra de buscas, fazendo que o sistema a procure e dê um zoom em cima dela.
O único porém é que, para testar a nova funcionalidade, o usuário precisará de um navegador com suporte a WebGL, um padrão aberto de renderização de imagens que tem suporte apenas do Chrome (acima da nova versão) ou do Firefox 4 beta. Abaixo, o vídeo demonstrativo da ferramenta:
Fonte: MSN
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
França investiga monopólio do Google
Redação Estadão
A comissão antitruste francesa alertou o Google para que ele não abuse da sua posição dominante no mercado de buscas. O grupo disse nesta terça-feira que o poder econômico do Google não é necessariamente ruim ou ilegal, mas que suas práticas precisam ser cuidadosamente monitoradas para que se evite a anti-competitividade.
A Comissão Europeia recentemente revelou a sua própria investigação do Google, enquanto o parlamento francês está considerando cobrar uma taxa de 1% em cima de todos a publicidade online – a medidade foi apelidada de ‘imposto do Google’.
O Google argumenta que não é monopolista e disse que a análise da entidade reguladora foi superficial. “Anúncios em buscas são uma opção de diversas. Se o preço dos anúncios em buscas sobem, os anunciantes podem e costumam mudar para outros formatos, tanto online quanto offline. Esse é o sinal de que estamos em uma indústria dinâmica e competitiva”, disse a companhia.
Guy Lougher, membro da equipe da União Europeia, disse que a descoberta francesa pode levar rivais a cobrar o Google por causa de sua posição de dominância, o que por sua vez pode encorajar a comissão reguladora a investigar ainda mais a empresa. “O Google agora já foi avisado de que pode estar vulnerável pelo o que está fazendo. Está parecendo uma volta aos processos contra a Microsoft”, diz.
A gigante do software teve que permitir, no ano passado, que seus concorrentes estejam entre as opções de browser no Windows, depois de uma guerra antitruste de mais de 10 anos protagonizada pela União Europeia.
Fonte: Estadão
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
No futuro, Google quer responder antes mesmo da pergunta
Redação AdNews
O futuro promete ser cada vez mais mais cômodo e simples, pelo menos quando o assunto é pesquisa na internet. A ideia do Google para os próximos anos é que o buscador da empresa passe a responder antes mesmo dos usuários formularem suas perguntas. A intenção foi divulgada pela vice-presidente dos serviços de localização do gigante das buscas, Marissa Mayer, durante o LeWeb, evento realizado em Paris essa semana.
O plano da empresa tem como base um conceito que "empurra" resultados para os usuários. “Trata-se da aplicação de soluções de geo-localização associadas aos hábitos de busca. No ambiente do navegador e em uma barra lateral saberemos por onde as pessoas navegaram na web e, com base nessas informações, lhes daremos as respostas. Mas o desafio em termos de tecnologia, é imenso”, explicou Mayer.
A profissional apontou que esses resultados adicionais deverão aparecer em um painel, na forma de um pop up, como um complemento à navegação. Para os dispositivos móveis, entretanto, a empresa disponibilizaria informações referentes à localização do usuário.
“Poderemos saber onde está à próxima informação relevante para aquele usuário”, continua Mayer. “Se estiver em um restaurante, quem sabe seja o menu ou um menu de informações sociais sobre o local. Trata-se da fusão de informações explícitas e implícitas”.
Fonte: AdNews
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Google é acusada de prática de truste na União Europeia
Por Leonardo Carvalho
Empresas alegam que o buscador usa sua posição no mercado para rebaixar competidores nos resultados de pesquisas
Alegações de que a Google estaria abusando do seu domínio no setor de buscas online na Europa levaram autoridades antitruste do continente a abrir investigações formais contra a empresa nesta terça-feira, 30 de novembro.
Empresas como a EJustice.fr, Founden.co.uk e a Ciao - serviço de comparação de preços da Microsoft no continente – acusam a gigante de usar seus algoritmos para colocar resultados dessas empresas (e outras empresas com resultados não-pagos) em posições mais baixas no ranking de resultados de pesquisas.
Trocando em miúdos: as empresas alegam que, se você estiver fazendo uma busca, as empresas que não são competidoras diretas da Google aparecerão nas primeiras posições do resultado da busca.
Em fevereiro deste ano, a própria Google disse que o site de comparação de preços Foundem e o buscador jurídico francês EJustice tinham alegado que seu algoritmo de busca rebaixou seus sites na página de resultados de pesquisa porque eles eram rivais.
“A Comissão irá investigar se o Google está abusando de sua posição privilegiada no mercado” disse um executivo da União Europeia.
Além disso, a Comissão também irá investigar alegações de que a empresa tem forçado exclusividade para parceiros, impedindo que eles publiquem publicidade de empresas competidoras.
Tudo isso está ainda no campo das alegações e é preciso lembrar que qualquer conclusão sobre o assunto depende de investigações no intrincado algoritmo de buscas da Google.
Fonte: MSN
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Redes de TV dos EUA não entenderam o Google TV, diz Google
Redação Folha
As tentativas de redes de televisão pedirem pagamento para permitir que os usuários vejam vídeos on-line disponibilizados em seus sites por meio do Google TV representam um "mal entendido" do conceito do serviço, disse um executivo da gigante das buscas na terça-feira (2).
As redes norte-americanas ABC, NBC e CBS bloquearam os episódios completos de seus seriados que são disponibilizados em seus sites de serem acessados pelo navegador da Google TV desde que o produto foi lançado no último mês.
O Google TV é um sistema que busca levar a experiência da internet à TV. Por meio dela, o usuário pode buscar por referências de seriados como "House" na programação e em serviços on-lines como a loja Amazon.com.
Rishi Chandra, responsável pelo Google TV, disse que apesar de o Google TV não pagar pelo acesso aos vídeos on-line das redes, o YouTube pode extender seu modelo de publicidade para o serviço.
"O jeito que poderíamos pagar para o conteúdo seria similar ao mecanismo que pagamos para o conteúdo pelo YouTube", disse Chandra.
Fonte: Folha.com
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Google processa governo americano
Redação Globo
O Google processou o governo dos Estados Unidos na Justiça, acusando-o de favorecer a Microsoft nos processos de seleção de empresas que fornecem serviços à administração, informou na segunda-feira, 1, o diário Los Angeles Times.
A decisão do Google, tomada na semana passada, se enquadra na estratégia da empresa de aumentar sua presença nos negócios de software de escritório, setor dominado pelo Microsoft Office, avaliado em US$ 20 bilhões nos EUA.
A empresa do buscador mais popular da internet recorreu à Justiça para denunciar que o Departamento de Interior excluiu a oferta do Google para administrar as contas de e-mail de seus 88 mil funcionários sem levá-la em consideração.
O contrato em disputa era de US$ 59 milhões e tinha cinco anos de duração.
Segundo a documentação apresentada pelo Google, o Governo americano indicou que, para substituir seu antigo sistema de e-mail, só consideraria software da Microsoft.
“Baseado em uma avaliação de risco e em uma pesquisa de mercado”, se cita no relatório que o sistema da Microsoft era “o único produto comercial que satisfaz cada requisito definido pelo departamento”.
Em julho passado, o Google apresentou seu novo software de escritório na nuvem — programa que funciona na internet, não no disco rígido do computador — , aprovado pelo Federal Information Security Management Act.
O Departamento de Interior não respondeu publicamente à denúncia do Google.
O Google alega que, em abril passado, o chefe de tecnologia do Departamento de Interior do Governo americano, William Corrington, informou que “o caminho a seguir já havia sido escolhido” e que o Google “não teria oportunidade”.
Fonte: Globo.com
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Google mira computadores e telefonia na América Latina
Por Pascal Fletcher
O Google está procurando parcerias com fabricantes de computadores e operadoras de telefonia da América Latina para aproveitar o que vê como "enorme" oportunidade de crescimento na condução de empresas da região à internet, afirmou o diretor executivo da companhia para a região, Alexandre Hohagen.
Com índice de penetração de internet ainda relativamente baixo na América Latina e Caribe, de cerca de 30% a 35%, a região é o mercado regional de mais rápido crescimento para o principal serviço de buscas do planeta.
A iniciativa, chamada de Conecta, oferecerá um ponto único em que as empresas poderão obter ferramentas para se conectar na internet, incluindo construção de site de comércio eletrônico.
"Ainda estamos negociando, discutindo com alguns parceiros, em toda a América Latina, empresas como HP ou Dell, ou Positivo. Todas podem ser parceiras interessantes", disse Hohagen.
O Conecta será oferecido no Brasil e outros países latino-americanos e será parecido com uma iniciativa do Google este ano com o grupo BT e outros parceiros do Reino Unido.
"É como por tudo num pacote e colocar nas pequenas empresas", acrescentou o executivo sobre a iniciativa que o Google espera lançar na América Latina no primeiro trimestre de 2011.
O executivo disse que aproximadamente 8 milhões de pequenas e médias empresas latino-americanas ainda não estão conectadas à internet e que o Google deseja explorar esse potencial de conexões corporativas e faturamento com publicidade online.
"Queremos associações com fabricantes de computadores pessoais e empresas de telecomunicações, para oferecer conexões a computadores e produtos destinados a pequenas e médias empresas na América Latina", disse.
"No ano passado, crescemos em quase 80% na América Latina, e este ano vamos crescer bem perto de 80%, uma vez mais", disse o executivo, em entrevista em Miami.
O Brasil continua a ser o principal mercado regional do Google, seguido por Argentina e México, mas a empresa está respondendo também ao rápido crescimento na Colômbia, Chile e Peru, e abriu escritórios nesses países.
O Google também planeja abrir escritórios novos no Panamá, a fim de cobrir a América Central, e em Porto Rico, para o Caribe.
Segundo o executivo, 200 milhões dos 600 milhões de habitantes da América Latina estão conectados à internet. "Estou instalado em uma região com 400 milhões de potenciais clientes, e apenas dois idiomas [português e espanhol]", disse Hohagen. "A oportunidade é enorme", acrescentou.
Hohagen afirmou que o Google domina o mercado regional de buscas via internet com participação de 88%, ante os 57% a 60% que atinge em outras regiões do mundo.
Fonte: Folha.com
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Após Google admitir ato ilícito, Reino Unido reabre inquérito
Por Sílvio Guedes Crespo
O Reino Unido decidiu reabrir investigação contra o Google por violação de privacidade depois que a empresa admitiu, na última sexta-feira (22), que os carros que batiam as fotografias para o Google Street View captaram, em alguns casos ilicitamente, e-mails e senhas pessoais de redes WiFi (sem fio) domésticas em diversos países, informa o jornal britânico “Financial Times”.
A reportagem afirma que autoridades de vários dos 30 países onde os carros do Street View operaram estão investigando o Google. Na semana passada, órgãos reguladores da Espanha e do Canadá disseram que a companhia infringiu leis locais.
Ao mesmo tempo em que admitiu o erro, o Google anunciou na sexta-feira mudanças processuais para evitar que esse tipo de problema ocorra novamente, relata o “FT”. “O Google culpou um engenheiro, de nome não revelado, que teria instalado nos carros, sem autorização, softwares capazes de coletar dados de redes WiFi.
Na avaliação do “Financial Times”, este é “o mais danoso caso de violação de privacidade a atingir a empresa.
Na Alemanha, 244 mil pessoas já pediram para que suas casas fiquem irreconhecíveis no Street View. No Brasil, o produto foi lançado no dia 30 de setembro.
Fonte: Estadão
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Google negocia desbloquear acesso a sites de TV
Por Alexei Oreskovic
Três das maiores redes de TV aberta norte-americanas bloquearam o uso de seus programas na Web por meio do novo serviço de TV online do Google, o que prejudica os planos da companhia para se expandir para além dos computadores.
Representantes da Walt Disney e da NBC Universal confirmaram na quinta-feira que suas empresas bloquearam o acesso via Google TV aos seus programas de TV aberta disponíveis online. A Disney controla a rede ABC e a rede de esportes ESPN na TV a cabo.
A Fox, da News Corp, também está considerando bloquear o acesso aos programas disponíveis em seu site, mas a decisão ainda não foi tomada, de acordo com uma fonte.
A CBS bloqueou o acesso às versões integrais de seus programas, entre os quais seriados populares como "CSI: Crime Scene Investigation", de acordo com reportagem publicada na quinta-feira pelo Wall Street Journal. A CBS se recusou a comentar.
O Google TV, lançado este mês nos Estados Unidos, permite que os usuários tenham acesso à Internet na tela de seus televisores.
O serviço está disponível em aparelhos da Sony e Logitech International, e pode abrir novas oportunidades publicitárias ao Google, que gera a maior parte de sua receita anual de cerca de 24 bilhões de dólares com publicidade vinculada a buscas na Web.
Os planos do Google TV podem ser vistos como ameaça pelas empresas de TV estabelecidas, disse Van Baker, analista do Gartner.
"Todos conhecem o domínio sobre o tráfego de Internet que o Google conquistou em termos de publicidade. Se aquele modelo for estendido à televisão, o poder do Google repentinamente se tornaria imenso no espaço publicitário, e as redes de TV aberta não gostam a ideia", disse Baker.
O Google anunciou em comunicado que o Google TV "permite acesso ao conteúdo de Internet que o consumidor já usa em seu celular e computador, mas os proprietários do conteúdo têm a escolha de impedir os usuários de acessá-lo nessa nova plataforma".
Fonte: FNDC
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Google vai disponibilizar Manuscritos do Mar Morto
Redação AdNews
O Google de Israel e a Israel Antiquities Authority criaram uma versão online dos Manuscritos do Mar Morto. Os usuários poderão baixar as imagens digitalizadas com dados adicionais que lhes permitirão realizar pesquisas em uma ampla gama de áreas em vários idiomas e formatos.
O projeto usa imagens de alta resolução para a coleção de 900 manuscritos que compreendem cerca de 30 mil fragmentos. Os textos incluem transcrições, traduções e bibliografia. Está será a primeira vez que os pergaminhos serão fotografados integralmente desde os anos 50.
Os Manuscritos são considerados uma das maiores descobertas arqueológicas da História. Foram encontrados entre 1947 e 1956 nas cavernas de Qumram, uma fortaleza a leste do Mar Morto localizada no que foi historicamente parte da Judéia. Eles foram escritos em grego, hebraico e aramaico entre o século III a.C. e o ano 70 d.C., quando foi destruído o segundo Templo de Jerusalém.
Os textos confirmam o Velho Testamento e foram escritos, em sua maioria, pelos essênios, uma seita judaica. Até a descoberta dos Manuscritos, os únicos textos em hebraico do Velho Testamento eram do século X.
Fonte: AdNews
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Street View chega ao Brasil
Google começou a liberar já na manhã desta quinta o Google Street View no Brasil. O produto estará disponível, no total, em 51 cidades em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, incluindo regiões metropolitanas e, no caso de Minas, cidades históricas.
O Street View é uma funcionalidade do Google Maps que permite navegar pelos mapas em primeira pessoa. Com o lançamento, o Brasil se torna o primeiro país da América do Sul a ter imagens desse nível de definição no Maps. Os próximos passos no continente, de acordo com a empresa, devem ser Argentina e Chile.
São Paulo está praticamente inteira mapeada, incluindo grande ABC, parte de Campinas e de Jundiaí. Alguns pontos dessas regiões, mesmos centrais, não são acessíveis ainda. Mas o Google avisa que, se uma rua estiver mapeada no Google Maps, a foto eventualmente será tirada e incluída no produto.
O diretor de produtos em mapas do Google Brasil, Marcelo Quintela, explica que o objetivo do Google é disponibilizar imagens no Street View para o país todo em dois anos – mas que a captura pode demorar mais. “Só vamos parar quando tivermos o Brasil todo no mapa”, explicou.
A visualização, principalmente em pontos turísticos, é complementada com fotos de usuários. Um bom exemplo é o Cristo Redentor, no Rio – o carro do Google não sobe até a estátua, e o Google Street View para na Escada do Corcovado. Mas é possível chegar ao Cristo, de vários ângulos e até com zoom, usando as centenas de fotos tiradas pelos usuários.
Lugares como esse, em que o carro não pode entrar, serão mapeados usando a Trike, uma bicicleta equipada com as câmeras de alta definição. E os usuários poderão escolher onde querem que a Trike entre através de votação no site Explore o Street View. Alguns pontos turísticos – como o Pão de Açúcar – podem ser vistos de diversos lugares diferentes.
Fonte: Estadãosegunda-feira, 27 de setembro de 2010
Google comemora 12 anos e mantém título de site mais popular do mundo
O Google comemora nesta segunda-feira (27) 12 anos de atividade com o título de site de buscas mais popular do mundo. Fundado em 1997 nos EUA por Sergey Brin e Larry Page, o portal superou Yahoo!, America Online (AOL) e Altavista e expandiu seus serviços além do buscador.
Segundo o portal Veja.com, o Google engloba o Gmail, o navegador Google Chrome, redes sociais como o Orkut, compartilhamento de vídeos e imagens - YouTube e Picasa -, além de oferecer serviços de ligações telefônicas via internet, edição de documentos online e consulta de mapas.
Com o crescimento, a empresa conquistou alguns concorrentes de peso, como a Apple e o Facebook. Na disputa com a companhia de Steve Jobs, o Google compete no desenvolvimento de sistemas operacionais para smartphones e na criação de celulares próprios, como o Nexus One.
Já com a empresa de Mark Zuckerberg, a aniversariante tenta se consolidar como a principal rede social do mundo. Atualmente, o Facebook atingiu a marca de 500 mil usuários, superando o Orkut, que se mantém como o principal site de relacionamento do Brasil.
Recentemente, o site não conseguiu renovar sua licença comercial para funcionar na China, e teve seus serviços bloqueados pelo governo. As autoridades chinesas haviam imposto novas condições para empresas multinacionais operarem no país, que não teriam sido aceitas pela companhia.
Além disso, em agosto o Google fechou acordo com a Associated Press para continuar divulgando as notícias da agência pelo Google News.
Fonte: Portal IMPRENSA