Mostrando postagens com marcador Dilma. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dilma. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 31 de maio de 2011

Dilma decreta o fim do PNBL idealizado por Lula

Por Luis Osvaldo Grossmann e Luiz Queiroz

Se tudo correr de acordo com o script político, na próxima quarta-feira, 1º/6, as empresas de telefonia - que realizarão pela primeira vez em Brasília o seu encontro anual - poderão celebrar o aviso a ser dado no mesmo dia de que o Ministério das Comunicações encerrou o Plano Nacional de Banda Larga, pelo menos, nos moldes idealizado e aprovado pelo ex-presidente Lula.

Lula desejava uma Telebrás forte, com uma rede que fosse capaz, se necessário, de prover o acesso à internet banda larga aos mais pobres onde as empresas de telefonia se recusassem a prestar o serviço - e o fim desse PNBL será materializado na substituição do presidente da Telebrás, Rogério Santanna, pelo atual secretário-executivo do Minicom, Cezar Alvarez.

No mesmo dia do evento (1º/6), o Conselho de Administração da Telebrás vai se reunir e a expectativa é de que se concretize a demissão de Santanna. O portador da missão ao Conselho, não por acaso, será Cezar Alvarez - que informará a substuituição determinada pelo ministro Paulo Bernardo.

A mudança no comando do presidente da Telebrás confirma a inflexão do Minicom, o qual vem paulatinamente, nos últimos meses, mudando o discurso, que começou radical na era Lula contra as empresas de telefonia, por um tom de consenso e de um programa cujas empresas são parceiras, já na era Dilma Rousseff.

Além disso enfraquece o PNBL, cuja essência está na criação de uma rede nacional neutra de transporte de dados, fora da alçada e dos preços das concessionárias, como defendia Lula e Rogério Santanna. A troca tem como pano de fundo o novo Plano Geral de Metas de Universalização, o PGMU 3 e o consequente acordo firmado entre Minicom e as teles para oferta de banda larga.

A saída de Alvarez do Minicom apenas confirma o que se sabia nos bastidores políticos do ministro Paulo Bernardo antes de ele assumir a pasta. Na época da montagem do Governo Dilma, se dependesse de Bernardo, Cezar Alvarez não teria sido nomeado secretário-executivo. Mas no meio do caminho, ele foi atropelado pelo presidente Lula, que fez pressão junto à recém-eleita presidenta, Dilma Rousseff,para que mantivesse Alvarez no seu governo e numa função importante no Ministério das Comunicações - com a missão de tocar o PNBL.

Com a saída de Rogério Santanna, o ministro Paulo Bernardo resolve o seu problema de equipe. Faz Alvarez "cair para cima" no jargão político, ao mesmo tempo em que ameniza qualquer eventual insatisfação política que possa vir do PT do Rio Grande do Sul. Ao trocar um gaúcho, que é ligado ao governador Tarso Genro e o ex-Olívio Dutra (Rogério Santanna), espera não ouvir reações negativas do Sul ao prestigiar um outro conterrâneo, que também transita na mesma esfera política.

Da mesmo forma, fica bem com o presidente Lula, pois não degolou seu ex-assessor especial e apadrinhado, nem o deixou desamparado. Afinal, comandar a Telebrás dará mais visibilidade a Alvarez do que tinha enquanto secretário-executivo de Paulo Bernardo, que também gosta de se relacionar com a mídia. Lula não terá como reclamar, do ponto de vista político, das mudanças. Resta saber se ele se "esquecerá" de tudo o que disse sobre o futuro da Telebrás, para não comprometer o governo da presidenta Dilma.

O secretário de Telecomunicações, Nelson Fujimoto, também não ficará no Ministério das Comunicações. Curiosamente, já recebera o 'cartão vermelho' do chefe Paulo Bernardo, antes que se definisse a saída de Santanna e o remanejamento de Cezar Alvarez. Para o seu lugar deverá ser nomeado Maximiliano Martinhão, por indicação direta do conselheiro da Anatel, João Rezende, cuja amizade com Paulo Bernardo vem do Paraná.

Fujimoto é contra o acordo com as teles e o novo PGMU, documento que deixou claro não se sentir confortável para assinar, dadas as frágeis contrapartidas oferecidas pelas concessionárias para acesso à internet e a evidente capitulação do governo, que esvaziou o crescimento da Telebrás.

A mudança se dá em um momento em que a empresa estava praticamente pronta para cumprir os objetivos para o qual foi reativada: Fazer a inclusão digital no país para os menos favorecidos, onde as teles não atuassem em competição com preços populares. Além de prover uma rede de comunicação de dados e voz (IP) para o próprio governo.

Fonte: Convergência Digital

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Dilma manda aumentar velocidade da banda larga

Por: Valdo Cruz e Julio Wiziack

A presidente Dilma Rousseff alterou o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga). Em vez de conexões de até 600 Kbps (kilobits por segundo), ela exige 1 Mbps (megabit por segundo) pelo mesmo preço, R$ 35, informa reportagem de Valdo Cruz e Julio Wiziack para a Folha íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Nos Estados que concederem isenção de ICMS nos pacotes vinculados ao PNBL, o preço será R$ 29,80.

A nova orientação foi dada ao ministro Paulo Bernardo (Comunicações) na semana passada. Segundo a Folha apurou, Dilma exigiu a mudança, afirmando que o plano original está atrasado em relação ao mundo.

Dilma acrescentou que as operadoras terão de se adaptar à sua demanda e investir, em vez de ficar pedindo dinheiro ao governo. Avisadas, as teles já devem começar a negociar o novo PNBL com o governo nesta semana.

Fonte: Folha.com

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

"É hora de acelerar a inclusão digital", afirma presidenta Dilma

Por Mariana Mazza.

A presidenta Dilma Rousseff fez nesta quinta-feira, 10, seu primeiro pronunciamento à Nação em cadeia de rádio e televisão. E o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) marcou presença já neste primeiro discurso, voltado para os compromissos do governo em avançar na educação.

A necessidade de ampliar o acesso à Internet no Brasil foi destacada pela presidenta como um meio de reforçar o conhecimento dos jovens, abrindo novos horizontes para os brasileiros. "É hora de acelerar a inclusão digital, pois a juventude brasileira, precisa incorporar ainda mais rapidamente, os novos modos de pensar, informar e produzir, que hoje se espalham por todo o planeta", afirmou a presidenta.

Ao citar diretamente o PNBL, formulado pela Casa Civil quando Dilma conduzia a pasta, a presidenta deixou claro que a intenção do plano é baratear a oferta de banda larga no país. "Estamos também acelerando a implantação do Plano Nacional de Banda Larga, não só para que todas as escolas públicas tenham acesso à Internet como também para que, no médio e longo prazos, a população possa ter Internet em sua casa ou no seu pequeno negócio a preço compatível com sua renda", declarou Dilma.

Fonte: Tela Viva

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Marco regulatório da mídia não irá incluir a internet e será entregue a Dilma em janeiro

Por Lúcia Berbert

A internet não fará parte da proposta do novo marco regulatório, afirmou Franklin Martins

A definição de um novo marco regulatório para as comunicações eletrônicas foi defendida novamente nesta quinta-feira (16), pelo ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social da PreAsidência, em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnol

Para isso, frisou, é essencial ter organização, ambiente de certeza jurídica, para que todos os parceiros possam encontrar as suas formas de oferta de conteúdos. Para decepção dos senadores, Martins não adiantou qualquer item da proposta. “Nós estamos com uma minuta, mas não é a versão definitiva, a expectativa é de que o anteprojeto seja entregue até 31 de janeiro a presidente eleita Dilma e ela vai decidir o que fazer, se vai dar prosseguimento ou não”, informou. Ele acha que a nova presidente pode inclusive pedir que os novos ministros trabalhem mais no texto proposto. Depois disso, acredita que o anteprojeto passará por ampla consulta pública antes de ser enviada ao Congresso Nacional.

“É um trabalho árduo porque essa área é extremamente complexa, importantíssima, sensível e acho que estamos negociando bem, mas falta ainda avançar bastante”, disse Martins. Ele também defendeu que o marco regulatório chegue ao Congresso Nacional em forma de projeto de lei e não de medida provisória. “Acho que ninguém pensou em usar esse instrumento, também não é assunto para urgência constitucional. As mudanças no marco regulatório precisam de amadurecimento. Acho que foi um erro lá trás, quando o governo Fernando Henrique mudou o marco do petróleo e de telecomunicações”, assinalou.

Martins ressaltou que os debates não podem ser impedidos pelos “fantasmas” e “preconceitos” de cada setor. Ele lembrou que o processo de adaptação à convergência das mídias é inevitável e está se acontecendo no mundo e, se não for regulado, valerá a lei do mercado, com os mais fortes “atropelando” os mais fracos. O ministro descartou incluir a internet nas discussões e confirmou que propostas aprovadas na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) foram aproveitadas, apesar das críticas de senadores ao evento.

A assessora especial do Ministério das Comunicações, Zilda Beatriz de Campos Abreu, disse que, apesar de velho, o Código Brasileiro de Telecomunicações (de 1962) é moderno e ágil e aceita todas as legislações posteriores, como a de licitação. Apesar disso, reconhece que há espaço para aperfeiçoamento.

O procurador-geral da Anatel, Marcelo Bechara, citou diversas divergências entre legislação da radiodifusão e demais legislações que, em sua opinião, precisam ser unificadas. “Precisamos parar de ter medo dessa palavra regulação, que não limita, mas sim preserva a isonomia, a competição e a convivência harmoniosa entre os próprios agentes da comunicação”, disse.

Inclusão da internet

O representante da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Paulo Tonet, pediu para incluir no debate o conteúdo divulgado na internet, que não está sujeito a quaisquer regras. O representante da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Luis Roberto Antonik, também defendeu a inclusão da internet nos debates, mas acha que o maior motivo de preocupação é a permissão de propriedade cruzada no setor. E defendeu que a área de distribuição de conteúdo fique nas mãos de brasileiros.

O representante da Associação Brasileira de Radiodifusão (Abra), Kalleb Adib, apesar de apoiar a renovação do marco regulatório do setor, disse que a convergência de mídia só é possível hoje para quem pode pagar. O diretor-executivo da Telebrasil, Eduardo Levy, disse que o país precisará investir entre R$ 80 bilhões a R$ 100 bilhões nos próximos cinco anos para atingir a meta de universalizar os serviços de comunicações. Ele acredita que as teles poderão ter um papel importante caso sejam criadas as condições para que possam expandir seus negócios.

O professor da Universidade de Brasília, UnB, Murilo Ramos, reconheceu as transformações que a internet tem provocado nos meios de comunicação, mas afirmou que essa discussão não pode ser feita dentro do novo marco regulatório, porque o assunto, segundo ele, não está ainda maduro sob o ponto de vista normativo. “Podemos tratá-la simultaneamente, mas ela não pode ser um obstáculo ao andamento do marco “, disse.

Fonte: Telesíntese

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Minuta do marco regulatório da mídia será entregue a Dilma em janeiro

Por Lúcia Berbert

A definição de um novo marco regulatório para as comunicações eletrônicas foi defendida novamente nesta quinta-feira (16), pelo ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. Segundo ele, a renovação da legislação garantirá que o Brasil ingresse, de fato, na sociedade da informação e do conhecimento.

Para isso, frisou, é essencial ter organização, ambiente de certeza jurídica, para que todos os parceiros possam encontrar as suas formas de oferta de conteúdos. Para decepção dos senadores, Martins não adiantou qualquer item da proposta. “Nós estamos com uma minuta, mas não é a versão definitiva, a expectativa é de que o anteprojeto seja entregue até 31 de janeiro a presidente eleita Dilma e ela vai decidir o que fazer, se vai dar prosseguimento ou não”, informou. Ele acha que a nova presidente pode inclusive pedir que os novos ministros trabalhem mais encima do texto proposto. Depois disso, acredita que o anteprojeto passará por ampla consulta pública antes de ser enviada ao Congresso Nacional.

“É um trabalho árduo porque essa área é extremamente complexa, importantíssima, sensível e acho que estamos negociando bem, mas falta ainda avançar bastante”, disse Martins. Ele também defendeu que o marco regulatório chegue ao Congresso Nacional em forma de projeto de lei e não de medida provisória. “Acho que ninguém pensou em usar esse instrumento, também não é assunto para urgência constitucional. As mudanças no marco regulatório precisam de amadurecimento. Acho que foi um erro lá trás, quando o governo Fernando Henrique mudou o marco do petróleo e de telecomunicações”, assinalou.

Martins ressaltou que os debates não podem ser impedidos pelos “fantasmas” e “preconceitos” de cada setor. Ele lembrou que o processo de adaptação à convergência das mídias é inevitável e está se acontecendo no mundo e se não for regulado, valerá a lei do mercado, com os mais fortes “atropelando” os mais fracos. O ministro descartou incluir a internet nas discussões e confirmou que propostas aprovadas na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) foram aproveitadas, apesar das críticas de senadores ao evento.

A assessora especial do Ministério das Comunicações, Zilda Beatriz de Campos Abreu, disse que, apesar de velho, o Código Brasileiro de Telecomunicações (de 1962) é moderno e ágil e aceita todas as legislações posteriores, como a de licitação. Apesar disso, reconhece que há espaço para aperfeiçoamento.

O procurador-geral da Anatel, Marcelo Bechara, citou diversas divergências entre legislação da radiodifusão que, em sua opinião, precisam ser unificadas. “Precisamos parar de ter medo dessa palavra regulação, que não limita, mas sim preserva a isonomia, a competição e a convivência harmoniosa entre os próprios agentes da comunicação”, disse.

Inclusão da internet

O representante da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Paulo Tonet, pediu para incluir no debate o conteúdo divulgado na internet, que não está sujeito a quaisquer regras. O representante da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Luis Roberto Antonik, também defendeu a inclusão da internet nos debates, mas acha que o maior motivo de preocupação é a permissão de propriedade cruzada no setor. E defendeu que a área de distribuição de conteúdo fique nas mãos de brasileiros.

O representante da Associação Brasileira de Radiodifusão (Abra), Kalleb Adib, apesar de apoiar a renovação do marco regulatório do setor, disse que a convergência de mídia só é possível hoje para quem pode pagar. O diretor-executivo da Telebrasil, Eduardo Levy, disse que o país precisará investir entre R$ 80 bilhões a R$ 100 bilhões nos próximos cinco anos para atingir a meta de universalizar os serviços de comunicações. Ele acredita que as teles poderão ter um papel importante caso sejam criadas as condições para que possam expandir seus negócios.

O professor da Universidade de Brasília, UnB, Murilo Ramos, reconheceu as transformações que a internet tem provocado nos meios de comunicação, mas afirmou que essa discussão não pode ser feita dentro do novo marco regulatório, porque o assunto, segundo ele, não está ainda maduro sob o ponto de vista normativo. “Podemos tratá-la simultaneamente, mas ela não pode ser um obstáculo ao andamento do marco “, disse.

Fonte: Telesíntese

Perfil de Dilma foi notícia mais lida do ano em site de jornal britânico

Redação Terra

Um perfil de Dilma Rousseff publicado antes do primeiro turno das eleições presidenciais brasileiras foi a notícia mais lida do ano no site do jornal britânico The Independent, segundo uma lista publicada nesta quinta-feira pelo próprio site.

A reportagem, publicada no dia 26 de setembro, previa a eleição de Dilma já no primeiro turno, uma semana depois, e dizia que ela se transformaria com isso na "mulher mais poderosa do mundo".

"A mulher mais poderosa do mundo vai começar a despontar no próximo fim de semana", iniciava o texto, intitulado "Ex-guerrilheira Dilma Rousseff pronta para ser a mulher mais poderosa do mundo".

Apesar do favoritismo indicado pelas pesquisas de opinião uma semana antes da eleição, Dilma acabou não tendo votos suficientes para vencer a disputa no primeiro turno e foi obrigada a disputar o segundo turno com o ex-governador de São Paulo José Serra.

"Forte e poderosa"
A reportagem do Independent, porém, dava sua vitória já no dia 3 de outubro como quase certa. "Forte e poderosa aos 63 anos, esta ex-líder da resistência a uma ditadura militar apoiada pelo Ocidente (que a torturou) está se preparando para tomar seu lugar como presidente do Brasil", dizia o texto.

"Como chefe de Estado, a presidente Dilma Rousseff deixaria para trás Angela Merkel, a chanceler (premiê) da Alemanha, e Hillary Clinton, a secretária de Estado dos Estados Unidos: seu enorme país de 200 milhões de habitantes está se esbaldando em sua nova riqueza petrolífera. A taxa de crescimento do Brasil, que rivaliza com a da China, é uma que a Europa e Washington podem apenas invejar", afirmava a reportagem.

No início de novembro, já depois do segundo turno vencido por Dilma, a presidente eleita foi classificada pela revista americana Forbes como a 16ª pessoa mais poderosa do mundo.

A lista da Forbes traz duas mulheres à frente de Dilma - Merkel, na 6ª posição, e a líder do partido majoritário indiano, Sonia Gandhi, na 9ª. Hillary Clinton era listada como a 20ª pessoa mais poderosa do mundo.

A relação das notícias mais lidas no ano no site do Independent coloca o perfil da futura presidente do Brasil à frente de notícias como a publicação da autobiografia do escritor Mark Twain um século após sua morte (2ª mais lida) e sobre uma pesquisa que poderia levar à cura do resfriado comum (3ª).

Fonte: Terra

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Lula diz que Dilma deve modernizar regulação da mídia

Readação Telesíntese

Em entrevista a rádios comunitárias, Presidente prevê que o Ministério das Comunicações, fortalecido, comandará debates.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a regulação da mídia deve acontecer no governo da presidente eleita Dilma Rousseff “porque a legislação, de 1962, está muito atrasada’. Em entrevista a oito rádios comunitárias nesta quinta-feira (2), o presidente disse que o Ministério das Comunicações será fortalecido para cumprir a missão de conduzir as discussões do marco regulatório.

“Pode ficar certo que Dilma sabe o que tem de fazer para o Ministério das Comunicações ter um papel mais importante do que o que teve no meu governo, exatamente por causa do marco regulatório”, afirmou, ao destacar que ela é favorável à nova regulação da comunicação no Brasil. “Dilma não veio de onde eu vim, mas ela vai para onde eu vou. É uma mulher de cabeça boa, arejada, que vai fazer coisas extraordinárias”, disse.

O presidente Lula reafirmou que a discussão sobre o novo marco regulatório dos meios de comunicação não é uma forma de impor censura à imprensa. Ele disse que, muitas vezes, os meios de comunicação confundem críticas com cerceamento.
“Há uma briga histórica. Os meios de comunicação confundiram isso, como se fosse um cerceamento da liberdade de imprensa. A coisa mais pobre que eu acho é alguém achar que não pode receber críticas, que é intocável”, disse ao acrescentar que nunca pediu para a imprensa “falar bem” dele. “Só quero que falem a verdade, aquilo que aconteceu”, completou.

A proposta de revisão do marco regulatório das comunicações digitais está sendo elaborada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República. A expectativa é de que ela seja entregue à presidente eleita ainda este ano. Segundo Lula, essa deverá ser a prioridade do novo Ministério de Comunicações de sua sucessora.

Fonte: Telesíntese

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) afirmou que as propostas para a criação de um projeto para regular a mídia deverão ser discutidas antes de ser

Redação Portal IMPRENSA

A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) afirmou que as propostas para a criação de um projeto para regular a mídia deverão ser discutidas antes de serem acatadas. Na semana em que Brasília sediou o Seminário Internacional Comunicações Eletrônicas e Convergência das Mídias, Dilma declarou: "O que acredito é que, como em qualquer processo, tem de haver uma grande negociação. Deixa aparecer o projeto para eu avaliá-lo", disse.

Na última terça (09), o ministro da Secretaria da Comunicação Social, Franklin Martins, havia dito que a regulamentação do setor de mídias brasileiro acontecerá mesmo sem consenso sobre o tema: "Nenhum grupo tem o poder de interditar a discussão. A discussão está na mesa. Pode ser num clima de enfrentamento ou de entendimento".

"Não tem lei, não tem projeto ainda. Nada me foi entregue", disse a petista. Martins pretende entregar até o final deste ano um anteprojeto de regulação do setor à presidente eleita para que a discussão sobre o tema seja prioridade em sua agenda. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, os coordenadores do governo de transição, os deputados Antonio Palocci e José Eduardo Cardozo, do PT, e o presidente do partido, José Eduardo Dutra, receberão Dilma no próximo sábado (13) para falar sobre sua gestão após a posse e sobre a formação de seus ministérios.

Na última quarta (10), durante o evento MediaOn, o coordenador da campanha on-line da presidente eleita, Marcelo Branco, declarou que o conteúdo publicado na Internet não poderia receber o mesmo tratamento que "veículos de comunicação de massa", pelo fato de ser "território livre, de expressão individual". O coordenador chegou a comparar a incerteza da garantia de proteção de conteúdos à quebra de garantias individuais ocorrida com o Ato Institucional Nº 5 (AI-5), durante a ditadura militar.

Fonte: Portal IMPRENSA

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

"Eu repudio monitoramento de conteúdo editorial", diz Dilma Rousseff

Redação Portal IMPRENSA

A presidenciável Dilma Rousseff (PT) afirmou que é contra qualquer controle de conteúdos veiculados por meios de comunicação. "Eu não concordo com isso. Eu repudio monitoramento de conteúdo editorial. Eu acho que isso não se pode criar no Brasil". A declaração foi feita na última quinta-feira (28), após ter sido questionada sobre projetos de criação de conselhos estaduais para fiscalização da mídia.

Segundo o jornal O Globo, Dilma afirmou que, apesar de o país "ser uma democracia recente", aprendeu a valorizar a democracia: "Eu, em especial, sei o valor da liberdade de expressão, da de opinião e da liberdade de imprensa. Sei que um país que abre mão disso perde a sua capacidade política e perde, inclusive, uma das coisas fundamentais, que é a esperança dos seus jovens", disse.

Na última semana, a Assembleia Legislativa do Ceará aprovou a criação de um Conselho de Comunicação Social (Cecs), para a fiscalização e monitoramento dos veículos de comunicação locais, além de poder efetuar denúncias de desvio de conduta ética das empresas ao Ministério Público.

A criação desses conselhos foi recomendada durante a Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em dezembro de 2009 por iniciativa do governo federal. Outros Estados brasileiros, como Bahia, Piauí e Alagoas possuem projetos semelhantes ao cearense.

As propostas foram criticadas por entidades, como a Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Jornais (ANJ), a Associação Alagoana de Emissoras de Rádio e Televisão (Alert), e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, declarou que o projeto é inconstitucional: "Não podemos tolerar iniciativas que, ainda que de forma disfarçada, tenham como objetivo restringir a liberdade de imprensa. A OAB vai ter um papel crítico e ativo no sentido de ajuizar ações diretas de inconstitucionalidade contra a criação desses conselhos", informou Cavalcante.

Para Dilma, cabe ao telespectador agir como fiscalizador dos meios de comunicação: "O único controle da mídia que eu proponho é o controle remoto na mão do telespectador, que muda de canal quando se interessar", disse a petista.

Fonte: Portal IMPRENSA

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Diferença de Dilma sobre Serra sobe para 10 pontos porcentuais, aponta CNT/Sensus

Por Carol Pires

A vantagem da candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, sobre o adversário do PSDB, José Serra, passou de 2 para 10 pontos percentuais na pesquisa Sensus divulgada nesta quinta-feira, 5, pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

Dilma aparece, nesta pesquisa, com 41,6% das intenções de voto contra 31,6% do candidato tucano. Marina Silva, do PV, tem 8,5%. A pesquisa foi feita entre os dias 31 de julho a 2 de agosto com 2 mil pessoas de todo o país. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos.

Zé Maria, do PSTU, tem 1,9% das intenções de voto. Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, 1,7%. José Maria Eymael (PSDC) aparece com 0,5%, Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB) e Rui Costa Pimenta (PCO) aparecem com 0,1% cada. Brancos e nulos somam 3,4% e 10,9% não souberam responder.

Na última pesquisa CNT/Sensus, divulgada há três meses, Dilma tinha 35,7%, José Serra 33,2%, e Marina Silva 7,3%. O resultado foi considerado empate técnico entre os candidatos do PT e do PSDB.

Segundo turno

A CNT também apurou um cenário em que Dilma e Serra disputariam o segundo turno. Neste caso, a petista venceria com 48,3%, contra 36,6% do tucano. Brancos e nulos seriam 5,7% e 9,6% não souberam responder. Na última pesquisa, em maio, Dilma tinha 41,8% e Serra 40,5%. Em janeiro, o candidato do PSDB ainda aparecia como vencedor do segundo turno com 44% contra 37,1% de Dilma.

Caso Marina Silva disputasse o segundo tuno com Dilma, a vitória da petista seria ainda maior: 55,7% contra 23,3%. 9,4% votariam em branco ou nulo e 11,7% não souberam responder. Em maio o placar tinha ficado em 51,7% contra 21,3%.

Na última lista, Marina Silva disputaria o segundo turno com José Serra. Neste caso, sairia eleito o candidato do PSDB com 50% contra 27,8% da candidata verde. Nesse cenário, brancos e nulos somam 9,9% e indecisos, 12,4%. Em maio este cenário era: 50,3% x 24,3%.

Espontânea

Na pesquisa espontânea - quando o entrevistado responde em quem pretende votar para presidente sem ter os nomes dos candidatos disponíveis – a maioria, 30,4%, respondeu que votará em Dilma Rousseff. José Serra foi lembrado por 20,2% dos entrevistados e Marina Silva por 5%. O presidente Lula, que não pode disputar um terceiro mandato, também foi citado por 5%.

Rejeição

A candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, tem 63,4% na lista da pesquisa CNT/Sensus que aponta o limite de voto dos candidatos. Nesta opção, Dilma foi apontada como única candidata em quem o entrevistado votaria por 34,6% e como candidata que "poderia votar" por 28,8%. A taxa de rejeição dela é de 25,3%. Em maio, Dilma tinha 60% de teto de voto e 26,1% de rejeição.

A maior taxa de rejeição é de José Serra: 30,8%. Em maio era de 29,5%. Em contrapartida o limite de votos dele, entre os que o tem como único candidato ou possível candidato, é de 58,1%, contra 61,5% apurados em maio. Marina Silva tem teto de votos de 51,6% e taxa de rejeição de 29,7%. Em maio esses índices eram de 43,6% e 34,4%.

Apesar de Dilma Rousseff ser apontada como candidata de 41,6% dos entrevistados da pesquisa CNT/Sensus, é maior o número de eleitores que acreditam na vitória dela: 47,1%. José Serra, apontado como candidato de 31,6%, é citado como provável vitorioso das eleições por 30,3%. Marina Silva deve ser eleita para 2,2% dos entrevistados. Ela é indicada como candidata por 8,5%.

Fonte: Estadão