segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Mercado às teles: Abram suas redes e revejam planos de dados

Com a mobilidade atuando como um motor da economia mundial, vários segmentos buscam negócios na área para aproveitar esse potencial. E as cobranças sobre as operadoras móveis só tendem a crescer. "As teles precisam rever seus planos de serviços complicados e também as suas maneiras de vender dispositivos", afirmaram o CEO do Best Buy, Brian Dunn, e do eBay, John Donahoe, durante o Mobile World Congress, evento que reúne o setor de tecnologia, ao longo desta semana, em Barcelona, na Espanha. 

Os executivos - que apostam seus negócios na era da conectividade - foram além: disseram que na política de venda de tablets, as operadoras estão criando um novo dividendo digital - ao criarem políticas especiais de acesso a dados. O debate sobre a estratégia das teles aconteceu num painel sobre pagamento móveis. 

E apesar de admitirem que o modelo está crescendo, os CEOs do Best Buy e do eBay deixaram claro que o mercado poderia ser muito maior se o ecossistema das teles não fosse tão fechado e concentrado. "Operadoras precisam oferecer planos que sejam menos limitantes. Os consumidores não pensam em megabytes", afirmou Brian Dunn, do Best Buy. Os tablets, que estão virando a ordem do mundo dos PCs, serviram de exemplo. 

"Hoje, os consumidores pagam por um serviço premium de conexão e com dispositivos preparados para rodar em determinadas infraestrutura. Isso cria um novo dividendo digital. As teles precisam abrir suas redes para fomentar a redução de preços no ecossistema. Os dispositivos bloqueados impedem que os custos caiam", sustentou ainda Dunn. 

Donahoe, do eBay, foi além. "O ecossistema fechado não vai durar para sempre", sustentou. "As pessoas (usuários) sabem como contornar essas regras. As redes precisam ser o mais abertas possível. E quem fizer isso primeiro, ficará entre os líderes", completou. Para se ter uma ideia do avanço da mobilidade nos negócios, o o eBay espera faturar, em 2012, 8 bilhões de dólares em volume de vendas móveis de varejo, e seu sistema de pagamento eletrônico espera processar 7 bilhões de dólares em volume de pagamento online. Em 2011,o comércio online móvel do eBay gerou 5 bilhões em vendas de varejo, e o segmento móvel do PayPal processou 4 bilhões de dólares em pagamento.



Fonte: Convergência Digital.

Sky lança campanha agressiva contra Lei 12.485/11

A Sky lançou uma campanha agressiva contra a Lei 12.485/11, que estabelece novas regras para o setor de TV por assinatura. A campanha, voltada para o público final e assinante de TV paga, afirma que o controle remoto do assinante está nas mãos da Ancine, que quer "determinar o que você vai assistir na TV paga”.
O anúncio impresso destaca pontos da Lei, em especial aqueles ligados às cotas de conteúdo e canais nacionais na programação, e faz interpretações sobre cada um deles.
Além do impresso, a operadora veicula para seus assinantes uma campanha em vídeo, com alguns de seus garotos-propaganda e atletas patrocinados pela operadora, sobre os malefícios da Lei. Um site também foi criado para divulgar a visão da operadora.
A campanha ainda informa telefones da Ancine e do Supremo Tribunal Federal para manifestação do público contra a Lei e sua regulamentação.
Proposta e seus impactos
A Sky enumera em sua campanha impressa e em seu website diversos pontos da "proposta da Ancine" (embora muitos destes pontos estejam na própria lei, e não na regulamentação proposta pela agência reguladora) e aponta os "impactos para quem tem TV paga". Entre os pontos destacados pela operadora estão a impossibilidade de cumprimento de cota de conteúdo nacional com conteúdos como programas de auditório; entrevistas; comentários; e transmissões ao vivo de esporte, jornalismo e programas de auditório.
Outro ponto atacado pela Sky na campanha é que a "lei estabelece que o conteúdo esportivo e os canais de esporte não são válidos para cumprir as cotas de conteúdo nacional e de canal nacional". Segundo a operadora, isso criará uma restrição à veiculação de esportes, prejudicando o esporte nacional.
Pela Lei 12.485, vale lembrar, um terço dos canais qualificados devem ser brasileiros. No line-up SD da Sky, se os canais esportivos e noticiosos fossem considerados qualificados, mais 12 canais entrariam na conta, dos quais sete são gerados no Brasil. Se apenas os esportivos fossem considerados qualificados, sete entrariam na conta, sendo apenas dois estrangeiros. Portanto, em ambos os casos a operadora sairia com um "crédito" nas cotas. O fato é que esta qualificação está na própria lei, portanto, não se trata de uma decisão "nas mãos da Ancine".
O controle patrimonial das obras consideradas independentes, que deve ser das produtoras independentes, também está na campanha da Sky. Segundo a operadora, isto "desincentiva o desenvolvimento da indústria da produção nacional".
A operadora condena ainda a necessidade de qualificação dos conteúdos e dos canais por parte da Ancine e o poder de reclassificar um canal, ou de negar o registro de empresas que atuam no setor.
Em alguns pontos, a operadora induz o leitor ao erro. Por exemplo, segundo a Sky, a proposta da Ancine é que 10% do conteúdo de pay-per-view seja brasileiro e não seja repetido por mais de uma semana. "Impedir reprises restringe o seu acesso a obras brasileiras relevantes (Tropa de Elite, Tropa de Elite 2, Central do Brasil, entre outros)", diz a operadora. No entanto, o prazo de uma semana seria para cumprimento de cota, o que não impediria a disponibilização do conteúdo "relevante" por mais tempo.
Sobre a obrigatoriedade de disponibilização dos sinais das operadoras à Ancine, sem encriptação, para que a agência fiscalize o cumprimento das cotas, a Sky afirma que "incentiva a pirataria" e "estimula a ilegalidade". No entanto, a lei não obriga que estes sinais trafeguem nas redes das operadoras sem encriptação.

Fonte: Tela Viva.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Brasil amarga última posição em políticas para uso de cloud computing

A Business Software Alliance (BSA) divulgou nesta quarta-feira (22) o BSA Global Cloud Computing Scorecard, relatório que avalia a agenda de iniciativas e políticas que países podem e devem tomar para garantir o desenvolvimento global do conceito de computação em nuvem. O estudo criticou Brasil, China e Índia por políticas que ameaçam o futuro do conceito e também países europeus por medidas protecionistas.
De acordo com a pesquisa, o Brasil ficou no último lugar entre os 24 países pesquisados, com 35,1 pontos de um total de 100 possíveis. A baixa pontuação se deve a políticas em áreas como livre comércio, segurança, privacidade de dados e combate a crimes de computação.
A Índia, que abriga o segundo maior mercado mundial de software, e a China, cujo setor de tecnologia de informação e comunicações deve dobrar e movimentar US$ 389 bilhões até 2015, também estavam entre os seis últimos colocados, com 50 e 47,5 pontos, respectivamente.
O Brasil marcou apenas 1,6 de 10 pontos possíveis quanto a políticas de combate a crimes de computação, uma área que deve se tornar um desafio cada vez maior, porque mais e mais informações estarão concentradas em grandes centrais de dados, o que as torna alvos atraentes.
Japão teve a maior nota geral, de 83,3 pontos, seguido por Austrália, Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Reino Unido e Coreia do Sul, todos pouco abaixo dos 80 pontos.
Em entrevista ao site Software Development Times, o presidente da BSA, Robert Holleyman, disse que há uma série de paredes e cercas ao redor do mundo. “Você vê uma clara divisão entre economias avançadas e países em desenvolvimento. Mas é surpreendente o que se vê quando se olha para países que estão indo bem”, diz.
O executivo cita especificamente a União Europeia. “Inglaterra, Alemanha e França são mercados lógicos para empresas de nuvem baseadas nos Estados Unidos. Todos os países da União Europeia começaram bem, mas seus legisladores estão tentando manter empresas não europeias longe de suas fronteiras enquanto suas empresas crescem”, ressalta.
Por conta disso, o executivo afirmou que as empresas de software devem se tornar mais envolvidas em processos legislativos nos países em que atuam. Holleyman também disse acreditar que a padronização pode ajudar a resolver estes problemas.
Questionado sobre qual seria o caminho ideal para o desenvolvimento da nuvem, o executivo citou alguns passos. O primeiro seria o desenvolvimento de modelos mais consistentes de privacidade e segurança. “Segundo. Governos compram muita tecnologia e precisamos que eles coloquem seu peso em favor da criação de um caminho construtivo. Os governos podem moldar o mercado. Precisamos promover a inovação na nuvem e, do mesmo modo, protege-la. Isso significa proteger seus direitos e parar com novas formas de crimes cibernéticos. Se não nos fizermos ouvir, a nuvem ficará presa por muito tempo na fila da alfândega”, concluiu.

Fonte: Convergência Digital.

3G Brasil: Anatel revisa base e varejo vira 'arma' na briga móvel x fixa

No mês de janeiro, a Anatel uniformizou o critério de classificação dos acessos 3G e a base de acessos via celulares chegou a 19,2% no Brasil. Claro e Oi foram as maiores beneficiadas pela mudança no critério da agência reguladora, informa o portal Teleco. 

Na banda larga móvel, a TIM, com o pré-pago a R$ 1,99, retoma a briga com as conexões fixas, interrompida por conta da qualidade da infraestrutura de conexão. Redes de varejo viram parceiras preferenciais e classes C, D e E seguem como alvo.

No processo de revisão da Anatel, houve um aumento de 10 milhões de acessos via celulares 3G, revela o portal Teleco, desta quinta-feira, 23/02. Nessa uniformização, Claro e Oi registraram maior crescimento chegando, respectivamente, a 19,5 milhões de acessos 3G e a 3,9 milhões, sendo que a Oi não revelou os números de janeiro para terminais de dados. 

A Vivo contabilizava, segundo o Teleco, 11,7 milhões de aparelhos com acesso 3G e a TIM, 7,9 milhões. Hoje, segundo dados do Teleco, 19,2% dos acessos feitos via celulares acontecem via rede Terceira Geração. Os aparelhos respondem por 43,2 milhões dos 50,8 milhões de acessos banda larga móvel contabilizados pela Anatel. 

Varejo vira 'arma' na briga das móveis x fixas

Já os modems de acesso - terminais de dados - ficam em 7,6 milhões, mas esse montante, adverte o Teleco, deve ser ainda maior uma vez que a Oi não divulgou seus números em janeiro. E no uso maior da 3G, a TIM retomou uma briga que tinha sido 'relegada' a um segundo plano nos últimos dois anos, em função, principalmente, da qualidade da infraestrutura de rede - a disputa da conexão móvel com a fixa. 

A operadora lançou o acesso pré-pago a R$ 1,99 por dia. O alvo, assume o responsável pela área de Internet Móvel de consumo da TIM, Bruno Marsili, é, sim, o consumidor residencial que não quer pagar um pacote de banda larga nem ter contratos de fidelização.

"Esse produto não é para o consumidor que quer acessar a Internet diariamente. Ele fica até mais caro se for assim. Mas ele é voltado para aquele internauta que quer acessar no sabado, no domingo, no feriado, quando não está no trabalho para navegar na Web. É para quem acessa uma vez, duas vezes no máximo de casa para não ter que pagar planos de banda larga", explica Marsili.

Para atrair esse novo usuário, a ideia é mesmo apostar no preço do acesso e na liberação pelo dia inteiro, mesmo com limitações de downloads - 80 MB. "Posso garantir que esse delimitante não impedirá o internauta de assistir vídeo, de baixar seus programas favoritos", sustenta o executivo da TIM Brasil. Subsídio dos modems está fora da estratégia, mas a TIM obteve um custo de R$ 99,00 junto aos principais fornecedores, entre eles, Huawei e Onda. 

"Os preços dos modems caíram bastante e ele virá no pacote, na hora da compra do primeiro PC, e poderá ser parcelado", observa Marsili. Neste item, as redes de varejo despontam como prioritárias para o sucesso da estratégia. Marsili não quis antecipar nomes das redes já fechadas, mas assume que a Magazine Luíza, por exemplo, já vai iniciar a venda de PCs com o modem TIM incluído. Outras redes estão em negociação e deverão vender o produto ainda neste primeiro trimestre.

Com relação à qualidade do serviço - bastante contestada no início pelos clientes - Marsili diz que a TIM tem, hoje, 25 mil quilometros de rede baseada em fibra óptica e ampliou o seu backhaul e presença nas localidades. "O momento é totalmente distinto. Temos a TIM Fiber - que vai entrar no mercado - para nos dar reforço nesse modelo de acesso para PCs e notebooks onde não há a conexão fixa tradicional", completa.



Fonte: Convergência Digital.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Governo ainda estuda meio para contratação direta da rede da Telebras

Ao participar do "Seminário Políticas de Telecomunicações e TICs", da Converge Comunicação, realizado esta semana, em Brasília, o secretário de Logística e Tecnologia da Informação, Delfino Natal de Souza, falou do papel da Telebras na construção de uma rede federal de Comunicação Multimídia.

Primeiro, garantiu que o governo mantém a estratégia de utilizar a Telebras como rede federal por onde trafegarão todos os dados de seu interesse. Para tanto, explicou que onde a estatal puder chegar para prestar o serviço de rede, ela terá prioridade para faze-lo.

No entanto não descartou a compra dos serviços prestados pelas empresas de telefonia. Porém, neste caso, a Telebras será utilizada como meio de induzir a competição local com entre teles, com o objetivo de induzir uma baixa no preço dos serviços.

No momento, Delfino de Souza admite que não há na legislação de compras um dispositivo que privilegie ou que assegure a prioridade de contratação direta da Telebras. A eventual dispensa de licitação para a oferta dos serviços de rede ou Comunicação Multimídia não tem amparo legal para facilitar essa escolha. A Telebras seria obrigada, em tese, a disputar os contratos com as teles por meio de concorrência pública.

Desvio

Mas Delfino sinalizou que o governo pode estar buscando uma alternativa para se desviar da a atual legislação de compras. A possível estratégia em curso seria a Telebras atuar como Infovia Federal, nos mesmos moldes do Serpro que, em Brasília, tem prestado Serviço de Comunicação Multimídia através da Infovia Brasilia. Convém lembrar que tanto o Serpro quanto a Telebras já dispõem de autorização da Anatel para prestar o SCM em caráter nacional.

O Serpro mascara a prestação do Serviço de Comunicação Multimídia que presta na Infovia Brasília - um serviço de telecomunicações e, portanto, passível somente de ser obtido por meio de licitação - transformando o negócio em "serviços de TI". A Lei 8.666 não atinge a empresa de processamento de dados vinculada ao Ministério da Fazenda. Ela acaba favorecida junto aos órgãos públicos com a dispensa da licitação. O Serviço de Comunicação Multimídia executado por ela na Infovia acaba assegurado como uma "carona" nos contratos de TI assinados com ministérios e órgãos vinculados pelo Serpro.

A Telemar (Oi) já questionou a validade jurídica dessa contratação de serviço de TI casado com serviço de telecomunicações realizado pelo Serpro, mas não há notícias que a concessionária tenha logrado êxito com a sua ação.

Com a declaração do secretário da SLTI que a Telebras poderá atuar na Infovia Federal, não está descartada a hipótese de o Ministério do Planejamento - que controla a Infovia Brasilia - venha a casar as operações de TI do Serpro com os serviços de rede da Telebras, para facilitar a assinaturas de contratos. E isso poderá valer tanto para os organismos federais em todo o país, quanto para os governos estaduais e municipais - tudo sem sem licitação. É uma hipótese que o mercado privado de telefonia terá levar em conta e se preocupar daqui para a frente.

CDTV do portal Convergência Digital gravou as declarações do secretário de Logística e TI, Delfino Natal de Souza, no Seminário promovido pela Converge Comunicação.

Convergência Digital.

Record desmente fim de R7 e Record News

A Record enviou um comunicado à imprensa nesta sexta-feira, 17, para desmentir a informação de que descontinuaria o canal de notícias Record News e o portal R7. A notícia foi publicada pelo site AdNews, que afirma que os produtos seriam encerrados por não conseguirem justificar os investimentos.
O Grupo Record desmentiu a informação através de um comunicado, em que afirma serem falsas as notícias do encerramento do R7 e da Record News, e diz ter sido “vítima de mais um ataque criminoso contra as suas atividades empresariais”.
O grupo afirma ainda que o portal registrou “excelentes resultados” em menos de três anos de atividades, e que a Record News “apesar de sofrer boicote de algumas operadoras de televisão paga, segue como o canal de notícias com o maior número de telespectadores do país”.
Segundo apurou este noticiário, o portal R7 de fato tem importância estratégica para o grupo e deve ter seus investimentos mantidos, mas o Record News passa por dificuldades e dificilmente durará além deste ano. O canal está envolvido em contratos já fechados pela Record para as Olimpíadas de Londres, e portanto deve ser mantido pelo menos até a realização dos Jogos, mas seu destino depois disso é incerto. No ano passado o canal esteve perto de ser fechado, mas a Record decidiu dar uma nova chance, reforçando o noticiário com a contratação do âncora Heródoto Barbeiro. Mas o canal continua sofrendo, sobretudo com a falta de distribuição.
Vale lembrar que esse quadro pode se alterar com a cota exigida na Lei 12.485/2011, que estabelece que os pacotes não podem conter apenas um canal de notícias nacional, e que eles precisam ser produzidos por grupos diferentes. A Record News, nesse caso, disputaria espaço com o BandNews, já que o GloboNews está presente em praticamente todas as operadoras desde os pacotes iniciais.

Fonte: Tela Viva.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cisco vai à Justiça para barrar compra do Skype pela Microsoft

A liderança do mercado de videoconferência coloca em confronto dois titãs de TI: Microsoft x Cisco. A Cisco entrou com uma apelação no tribunal superior da União Europeia, para garantir que a Microsoft não irá impedir a livre concorrência no mercado de videoconferência com a aquisição da Skype Technologies.

A Comissão Europeia, órgão regulador de concorrência da UE, aprovou a aquisição em outubro do ano passado e a fusão das duas companhias foi concluída no mesmo mês. A compra foi anunciada em maio do ano passado por US$ 8,5 bilhões.

A Microsoft estima que a compra da Skype lhe permitirá competir melhor com outras plataformas de gigantes da tecnologia como Apple ou Google. Mas para a Cisco, o acordo cria um sério desafio para o seu serviço WebEx.

“A Cisco não se opõe à compra, mas acredita que a Comissão Europeia deveria ter imposto condições que garantissem uma maior interoperabilidade entre as plataformas”, afirmou Marthin De Beer, chefe da divisão de videoconferência da Cisco em seu blog.

A Cisco quer que a Corte Geral da União Europeia verifique se a Comissão Europeia tinha razão em chancelar a aquisição da Skype pela Microsoft sem quaisquer concessões. Ele argumenta que a Comissão deveria ter exigido à Microsoft garantir padrões abertos para videoconferência, semelhante ao que existe para as chamadas de telefonia móvel.

De Beer afirmou que, sem esses padrões abertos, a Microsoft poderia “procurar controlar o futuro das comunicações por vídeo”. Os temores da Cisco é que a Microsoft bloqueie o uso do Skype para usuários de outros serviços. O Skype, com cerca de 170 milhões de usuários, é o serviço de tráfego de voz por internet (VoIP) mais popular do mundo. 

Fonte: Convergência Digital. 

Fox não usará mais Speed e FX para jogos da Libertadores

A Fox não usará mais os canais Speed e FX para transmitir os jogos da Libertadores, como vinha fazendo como forma de pressionar as operadoras na negociação pela distribuição do canal Fox Sports.
Segundo fonte do mercado muito próxima às negociações, a programadora não poderia continuar a exibir os jogos em respeito às operadoras que já assinaram contrato com o Fox Sports, como Oi, Telefônica, CTBC e GVT, entre outras.
A fonte confirma a informação de que não houve qualquer tipo de pressão externa pela não distribuiçao do canal, e que a questão se restringe efetivamente a uma negociação por preço e empacotamento. A programadora, diz a fonte, acredita que o valor pedido pelo canal é "justo", e que pelo seu conteúdo o canal deve sim entrar nos pacotes básicos.
Uma eventual compra do canal Band News está totalmente descartada e não passa de rumor, diz a fonte. O que há, afirma, são conversas para acordos operacionais, que teriam ocorrido inclusive com outros canais esportivos, como a ESPN e a própria Globosat.

Fonte: Tela Viva. 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Opinião: Em tempo de mídias sociais, o agora pode ser muito tarde

Muitas empresas e organizações andam assustadas com a aceleração do processo de circulação de informações que caracteriza os novos tempos, particularmente com a ação frenética, muitas vezes virulenta, das redes e mídias sociais.

No fundo, elas têm razão porque é necessário mesmo ficar com os olhos bem abertos, quando as informações começam a correr pra lá e pra cá, aparentemente sem nenhum controle, contaminando espaços e ambientes, como se fossem uma insidiosa gripe digital, uma A1N1 tipo gripe suína que deixou o mundo com os cabelos em pé há muito pouco tempo (a comparação faz sentido porque algumas ações nas redes são inspiradas por mentes que têm o chamado “espírito de porco”).

As redes e mídias sociais podem impactar de maneira dramática as marcas e os negócios e muitas empresas ou organizações já sentiram isso na pele . Esse é o caso da a BP – com seu injustificável crime ambiental no Golfo do México; a glamurosa Apple, desmascarada recentemente porque fabrica iPads e iPhones, explorando e matando cidadãos simples de países emergentes ou pobres; a Zara, que freqüenta os shoppings mas também os porões que escravizam imigrantes no Brasil, e até instituições indispensáveis, como o Judiciário, que está na boca do povo pelas denúncias recorrentes de má conduta de seus representantes.

As empresas podem ter razão por se mostrarem preocupadas (todos os gestores de comunicação, mesmo os mais competentes e bem intencionados também estão) mas, convenhamos, muitas delas são responsáveis pela sua inquietação. Deram motivos, foram pouco inteligentes, mostraram-se incompetentes para administrar as suas crises e, em muitos casos, buscaram, equivocamente, negar a sua responsabilidade ou demoraram muito para reagir às investidas dos adversários (que, nos casos citados, somos todos nós!).

Administrar crises em tempo de mídias sociais exige posturas e competências que, infelizmente (para elas), a maioria das organizações e empresas ainda não têm.  Presas a estruturas e culturas tradicionais (dinossáuricas pode ser o termo mais adequado), imaginam que podem manter-se impunes, blindadas, mesmo afrontando os direitos humanos, agredindo o meio ambiente ou desrespeitando os consumidores. Têm apostado nisso com muita freqüência e, quase sempre, pagam caro pela falta de alinhamento com os novos tempos.

As redes e mídias sociais  legitimam a comunicação e o marketing em tempo real e sua dinâmica é independente dos sistemas tradicionais, que sempre estiveram sintonizados com os grandes interesses empresariais ou políticos (como a mídia impressa, radiofônica ou televisiva) em nosso Paísl Logo, elas não podem facilmente ser controladas, sufocadas, submetidas à censura e assim por diante. Seduzir ou cooptar jornais ou emissoras de TV será sempre mais fácil (em alguns casos a única exigência é dispor de autoridade ou muita grana) do que fazer calar blogueiros, twitteiros ou usuários do Facebook e as organizações pouco a pouco irão se dar conta disso (muitas já incorporaram esta realidade em sua prática de comunicação).

O que, então, devem fazer as organizações para não serem sugadas por este formidável torvelinho de informações, esse imenso buraco negro que constitui as redes e mídias sociais?

De maneira geral, é preciso reconhecer que falar sobre os procedimentos e posturas requeridos é mais fácil do que colocá-los em prática, mas ter consciência do problema já é um primeiro passo. Para se contornar um problema, é fundamental ter ciência de que existe um problema porque, só assim, ele vai merecer atenção, ser analisado e, se o diagnóstico for competente e a terapêutica adequada, poderá ser finalmente superado.

Algumas considerações podem ser úteis para que as empresas ou organizações façam uma revisão profunda em sua política de comunicação e marketing (na verdade, elas não têm política alguma de comunicação, sistemática e legitimamente implantadas!).

Em primeiro lugar, as organizações devem ter presente de que a velha comunicação e o velho marketing já não funcionam  mais e que é imperioso virar literalmente as coisas do avesso. O consumidor não é mais o público-alvo, aquele que se busca atingir com produtos ou serviços definidos unilateralmente pelas empresas, mas um dos stakeholders com quem se deve estabelecer parcerias para identificar as demandas. Não se empurra mais produtos ou serviços para o mercado sem ouvir os interessados e isso vale tanto para vender sorvete como para  comercializar automóveis de luxo. Além disso, o relacionamento (saudável, respeitoso) com o consumidor não se encerra com o fechamento da venda  mas deve permanecer por toda a vida (as empresas não ignoram o fato, mas dificilmente o concretizam na prática) porque só assim poderão tê-lo fiel por algum tempo (por todo o tempo bem poucas empresas conseguirão agora e no futuro). Se há abusos (e há aos montes, com as operadoras de telefonia e de TV por assinatura, por exemplo) é porque as autoridades são omissas, a legislação é frouxa e o monopólio não abre espaço para alternativas (por isso a gente tem que agüentar serviços de atendimento precários como os da Telefônica, da Net ,da Sky , campeãs de reclamação no PROCON, no Idec, nas redes etc).

Em segundo lugar, as culturas organizacionais continuam repetindo valores e posturas que vão de encontro (como cabeças moles indo em direção a um rochedo) ao que se postula nos dias atuais. Elas temem a interação porque não conseguem reconhecer os erros e assimilar as críticas, são prepotentes e arrogantes (lembra-se do episódio da Volks com o banco traseiro do Fox?) e querem tapar o sol com a peneira (o Consórcio Via Amarela continua negando até hoje que teve culpa no acidente do Metrô em Pinheiros/São Paulo, que matou várias pessoas e destruiu mais de uma centena de residências), quando a sociedade  nunca duvidou que elas tinham “culpa no cartório”. Mais ainda: mantêm em suas estruturas chefias autoritárias que se valem do assédio moral para ameaçar funcionários e que são inseguras o suficiente para abrir o diálogo franco com os públicos internos (têm autoridade – até quando? – mas não legitimidade). Muitas chefias têm bocas de jacaré (enormes) e ouvidos de carrapato (nanosféricos).

Em terceiro lugar, as organizações parecem ter uma preguiça patológica em sua prática de comunicação e marketing e não estão capacitadas ou dispostas para reagir imediatamente às circunstâncias do mercado e às movimentações dos stakeholders e da opinião pública. Agem como a Toyota e a Chevron que demoraram um tempo incalculável para prestar contas de suas mazelas, talvez esperando que algum santo protetor caísse do céu para resolver os problemas que suas incompetências haviam produzido. Santos protetores têm caído quase vezes menos por aqui (vai ver que é culpa da poluição, do efeito estufa, do qual eles querem se safar!) e já não se pode invocar com tanta facilidade alguns “santos” terrenos para resolver as crises (como faziam as montadoras à época da ditadura que sufocavam as greves dos operários ordenando a Polícia que os dispersassem com seus formidáveis cacetetes de borracha e gases de efeito moral!).

Finalmente, as organizações precisam mudar a forma pela qual enxergam o monitoramento das redes e mídias sociais e verdadeiramente trilharem o caminho da democracia e da cidadania. Sabemos que muitas delas investem milhões, têm estruturas refinadas, para  ler e ouvir o que os cidadãos andam dizendo delas, mas não sabem utilizar as informações que conseguem captar. A maioria tem as informações (as criticas, as  sugestões, as reivindicações etc) mas a estrutura de coleta (o SAC, a Ouvidoria, a auditoria de comunicação e de imagem) não se articula com os demais setores da empresa e há uma distância (sideral, de anos-luz) entre os departamentos que estão próximos do consumidor e as diretorias (que vivem refasteladas em salas à prova de som para não serem incomodadas com o barulho que vêm das ruas). As organizações modernas, competentes, não monitoram as mídias e redes sociais para encontrar adversários e exercer pressão sobre eles, mas humildemente esticam os pescoços (e os ouvidos) , buscando perceber se há algo que precisa ser mudado. Não fazem como a Renault que andou perseguindo uma consumidora no interior de Santa Catarina porque ela “ousou” colocar vídeo no YouTube e manter um blog para denunciar a compra de um carro que não saia da garagem porque tinha defeito insanável. Não fazem como a Sky ou a Telefônica que postam mensagens padronizadas e hipócritas no Twitter, quando a gente reclama que o atendimento não funciona, mas dificultam o acesso via telefone ou portal para não receberem reclamações (a gente entende porque são mesmo milhares ao mesmo tempo). Empresas que, estão sempre disponíveis quando se deseja comprar os serviços e muitas vezes nos incomodam, sem a nossa autorização, em nossas casas valendo-se de telefonistas que repetem frases fabricadas, tão artificiais e falsos como os sorrisos dos políticos às vésperas das eleições.

As redes e mídias sociais podem, efetivamente, gerar problemas para as organizações, provocar ou acirrar as crises, muitas vezes injustamente, mas apenas posturas competentes, ágeis, proativas, profissionalizadas, democráticas conseguem evitar que elas vivam eternamente em uma zona de desconforto institucional ou mercadológico.

As redes e mídias sociais incorporam manifestações autênticas, espontâneas e espelham o que está acontecendo a cada momento, pela participação intensa, às vezes acalorada, dos cidadãos.  Antes de se postarem contra elas, as organizações deveriam entendê-las, saber como funcionam, interagir com e dentro delas a partir de uma nova cultura de relacionamento.

Só não será mais possível ignorá-las, minimizar a sua importância, imaginar que se possa viver num mundo à parte, alheio ao que elas dizendo, denunciando, vociferando em alguns casos. Em tempo de redes e mídias sociais, não há tempo pra pensar: o agora pode ser muito tarde e, é lógico, tudo tem que ser pensado muito antes. Mas quantas empresas têm efetivamente um planejamento em comunicação?

Quem apostar contra as redes e mídias sociais perderá com certeza. Porque será apostar contra a realidade no novo universo da comunicação e do marketing. No mundo dos bits, diferentemente dos átomos, não existe areia  ou terra para que se possa, como os avestruzes, enfiar a cabeça para não contemplar o que está acontecendo ao redor. E ficar com a cabeça enterrada pode não ser muito bom para quem deixa expostas outras partes bem sensíveis. No mundo da comunicação e do marketing real, assim como no dos bêbados, alguns riscos costumam ser iminentes. Quem tem, diz o povo, deve cuidar.

Fonte: Portal Imprensa.

Cota nacional exigida na nova lei da TV paga poderá incluir reality

A gente conhece pelo nome em inglês: reality show. E o formato poderá ser usado pelos canais pagos, a partir de abril, para atender à nova lei do setor, que exige ao menos três horas e meia semanais de programas brasileiros no horário nobre (a serem atingidas pelas TVs até 2014).
Realities como "Big Brother Brasil" e "A Fazenda" ficam de fora a princípio. São licenças de franquias estrangeiras, e a a nova lei pretende fomentar o mercado local.
"É para gerar riqueza interna, possibilidade de que o empreendimento possa se multiplicar", diz à Folha Manoel Rangel, diretor-presidente da Ancine (Agência Nacional do Cinema). Cabe à agência regulamentar a lei.
"Produtores de conteúdo viraram potências. A [holandesa] Endemol cria o 'BBB' e explode", lembra o advogado José Maurício Fittipaldi.
Mas a lei desqualifica vários conteúdos, como religiosos e esportivos. Veta-se também o "concurso". Portanto, não está claro se realities com premiação serão aceitos dentro das cotas nacionais.
É na consulta pública (até 3 de março) que essas fronteiras serão mais bem delimitadas, afirma Rangel.
Em audiência pública ocorrida anteontem, em São Paulo, houve críticas à baixa qualidade associada ao gênero.
Para Rangel, "seria um equívoco ir contra a natureza da TV por assinatura, que é segmentada e comporta vários gostos e formatos".


 Fonte: Folha.com



terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

TVs comunitárias pedem a liberação de comercialização de publicidade

A proibição de veiculação de publicidade (salvo a publicidade de cunho institucional) nos canais comunitários dominou a segunda audiência pública realizada pela Ancine nesta segunda, 13, para debater duas Instruções Normativas propostas para regulamentar a Lei 12.485, que cria o serviço de acesso condicionado. As associações que congregam os canais comunitários, bem como representantes de diversos destes canais, se manifestaram para pedir o fim desta limitação.
O problema é que a proibição está na própria lei, e não em sua regulamentação, o que impede a Ancine de revogar ou alterar a medida. "A preocupação (dos canais) é legítima, mas a proibição está prevista em lei. O regulamento não pode modificar esta decisão", disse Alex Patez Galvão, assessor da diretoria colegiada da agência reguladora. No entanto, "10% do Fundo Setorial do Audiovisual deve ser alocado a conteúdos destinados à exibição em universitários e comunitários", completou Patez.
Os canais comunitários alegam que é impossível manter suas programações apenas com publicidade institucional, uma vez que diversos programas são destinados a comunidades segmentadas, como grupos religiosos ou pessoas de determinada ascendência, e são sustentados por pequenos comércios como padarias, mercados etc.
Rosana Alcântara, superintendente executiva da Ancine, lembrou que a regulamentação referente aos canais obrigatórios será foco de outra Instrução Normativa, ainda em desenvolvimento. Segundo ela, a agência debaterá com estes canais no momento oportuno, mas deixando claro que não será possível alterar o texto da lei.
Fernando Lauterjung.


Fonte: Tela Viva.

Sky pede no Twitter que assinantes pressionem a Fox

A Sky utilizou o Twitter para explicar a seus assinantes a ausência, por enquanto, do canal Fox Sports em seu line-up.
O perfil oficial da operadora (@skybrasil) escreveu nesta segunda, 13, que está em negociações com o canal e "empenhada para chegar a uma condição que favoreça os nossos clientes".
A operadora joga "na conta" da Fox a dificuldade em fechar o negócio, ao afirmar que "não vamos aceitar ofertas inadequadas que impactem em um alto custo na assinatura". A Sky lembra ainda que a Fox é dona também dos canais Speed e FX, que estão no line-up da operadora, e pede aos assinantes que pressionem a programadora para transmitir os jogos da Libertadores nestes canais, como a Fox já fez na semana passada.
Oi
Nesta segunda a Oi TV anunciou a entrada do Fox Sports no seu pacote básico, o Oi TV Mais, que custa R$ 49,90 mensais. A Oi TV tem aproximadamente 350 mil assinantes.


André Mermelstein
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Fonte: Tela Viva

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

RedeTV! leva "O Encantador de Cães" à TV aberta

Neste sábado, 11, às 22h, a RedeTV! estreia "O Encantador de Cães", apresentado por Jacqueline Sato e protagonizado pelo especialista em psicologia canina Cesar Millan. A direção é de Ricardo de Barros. Serão exibidos 77 episódios, com duração de uma hora cada.

O Encantador de Cães (Dog Whisperer) aborda problemas reais enfrentados na relação entre cães e seus donos. A cada episódio, Cesar mostra que não são os cães, mas seus excêntricos donos, os que mais precisam de ajuda.

As gravações acontecem nas casas dos animais e seus donos, mas, em casos extremos, Cesar leva os animais ao seu Centro de Psicologia Canina, em Los Angeles.

Produzido originalmente pelo MPH Entertainment, O Encantador de Cães já recebeu três indicações ao Emmy Award - considerada o Oscar da tevê -, foi distribuído para mais de 100 países e possui milhões de seguidores nas redes sociais.



Fonte: AdNews.

Diretor de parcerias globais do YouTube abre o Congresso TV 2.0

O diretor de parcerias globais do YouTube, o mexicano Francisco Varela, será o keynote speaker da sétima edição do Congresso TV 2.0, promovido pela Converge, que acontece nos dias 15 e 16 de março, em São Paulo.
Varela é o responsável pela negociação global do YouTube com os grandes estúdios e demais produtores de conteúdo. Falará sobre a estratégia do maior portal de vídeos do mundo para a oferta de conteúdos premium, e da entrega de conteúdos em múltiplas plataformas.
Participam também do evento, que passa a ter dois dias de duração, os responsáveis pelas parcerias de conteúdo dos principais fabricantes de smart TVs e devices conectados, como LG, Samsung e Sony, além de plataformas e provedores de conteúdo de vídeo online como Terra, Esporte Interativo, MTV, Net, Globosat, Warner, NetMovies, Truetech e Telefônica.

Fonte: Tela Viva.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Globo explica polêmica do BBB12 à Endemol

Logo após a polêmica de um possível caso de crime sexual no Big Brother Brasil 12, a Globo teve de enviar um relatório esclarecendo o acontecimento à matriz Endemol, dona do formato do programa.
 
O relatório foi enviado como forma de explicação para os questionamentos da mídia internacional e continha depoimentos dos participantes envolvidos no caso. A declaração da “vítima” refutou as acusações levantadas pelo próprio público do programa de que ela havia sido estuprada enquanto estava desacordada. Ela afirmou em um depoimento à polícia que tudo havia ocorrido de forma consensual.
 
O participante Daniel Echaniz foi expulso do programa por  “grave comportamento inadequado”.
 
As informações são da coluna Outro Canal do jornal Folha de S.Paulo

Fonte: AdNews.

Globo vende documentários para canal polonês

A Globo TV International finalizou as vendas de três documentários para o canal de notícias TVP Info, do grupo Telewizja Polska, da Polônia.
Os documentários são “2014 – A Dream Under Construction”, que mostra como o Brasil está se preparando para a Copa do Mundo de 2014; “Carnaval – Streets of Joy”, que trata da festa de rua em três cidades brasileiras; e “Invisible Blanket”, que fala das consequências do aquecimento global.
Os documentários da série “Globo Doc” são produzidos exclusivamente para o mercado internacional.

Fonte: Tela Viva.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Para SEAE, mercado totalmente desregulamentado pode ser um risco

A Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) do Ministério da Fazenda recomenda a Anatel que apresente estudos econômicos caso opte por exigir obrigações de cobertura das empresas que queiram operar o Serviço de Acesso Condicionado (SeAC). Para a secretaria, existe um grande risco de que estas regras levem a uma concentração ainda maior do mercado. A SEAE alerta para a falta de uma definição clara sobre o que sejam grandes grupos, e acredita que os custos de entrada ao novo serviço, ainda que a Anatel esteja dispensando a exigência de licitação para as outorgas, podem inviabilizar a entrada de novos competidores. Para a SEAE, a "transição de um mercado totalmente regulado para um totalmente desregulamentado  pode ser inconveniente." A secretaria também questiona a exigência da Anatel de que os contratos de compartilhamento de redes fiquem públicos na Internet.


Samuel Possebon
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Fonte: Tela Viva. 

Em contribuição pública, Globo pede definição de regras de controle ao SeAC

O grupo Globo está, definitivamente, preocupado com a caracterização de controle que será dada na regulamentação do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC). A única contribuição nesse sentido, aliás, partiu dela. Ela quer que a Anatel, no seu regulamento do SeAC, adote uma definição de controle, controlada ou coligada que busque "evitar que conceitos similares contidos em outros atos normativos confiram interpretação incompatível com a finalidade da lei". A Globo, sabidamente, já se manifestou à Anatel no sentido de que a agência, para fins de análise dos Serviços de Acesso Condicionado, não considere a Resolução 101/99, e sim apenas a Lei das S/A. A Anatel, ao analisar a anuência prévia para transferência do controle da Net para a Embratel, já rechaçou esta tese e aplicou os critérios de controle previstos na Resolução 101 para as atividades da Net reguladas pela agência, a saber, a distribuição de serviços de telecom. Mas deixou a porta aberta para que a Ancine, que regula o empacotamento, tenha outra interpretação.
Os critérios de controle são centrais para que a Globo consiga se posicionar como programadora independente através da Globosat e para o acerto do acordo de acionistas com a Embratel a ser elaborado até setembro, quando entram em vigor as regras de propriedade cruzada da Lei do SeAC.

Samuel Possebon
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Fonte: Tela Viva. 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

TV Digital: Ginga acirra impasse entre indústria e governo

Os fabricantes de TVS insistem que o percentual de TVs obrigatórias com o software de interatividade fique em apenas 10% este ano. Também pleiteiam que a regra entre em vigor apenas a partir de outubro. Segundo o presidente da Eletros, Lourival Kiçula, os testes que estão sendo realizados para avaliar o funcionamento do Ginga só terminam no dia 30 de setembro. A posição defendida pela indústria é bem distinta da colocada à mesa pelos representantes dos governo e, agora, o impasse se acirra.
Isso porque, conforme o Convergência Digital antecipou (leia aqui http://http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=28971&sid=8), o governo quer estabelecer as seguintes regras para a concessão do Processo Produtivo Básico para TVs com Ginga: Em 2012, seriam 30% dos televisores digitais. Para 2013, esse percentual subiria para 60% dos televisores fabricado e, em 2014, o governo espera que 90% dos Televisores produzidos venham já com o Ginga embutido. Esses índices já estariam bem abaixo do estipulado inicialmente na consulta pública - 75% em 2012.

Nesta quarta-feira, 01/02, o presidente da Eletros, Lourival Kiçula, teve uma audiência com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. E a proposta apresentada é ainda menor do que a posta à mesa nas últimas reuniões. Os fabricantes querem incluir o Ginga a partir de outubro em 10% dos televisores conectados, ou seja, nos aparelhos que já estão preparados para receber o sinal digital. O percentual subiria para 50% no ano que vem e para 95% em 2014, ano da Copa do Mundo. Até então, os fabricantes falavam em 20%.

Não faltam argumentos pela indústria para adiar o uso do Ginga. Segundo a Eletros, o sinal digital ainda não está presente em todos os municípios brasileiros. “Hoje 48% da população recebem sinal digital. É inócuo fazer 100% [a inclusão do Ginga], cobrar um dinheiro a mais de quem ainda não recebe o sinal”, disse Kiçula. Segundo ele, a inclusão do software deverá encarecer em cerca de R$ 200 o preço dos aparelhos.

O presidente da Eletros evitou entrar em confronto com o governo, mas não descartou uma ida à Justiça para defender os interesses dos fabricantes de TVs. “Se o sistema (Ginga) não estiver aprovado, não poderemos fazer, e as empresas podem ser obrigadas a parar a produção porque não estarão cumprindo o PPB”, disse, ao sair da visita com o ministro Paulo Bernardo.
Fontes do governo davam como certa a edição da portaria com as novas regras de Processo Produtivo Básico para os televisores com o Ginga para o final de janeiro. Mas a portaria, até em função do impasse entre fabricantes e governo, terminou não sendo publicada.

*Com Agência Brasil

Fonte: Convergência Digital.

Publicidade em TV paga cresce 20% em 2011

O investimento publicitário na TV por assinatura cresceu 20% em 2011, passando de R$ 1 bilhão em 2010 para um total estimado em R$ 1,2 bilhão no final do ano. O segmento foi o segundo que mais cresceu no país, atrás apenas da Internet, segundo a ABTA, que apresentou nesta quarta, dia 1º, o Mídia Fatos 2012, caderno anual com dados do setor de TV por assinatura voltado ao mercado publicitário.
O presidente da associação, Alexandre Annenberg, destaca o crescimento da classe C na base de assinantes como um dos grandes impulsionadores do mercado. A TV por assinatura, que cresceu 30% em número de assinantes no ano passado, chega hoje a 18% dos domicílios de classe C, 50% a mais que no ano anterior, e esta faixa de renda representa 30% da base total de assinantes.
Segundo a publicação, o tempo médio de audiência diária da TV por assinatura é de 2h28 diárias, e no primeiro semestre do ano passado foram veiculadas 1,2 milhão de inserções publicitárias.
A penetração da TV por assinatura no país é de 26% dos domicílios, mas em praças como Florianópolis o número chega a 37%. Outras capitais com penetração acima da média nacional são Rio de janeiro (35%), Campinas (30%), Belo Horizonte e São Paulo (30%).
Segundo a ABTA, o crescimento da classe C na base de assinantes vem trazendo novos perfis de anunciantes, como as redes de varejo, antes focadas quase que exclusivamente na TV aberta. Os setores que mais anunciam na TV por assinatura são o de automóveis, telecomunicações e financeiro. Outro segmento que vem crescendo é o de produtos de beleza.
No primeiro semestre de 2011 os dez maiores anunciantes da TV paga eram, na ordem, Unilever, Fiat, Peugeot Citroën, Ambev, HSBC, Claro, Oi, Ipiranga, Ford e Itaú.

Fonte: Tela Viva. 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

UOL e Discovery ampliam parceria de conteúdo

O UOL e a Discovery Networks  reforçaram uma parceria de conteúdo. Todos os sites oficiais em português do Discovery Channel (www.discoverybrasil.com), Discovery Kids (www.discoverykidsbrasil.com), Liv (www.livtv.com.br) e Discovery Home & Health (www.discoverymulher.com) podem ser vistos com exclusividade no portal. Para a Discovery, o acordo significa aumento de fluxo em seus sites.
A parceria começou em 2008, quando a Discovery passou a distribuir seus vídeos na TV UOL. Nesta nova fase da parceria, também estão previstas ações como bate-papo com apresentadores dos programas da Discovery Networks e destaque no UOL para vídeos especiais preparados pelos canais.
Da Redação.


Fonte: Tela Viva.

Banco do Brasil fica na mira dos brasileiros do Anonymus

O site do Banco do Brasil foi o alvo escolhido para os ataques hackers do Anonymus nesta quarta-feira,01/02. O grupo diz, no Twitter, ter conseguido atingir a página do banco com sucesso. O portal teria ficado fora do ar por volta das 11 horas. Em nota oficial, o banco afirma ter registrado picos no volume de acessos ao site, o que, segundo o BB, causou lentidão no sistema em algumas regiões do país.

A instituição diz, no entanto, que a página permaneceu disponível durante todo o período e que não houve comprometimento na segurança dos dados de clientes. A indisponibilidade da página do Banco do Brasil nesta quarta-feira segue uma série de problemas enfrentados por sites de bancos nesta semana. O Anonymous afirma ter causado as falhas técnicas em todos os casos.

Ontem, o site do Bradesco ficou instável durante um período da manhã e na segunda-feira, a página do Itaú chegou a ficar indisponível por alguns minutos. A assessoria de imprensa do Itaú confirmou que houve indisponibilidade, mas não informou os motivos do problema. Já o Bradesco informou que o site recebeu um volume de acessos superior a média e que chegou apresentar intermitência, mas que não chegou a ficar fora do ar.

O grupo Anonymous diz, por meio de suas contas no Twitter, que a ação é um protesto contra a corrupção e será feita ao longo da semana com o intuito de deixar a cada dia um serviço de internet banking fora do ar por pelo menos 12 horas.

Os hackers têm utilizado de uma técnica de ataques de negação distribuída de serviço, o DDOS (um acrônimo em inglês para Distributed Denial of Service), que consiste em bombardear um servidor com pedidos de acesso para um site até que ele atinja o limite de sua capacidade e fique indisponível.

Segundo especialistas em segurança da informação, este tipo de ataque não oferece grandes riscos a segurança de dados armazenados, mas deve ser acompanhado com atenção para evitar que este ataque seja um disfarce para que os hackers tentem outras formas de ataques e invasões ao servidor alvo. Em entrevista a jornais, os hackers asseguram que os ataques não têm o objetivo de roubar dados dos clientes. Intenção é mostrar a fragilidade dos sistemas dos bancos.
Fonte: Agências de notícias

Banco do Brasil fica na mira dos brasileiros do Anonymus

O site do Banco do Brasil foi o alvo escolhido para os ataques hackers do Anonymus nesta quarta-feira,01/02. O grupo diz, no Twitter, ter conseguido atingir a página do banco com sucesso. O portal teria ficado fora do ar por volta das 11 horas. Em nota oficial, o banco afirma ter registrado picos no volume de acessos ao site, o que, segundo o BB, causou lentidão no sistema em algumas regiões do país.

A instituição diz, no entanto, que a página permaneceu disponível durante todo o período e que não houve comprometimento na segurança dos dados de clientes. A indisponibilidade da página do Banco do Brasil nesta quarta-feira segue uma série de problemas enfrentados por sites de bancos nesta semana. O Anonymous afirma ter causado as falhas técnicas em todos os casos.

Ontem, o site do Bradesco ficou instável durante um período da manhã e na segunda-feira, a página do Itaú chegou a ficar indisponível por alguns minutos. A assessoria de imprensa do Itaú confirmou que houve indisponibilidade, mas não informou os motivos do problema. Já o Bradesco informou que o site recebeu um volume de acessos superior a média e que chegou apresentar intermitência, mas que não chegou a ficar fora do ar.

O grupo Anonymous diz, por meio de suas contas no Twitter, que a ação é um protesto contra a corrupção e será feita ao longo da semana com o intuito de deixar a cada dia um serviço de internet banking fora do ar por pelo menos 12 horas.

Os hackers têm utilizado de uma técnica de ataques de negação distribuída de serviço, o DDOS (um acrônimo em inglês para Distributed Denial of Service), que consiste em bombardear um servidor com pedidos de acesso para um site até que ele atinja o limite de sua capacidade e fique indisponível.

Segundo especialistas em segurança da informação, este tipo de ataque não oferece grandes riscos a segurança de dados armazenados, mas deve ser acompanhado com atenção para evitar que este ataque seja um disfarce para que os hackers tentem outras formas de ataques e invasões ao servidor alvo. Em entrevista a jornais, os hackers asseguram que os ataques não têm o objetivo de roubar dados dos clientes. Intenção é mostrar a fragilidade dos sistemas dos bancos.
Fonte: Agências de notícias