sexta-feira, 30 de março de 2012

Google Drive pode ser lançado em abril

Há rumores de que o Google Drive será lançado na primeira semana de abril. A informação é de Om Malik, do GigaOm. Neste segmento, o Dropbox fica na liderança e oferece 2 Gb sem necessidade de pagamento pelo serviço.

De acordo com o site, o Google vai disponibilizar 1 Gb de armazenamento gratuito e, caso o usuário queira mais espaço, deverá pagar por isso. Além disso, será lançado para usuários do Google Apps e terá também domínios específicos. A interface se parecerá com a do Google Docs.

Com informações do Gizmodo

Redação Adnews

Fonte: Convergência Digital. 

Globo emite US$ 200 milhões em notas seniores

Nesta quinta, 29, a Globo Comunicações e Participações anunciou a emissão de notas seniores no exterior no valor de US$ 200 milhões com vencimento em 2022. A empresa repassará à Pontis II Ltd, sediada nas Ilhas Cayman, as opções de compra para todos US$ 200 milhões em notas com vencimento em 2022, no dia 4 de Abril de 2012. Ao mesmo tempo, a Pontis II Ltd emitirá notas seniores permutáveis com garantia que serão obrigatoriamente trocadas pelas novas notas seniores sem garantia de ativos reais com vencimento em 2022 emitidas pela Globo.
O objetivo desta gestão de passivos é reduzir os custos da dívida. Segundo a agência de classificação Moody's, isto não afetará os indicadores de alavancagem da empresa, uma vez que a nova emissão proposta refinanciará integralmente as notas com vencimento em 2022 existentes. As novas notas terão uma opção de recompra que poderá ser exercida em qualquer data a partir de 4 de maio de 2017, a critério da Globo.
A Moody's atribuiu rating Baa2à emissão proposta pela Globo, sustentado pela "posição de liderança no mercado brasileiro de TV aberta, com 46% de participação na audiência média nacional e 52% durante o horário nobre em 2011" e pelo reconhecimento do "conteúdo de alta qualidade da Globo, com 82% de sua programação do horário nobre produzida em seus próprios estúdios". No entanto, agência aponta alguns fatores que limitam o rating da Globo, como "sua concentração de receitas no cíclico mercado brasileiro de publicidade na TV com um grau de exposição a moedas estrangeiras", além da "elevada base de custos fixos da empresa - resultante de sua estratégia de programação de alta qualidade -, e concorrência acirrada que pressiona suas margens". Por fim, a Moody's aponta a ausência de um comitê de auditoria e política de dividendos estabelecida.
Investidores
Segundo nota da Bloomberg, a Globo contratou os bancos HSBC e Itaú Unibanco para organizar encontros com investidores na próxima semana. Os encontros seriam em Londres, Nova York e Boston.

Fonte: Tela Viva. 

quinta-feira, 29 de março de 2012

Câmara instala comissão do Marco Civil da Internet

Apresentado em agosto do ano passado, o projeto do Marco Civil da Internet começou a tramitar de fato nesta quarta-feira, 28/3, com a instalação da comissão especial da Câmara que vai analisá-lo antes da votação em plenário. Apesar da disposição do relator, que arriscou-se a prometer um texto ainda neste semestre, o ano eleitoral não sugere uma aprovação rápida. 

A probabilidade de um relatório até junho enfrenta ainda a dificuldade de conciliar o prazo às, pelo menos, sete audiências públicas que os deputados da comissão querem realizar – na capital, em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraíba. 

Há, ainda, outros interesses. Existem requerimentos para apensar ao Marco Civil outros projetos relacionados à Internet que tramitam na Câmara. “Pelo impacto que isso teria na tramitação, entendo que seria melhor não juntarmos os projetos”, disse o relator, deputado Alessandro Molon (PT-RJ). 

Além disso, também já existe um movimento – especialmente de entidades ligadas à produção de conteúdo – para que sejam analisados juntamente com o Marco Civil projetos relativos à proteção de direitos autorais, algo que o relator igualmente considera inviável. 

Interesses à parte, Molon sustentou que “a Internet é o território da liberdade e assim deve continuar sendo”. Nesse sentido, listou como principais dispositivos do projeto a liberdade de expressão, a neutralidade de rede e a inviolabilidade do sigilo – salvo por determinação judicial. 

Adicionalmente às reuniões, a comissão pediu que seja aberta uma consulta pública através do portal e-democracia, da Câmara, para que a sociedade possa apresentar contribuições ao longo das discussões. O próprio projeto tem origem um uma criação coletiva – a consulta feita pelo Ministério da Justiça teve mais de 80 mil sugestões. 

A comissão especial será presidida pelo deputado João Arruda (PMDB-PR), tendo como vices Manoel Jr (PMDB-PB), Manoela D’Ávila (PCdoB-RS) e Luiza Erundina (PSB-SP).

Fonte: Convergência Digital. 

Anatel publica Regulamento do SeAC

A Anatel publicou nesta quarta, 28, em Diário Oficial, a versão final do Regulamento do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), que passa a regular a partir de agora o mercado de TV por assinatura. Com o regulamento publicado, já não há mais impeditivos ao cumprimento das obrigações previstas aos distribuidores de SeAC previstos na Lei 12.485/2011. Vale lembrar que a Anatel ainda editará uma série de regulamentos sobre pontos específicos do SeAC, incluindo um regulamento técnico.
As novas regras, contudo, não contemplam as atividades de empacotamento (que pode ser exercida pelo operador de SeAC), produção e programação. Estas atividades dependem de regulamentação da Ancine, prevista para abril ou maio. Uma novidade importante do regulamento da Anatel é que ele está remetendo para a Ancine a regulamentação de como os canais universitários se coordenarão para ocupar o canal obrigatório previsto em lei. Isso é especialmente importante no caso de operadoras que utilizam o satélite como tecnologia de distribuição.
A íntegra do regulamento está disponível no site TELETIME.
Samuel Possebon.

Fonte: Tela Viva.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Minicom prepara novas outorgas de TV e conclui novo regulamento em abril

O Ministério das Comunicações colocou entre suas prioridades para o setor de radiodifusão para este ano a edição de um novo Plano Nacional de Outorgas de TVs e rádios comerciais, além da revisão do Regulamento de Radiodifusão (Decreto 52.795/1963). A revisão da regulamentação já havia sido anunciada pela Presidenta Dilma Rousseff na mensagem anual ao Congresso, mas ao que tudo indica está mais adiantada do que parece. Deve ficar pronta, pelo menos no nível técnico, ainda em abril.
Em relação às outorgas, o diretor do departamento de outorgas e serviços da Secretaria de Comunicação  Eletrônica, Dermeval da Silva Jr., explica que no último ano esse processo ficou parado em função do ajuste nas normas internas, e também para processar a fila de processos existentes. "A ideia agora é atender a demanda por novas outorgas de TV entre 2012 e 2013. As de FM devem levar um pouco mais de tempo", diz ele. Ele explica que o Minicom está se baseando em estudos de atratividade econômica estabelecidos em conjunto com o Tribunal de Contas da União em 2011. "Esses estudos nos deram os parâmetros de preço mínimo a ser cobrado. Mas temos que lembrar que radiodifusão não é só atratividade econômica. Em alguns casos, mesmo que não haja atratividade, vamos propor a abertura de outorgas", disse Dermeval Jr. Antes da publicação dos editais, haverá uma consulta pública sobre as localidades. Segundo ele, a intenção inicial é atender à demanda reprimida.
Novo regulamento
Sobre a nova regulamentação, Dermeval da Silva Jr. explica que a ideia é consolidar a regulamentação existente e também fazer algumas alterações que não estejam amaradas no marco legal. Ele explica que o novo Regulamento de Radiodifusão não deve esperar o debate sobre o novo marco das comunicações, que também é um item que ainda está na pauta de 2012. "Entendemos que o regulamento está muito defasado, é de 1963, e precisa de ajustes, e que isso não precisa necessariamente esperar o novo marco", explica. Haverá, contudo, algumas questões que não poderão ser mexidas por força de lei. O debate sobre este regulamento já está em curso na Anatel e assim que a proposta for finalizada, ainda em abril, será levada à Casa Civil para ser discutida com o governo.
Dermeval Jr. participou nesta segunda, 26, em Brasília, de seminário realizado pela Abert para discutir as novas regras de radiodifusão com o Minicom e os procedimentos fiscalizatórios com a Anatel. A Abert pretende levar este seminário a outras cidades brasileiras.
Samuel Possebon.

Fonte: Tela Viva. 

No Amazonas, telefonia avança pouco e deputados ameaçam com CPI

Apesar das promessas das operadoras, foi pequeno o avanço na qualidade dos serviços no Amazonas – como sustentaram parlamentares do estado durante audiência pública, na terça-feira, 27/3. Ao ponto de, durante a reunião com empresas e Anatel, surgir uma ameaça de CPI da telefonia. 

“A Assembleia não vai ficar muito tempo nesse blá, blá, blá. E se preciso for o Poder Legislativo dispõe de mecanismos para criar constrangimentos para chamar a atenção sobre o assunto, para que alguém nos escute. Espero que não tenhamos que chegar ao limite de uma CPI”, afirmou o presidente da comissão de Serviços Públicos da Assembleia Legislativa, Marco Antonio Chico Preto (PSD).

A reunião buscou medir as melhorias desde a primeira audiência, em outubro do ano passado, na qual as empresas se comprometeram com um Plano de Revitalização. Mas problemas continuam e os avanços, na opinião do parlamentar, foi “medíocre”. Por exemplo, de 2026 orelhões que deveriam funcionar em 10 municípios do Amazonas, apenas 360 – 18% - estão operacionais. Eram 145 na época da primeira reunião. 

As operadoras Oi, Embratel/Claro, Vivo e TIM reiteraram promessas de investimentos, mas os parlamentares insistiram nas demandas. A Oi, por exemplo, segue sem cumprir a meta de conectar as escolas públicas urbanas – das 1,2 mil do Amazonas, apenas 561 foram atendidas, praticamente todas elas (539) na capital Manaus. 

Pelo menos outras duas audiências públicas serão realizadas até novembro deste ano, como forma de acompanhamento dos serviços e investimentos das operadoras. Caso as melhorias na qualidade não sejam perceptíveis, o presidente da comissão defende a criação de uma comissão de inquérito. “O inquérito é nosso instrumento legal para investigar. A Anatel pode fiscalizar, a Justiça multar e a Assembleia fazer um inquérito”, insistiu Chico Preto.

Fonte: Convergência Digital. 

terça-feira, 27 de março de 2012

"Pânico na Band" estreia com todas as cotas vendidas

A Band apresentou nesta terça, 27, o formato do novo programa "Pânico na Band", que estreia na grade da emissora no próximo doming, dia 1º de abril. Segundo a emissora, o programa estreia com todas as cotas vendidas, inclusive as cotas de merchandising.
Já a  trupe do programa comemora o novo contrato, de três anos, após a realização de 400 episódios na antiga casa, a RedeTV. Segundo o diretor Alan Rapp, o orçamento para a produção de cada episódio é o dobro do que tinham disponível na antiga emissora, sem mencionar os valores.

Fonte: Tela Viva.

PT reage à consulta do INPI sobre patente de software

Temeroso sobre o impacto no setor, o Partido dos Trabalhadores quer que o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) suspenda a consulta pública sobre patenteamento de softwares, aberta na semana passada. Primeiro, defende o partido, o país precisa discutir amplamente a conveniência de se adotar esse tipo de regras. 

Em nota do Setorial de TI, o PT sustenta que “não se pode discutir as diretrizes de exame de patentes de software, sem que, antes, seja feita uma ampla consulta pública sobre os riscos e oportunidades de tal patenteamento, bem como de estudos independentes sobre os eventuais impactos positivos e negativos que as patentes de invenções implementadas por programa de computador podem ter sobre o Brasil”.

O partido argumenta, que “muitas patentes concedidas pelo INPI o foram com base em pedidos que, de forma a contornar o impedimento legal relativo a programas de computador em si, caracterizaram os programas de computador como processos ou métodos industriais”. “Na prática, patentes de software têm sido concedidas, em clara afronta à legislação e ao interesse nacional.”

Assim, o PT entende que o impacto de patentes de software no Brasil seria extremamente prejudicial para a indústria nacional ainda incipiente. “A permissão da patente de software no Brasil lança as empresas nacionais desenvolvedoras na insegurança jurídica, pois cada linha de código programada no país passa a ficar sujeita a questionamentos sobre sua origem e propriedade.”

“Mais grave é que as patentes de software bloqueiam a competitividade e a inovação no setor de tecnologia da informação, já que para fazer programas concorrentes, empresas diferentes trabalham para resolver os mesmos problemas e, frequentemente, obtêm soluções semelhantes ou iguais.”

A consulta pública do INPI, aberta em 16/3, discute as hipóteses em que um software poderá ser patenteado – levando-se em conta que, como citou o PT, legislação proíbe a concessão de patente ao programa em si. O Instituto receberá contribuições por 60 dias. 

Fonte: Convergência Digital.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Aplicativos: Sem lei no Brasil, termo de uso é a única proteção do usuário

Para o advogado e presidente do Conselho de Tecnologia da Informação da Fecomércio/São Paulo, Renato Opice Blum, falta clareza para a garantia dos direitos dos usuários de aplicativos móveis. Segundo Opice Blum, hoje, quem determina as regras do jogo é o desenvolvedor do aplicativo. E o especialista lembra: Não há aplicativo gratuito sem interesse em retorno financeiro.

"Não há jurisprudência que proteja os dados pessoais no caso dos aplicativos móveis", observou Renato Opice Blum, que no último dia 21, participou do debate Aplicativos X Privacidade, na Fecomércio/SP. E, hoje, o Termo de Uso - com suas longas páginas, a maioria tem mais de 40 - é a única proteção para o usuário. "Teria sido melhor se antes da explosão do consumo de aplicativos móveis, se tivesse uma regra transparente, mas infelizmente não temos", afirma Opice Blum.

"Hoje quem determina o norte das ações é o desenvolvedor de conteúdo. E temos que lembrar que apesar do aplicativo ser gratuito, há, sim, uma questão de remuneração para o desenvolvedor e há regras de uso. Só que, hoje, faltam modelos claros para definir as responsabilidades", acrescenta o advogado, especializado em Direito Eletrônico. Opice Blum.

Ele observa ainda que, hoje, as pessoas baixam aplicativos sem saber quais dados são coletados e para que serão usados. "Esse é um problema a ser enfrentado", adverte. Assista a palestra de Renato Opice Blum sobre privacidade de dados em aplicativos móveis.

Fonte: Convergência Digital. 

Record e BusTV ampliam parceria

A BusTV e a TV Record ampliaram sua parceria, pela qual a rede de TV out of home em transportes coletivos passa a exibir atrações da emissora de televisão aberta em toda a sua frota no País. A Rede BusTV impacta 1,2 milhão pessoas por dia em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Brasília, Fortaleza e São Luís, além de Sorocaba (SP). A grade da BusTV passa a contar com 20 minutos da programação da Record diariamente.
A parceria iniciou em novembro de 2010, quando a BusTV passou a exibir a programação da Record no Rio de Janeiro, em operação teste. Desde julho do ano passado os coletivos de Brasília também passaram a exibir a programação da emissora.
Além do conteúdo da Record, BusTV também leva uma programação própria, gerada em sua rede.

Fonte: Tela Viva. 

sexta-feira, 23 de março de 2012

Fifa lança canal no YouTube

A Fifa estreou nesta quinta, 22, seu canal de vídeo no YouTube. O canal traz cenas das competições mais recentes da entidade, incluindo a Copa de 2010 e a Copa Feminina de 2011, perfis de jogadores e clipes de documentários da Fifa e uma revista mensal "Brasil 2014".
O conteúdo será atualizado e expandido regularmente e será complementado com conteúdo não relacionado aos campeonatos, com notícias sobre recursos de desenvolvimento do futebol, iniciativas de desenvolvimento social e histórias de interesse humano, bem como comunicados de imprensa e transmissão ao vivo da eventos de mídia.

Fonte: Tela Viva. 

Banda larga: Escolha da Price despreza tecnologia nacional, diz CGI

A escolha da parceria inglesa entre a consultoria PriceWaterhouseCoopers e a SamKnows é reveladora da dificuldade brasileira em apostar na competência nacional – e, indiretamente, escoa recursos que poderiam ser investidos na infraestrutura da Internet no país.

Ao menos é como avalia o conselheiro, por notório saber, do Comitê Gestor da Internet, Demi Getshko, também presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, que disputou com os britânicos a seleção promovida pela Anatel e feita pelas operadoras.

Getshko lembrou que a SamKnows, a parceira tecnológica da consultoria eleita como Aferidora da Qualidade da banda larga, nasceu graças a incentivos da agência reguladora de telecomunicações da Inglaterra, o Ofcom, para avaliação das conexões à Internet.

“É evidente que não precisamos de uma solução nacional em todas as áreas. Mas, infelizmente, não fizemos o que a Inglaterra fez em 2007, quando o Ofcom fomentou a empresa”, destacou o “pai” da Internet brasileira durante audiência, na quinta-feira, 22/3, no Senado Federal.

Além da competência na área, Demi Gesthko lembrou que o NIC.br – como, de resto, toda a estrutura de governança da Internet no Brasil – é público, não tem fins lucrativos e todos os recursos (oriundos da venda de endereços .br) são aplicados na rede, como a construção de Pontos de Troca de Tráfego.

“Tudo o que pudermos reverter para a Internet brasileira é positivo, mas perdeu-se a oportunidade”, disse. Pelo serviço de medição da qualidade da banda larga no país nos próximos cinco anos, a parceria Price/SamKnows receberá R$ 99 milhões.

O próprio ministro das Comunicações, Paulo Bernardo – que é membro titular do CGI – já desqualificou os argumentos do NIC.br como choro de perdedor. Pode ser. Mas vale lembrar que tanto os critérios de medição de qualidade, depois incorporados pela Anatel, bem como os primeiros testes em parceria com o Inmetro, foram criados pelo NIC.br.

Testes que continuarão sendo feitos independentemente de oficialmente aceitos pela Anatel – é com base nos resultados da Entidade Aferidora que poderão ser aplicadas sanções às empresas. “Nós vamos continuar medindo o que acharmos importante”, completou Demi Getshko.

Fote: Convergência Digital. 

quinta-feira, 22 de março de 2012

Norma internacional para alertas EWS ainda não está pronta

O sistema de alerta EWS (Emergency Warning System) enviado pelo sinal de TV digital ainda depende de uma rodada de contribuições para que seja normatizado no Fórum Internacional ISDB-T, entidade responsável pela harmonização das distintas implementações do padrão TV digital. A informação é do presidente do Fórum Sistema Brasileiro de TV Digital e ex-presidente do órgão internacional, Roberto Franco. Um texto foi aprovado na última reunião, que aconteceu na semana passada, mas ainda há prazo para o envio de contribuições, até agosto deste ano. "Esperamos publicar a norma na próxima reunião, em maio de 2013", explica.
Mesmo assim, Franco diz que é saudável que hajam experiências baseadas nas normas propostas até o momento. "Já foi feito no Chile e é bom que seja feito no Brasil", diz Roberto Franco. Conforme adiantou este noticiário, a EBC e Secretaria de Defesa Civil/RJ têm planos de testar o sistema.
Segundo o presidente do Fórum SBTVD, será necessário definir algumas regras para o uso do sistema no Brasil. Em primeiro lugar, é preciso ser definido um gestor. "Não cabe à radiodifusão privada a decisão de transmitir um alerta à população", diz. Além disso, é necessário criar uma tabela com os códigos de alerta. No Japão, por exemplo, o código 1 é usado para alertar a população sobre terremotos, o que não faria sentido no caso do Brasil.
Fernando Lauterjung

Fonte:  Tela Viva.

DirectTV escolhe Argentina para produzir conversores DTH

Na sua estratégia de abocanhar a produção de equipamentos voltados para TV na América Latina, a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, foi comunicada, esta semana, pelos diretores da DirecTV que a empresa investirá US$32 milhões no país, sendo que a maior parte será dedicada para a manufatura de 1,7 milhão de conversores DTH. Os produtos vão atender mercado interno e externo.

De acordo com a matéria publicada no NexTV Latam, a DirectTV também vai investir num centro de transmissão de última tecnologia, que será instalado em San Izidro, na grande Buenos Aires. Objetivo é melhorar a oferta do serviço, aumentando a capacidade de gestão e operação. Em comunicado, a DirectTV informa que os 1,7 milhão de conversores que serão produzidos em 2012, 1,1 milhão será repassado para o mercado interno.

Os outros 650mil serão para exportação, num mercado estimado em US$ 70 milhões. A Venezuela é o grande alvo - já que é o segundo maior mecdo da Divisão PanAmericana, que não inclui México e Brasil. Segundo a DirectTv, a Venezuela representa um consumo entre 800 mil a 1 milhão de conversores/ano.

Fonte: Convergência Digital.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Por medo de fraudes, 30% dos pedidos de compras online são rejeitados na América Latina

Um dos maiores entraves para o comércio eletrônico é o medo, por parte dos lojistas, das fraudes nas vendas virtuais. E para evitar prejuízos - e ruídos de comunicação com o consumidor - 30% dos lojistas da América Latina rejeitam pedidos de compras via Internet, percentual 10 vezes maior do que o registrado, por exemplo, nos Estados Unidos, onde esse índice, em 2011, ficou em 2,8%.

Para minimizar o medo das fraudes online, nesta terça-feira, 20/03, a Cielo anunciou uma aliança estratégica com a Cybersource e oferecerá, inclusive para outras bandeiras de meios de pagamentos, uma solução de detecção de fraudes eletrônicas. No Brasil, o índice de fraudes - com perdas efetivas para o lojista, de acordo com a Cielo, está em 0,75% das transações online, revela o vice-presidente executivo de produtos e negócios da Cielo, Eduardo Chedid. Mundialmente a perda do lojista por transação fraudulenta é orçada em US$ 250.

No mundo físico, afirma ainda a Cielo, com a adoção do cartão de crédito com chip pelos bancos brasileiros - uma migração iniciada há 15 anos, o índice de fraudes caiu para 0,04%. "Posso garantir que o Brasil está no estado de arte no mundo dos cartões de crédito", sustenta Eduardo Chedid. O momento, agora, é o de levar essa perfomance para o mundo online e, mais adiante, para o móvel, grande expectativa de mercado para vendas virtuais.

A Cielo, hoje, tem 9 mil clientes ativos/mês para pagamentos online e diz que há muito espaço para crescer no Brasil. No ano passado, a Cielo capturou mais de 80 milhões de transações em lojas virtuais, o que representou cerca de 7% do total de pagamentos intermediados pela empresa, ou o equivalente a 28 bilhões de reais.

No evento realizado na capital paulista, o diretor geral da Cybersource para a América Latina, Guilhermo Rospigliosi, mandou um recado aos interessados em apostar no comércio eletrônico: não há ferramenta capaz de reduzir as fraudes 100%. "As fraudes fazem parte do comércio eletrônico. É do negócio. Mas temos a obrigação de minimiza-las", afirmou.

Segundo ainda o executivo, o comércio eletrônico deverá movimentar US$ 1 trilhão em 2012. Em 2011, a América Latina gerou US$ 35 bilhões, sendo que o Brasil respondeu por 65% - US$ 22,75 milhões. Na parte de fraudes, nos EUA, o prejuízo, no ano passado, foi estimado em US$ 3,4 bilhões, com um tiquete médio de transação fraudulenta em US$ 250.

Em entrevista exclusiva à CDTV, do Convergência Digital, o vice-presidente executivo da Cielo, Eduardo Chedid, fala sobre a evolução do comércio eletrônico no Brasil; da intervenção do governo no pagamento móvel e diz que o país precisa agir para criar leis que punam os cibercriminosos e diz que, em breve, os cartões de débito também farão parte do modelo online de vendas.

Fonte: Convergência Digital. 

TV Digital: Para presidente do Fórum SBTVD, não haverá conflitos na harmonização internacional do Ginga

Para o presidente do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital e ex-presidente do Fórum Internacional do ISDB-T, Roberto Franco, não há um problema negocial com a Argentina sobre as normas internacionais do middleware Ginga. Segundo ele, há sim um desejo do governo argentino de usar a versão sem Java TV em suas aplicações. O governo argentino assumiu uma política de fomento na difusão dos receptores no país e não há a exigência do Ginga-J nos set-top boxes encomendados até agora. No entanto, a indústria local, sobre tudo a radiodifusão privada, prefere a versão completa do middleware.
Franco não espera um embate controverso em torno da norma internacional. Para ele, a norma Ginga-J deve ser a adotada, mas com a possibilidade de uma implementação sem a parte da Oracle. "Na prática, os equipamentos devem sair todos com o Ginga-J. Fica mais simples para a indústria", diz Franco.
Segundo ele, a ausência de uma delegação argentina na reunião do Fórum Internacional, que aconteceu há uma semana, em Quito, no Equador, não afetou os trabalhos, uma vez que a normatização do middleware não estava prevista para o encontro. Foi definida a estrutura do documento que servirá de base para a publicação da norma e um grupo foi escolhido para dar continuidade ao trabalho.
Segundo Franco, o encontro foi de grande relevância, uma vez que foram definidas as normas internacionais de hardware. "Avançamos muito na harmonização em muito pouco tempo", comemora.
A presidência do órgão internacional agora é do Chile e a próxima reunião acontecerá em maior de 2013, em Montevidéu.
Fernando Lauterjung

Fonte: Tela Viva. 

terça-feira, 20 de março de 2012

Marco Civil: Indicações sugerem nova guerra entre velhos rivais

Criada ainda em setembro do ano passado, a Comissão Especial da Câmara que vai analisar o projeto do Marco Civil da Internet ainda aguarda duas indicações – uma do PT, outra do DEM – para ser efetivamente instalada.

Dado o perfil dos nome já definidos, os debates nessa comissão têm tudo para repetir os conflitos vistos em outros projetos, especialmente no PL 84/99, também conhecido como PL Azeredo, que trata de crimes na rede.

Afinal, parlamentares como Paulo Teixeira (PT-SP), Luiza Erundina (PSB-SP) e Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), já indicados, participaram diretamente das negociações que “congelaram” o PL 84/99 – inclusive com a apresentação de uma proposta alternativa.

Por outro lado, o PSBD indicou o próprio Eduardo Azeredo (MG) – que este ano preside a Comissão de Ciência e Tecnologia – Antonio Imbassahy (BA) e Walter Feldman (SP).

Autor do substitutivo que tipifica crimes cometidos com o uso da web, Azeredo passou a ser considerado um adversário de ciberativistas por começar a regulamentação da Internet pelo lado policial.

Imbassahy, que igualmente integra a CCT da Câmara, já declarou apoio à proposta. Mas a postura de “patrulha” da Internet ganhou este a companhia do também tucano Walter Feldman, que apresentou – e em seguida retirou – um projeto anti-pirataria na rede.

O projeto de Feldman, imediatamente batizado de Sopa brasileira – em referencia à proposta do Congresso dos EUA – se tornou notório por prever, a exemplo do projeto americano, o bloqueio de páginas acusadas de veicular conteúdo que supostamente viole direitos autorais e de propriedade.

Bombardeado pelas redes sociais, o projeto foi retirado uma semana após ser apresentado. “Estou convencido de que a apresentação desse projeto foi um equívoco. Reconheço humildemente o erro e agradeço a participação de todos”, justificou o deputado.

A comissão especial sobre o Marco Civil poderia ser instalada automaticamente pelo presidente da Câmara, mas a boa convivência parlamentar prevê que se aguarde as indicações de integrantes dos partidos – ou seja, pelo menos a nomeação de todos os titulares.

Resta, portanto, o preenchimento de mais uma das quatro vagas do PT e de outra das duas vagas do DEM. Por enquanto, a composição da comissão especial será a seguinte:

TITULARES
PT
Alessandro Molon PT/RJ
Paulo Pimenta PT/RS
Paulo Teixeira PT/SP
+ 1 vaga

PMDB
João Arruda PMDB/PR
Manoel Junior PMDB/PB
Marçal Filho PMDB/MS
Rogério Peninha Mendonça PMDB/SC

PSDB
Antonio Imbassahy PSDB/BA
Eduardo Azeredo PSDB/MG
Walter Feldman PSDB/SP

PP
Beto Mansur PP/SP
Sandes Júnior PP/GO

DEM
Eli Correa Filho DEM/SP
+ 1 vaga

PR
Izalci PR/DF
José Rocha PR/BA

PSB
Ariosto Holanda PSB/CE
Luiza Erundina PSB/SP

PDT
Miro Teixeira PDT/RJ

Bloco PV, PPS
Sandro Alex PPS/PR

PTB
Alex Canziani PTB/PR

PSC
Andre Moura PSC/SE

PCdoB
Manuela D'ávila PCdoB/RS

PRB
Cleber Verde PRB/MA


PSOL
Jean Wyllys PSOL/Rj


Fonte: convergência Digital.

TIM supera 150 mil assinantes de banda larga móvel pré-paga

A TIM segue colecionando bons resultados de suas ofertas de serviços ilimitados: a última novidade é que a operadora superou a marca de 150 mil assinantes de seu serviço de banda larga móvel pré-paga, apenas dois meses após seu lançamento. O "Infinity Web Modem", como foi batizado, é um serviço atrelado a um SIMcard pré-pago feito para ser usado em minimodems 3G e tablets. Ao preço de R$ 1,99 por dia, o usuário tem direito a navegar na web a uma velocidade de 1 Mbps. Depois de 80 MB de consumo, a velocidade cai para 50 kbps, voltando ao normal no dia seguinte.
O "Infinity Web Modem" é como se fosse a extensão para computadores, laptops e tablets do "Infinity Web", versão criada há um ano e meio para celulares, que cobra R$ 0,50 por dia pelo acesso ilimitado à web para usuários pré-pagos. Na divulgação do balanço do quarto trimestre, a companhia divulgou que havia alcançado 2,7 milhões de usuários do plano "Infinity Web".
O mais novo serviço ilimitado criado pela TIM foi o de roaming internacional de voz e dados, anunciado na semana passada.
Tela Viva Móvel
O novo diretor de Internet da TIM, Fabio Cristilli, está confirmado como palestrante na 11ª ediçã do Tela Viva Móvel, no painel "A mobilidade em nuvem", que acontecerá no dia 16 de maio, entre 16h e 17h30, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Para maiores informações, acesse o site do evento.
Fernando Paiva

Fonte: Tela Viva. 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Grupo Bandeirantes aumentará sua presença em mídias digitais

A Bandeirantes prepara uma presença ainda mais forte de seus veículos nas plataformas digitais, com destaque para as TVs conectadas. Segundo Edson Kikuchi, diretor de projetos digitais da Bandeirantes, até junho a maior parte dos veículos do grupo deve entrar nas smart TVs. “O investimento publicitário está em alta e há uma multiplicação dos meios. O grupo de comunicação precisa diversificar para atender os diferentes públicos”, diz.
Atualmente, a Band conta com sua programação ao vivo e sob demanda em algumas das principais plataformas de TVs conectadas. O executivo, que participou do Congresso TV 2.0 nesta sexta, 16, afirmou a este noticiário que os lançamentos já contarão com modelos de negócios definidos. Alguns produtos contarão com publicidade. Para o canal Sex Privê, de conteúdo erótico, será criado um aplicativo baseado no modelo de assinatura. “O conteúdo estará nas plataformas dos principais fabricantes, menos na Sony, que não aceita conteúdos adultos. Ainda estamos resolvendo como será o billing, porque cada fabricante conta com uma plataforma própria”, diz Kikuchi.
Segundo o executivo, explorar todas as plataformas é estratégico para o grupo. “A audiência da TV aberta tem caído consistentemente. O modelo ‘simplista’ da radiodifusão continuará existindo. A questão é que a distribuição tem que passar a ser multiplataforma”, diz o diretor de projetos digitais da Bandeirantes. “Não podemos mais pensar na TV aberta apenas como uma distribuição linear. A produção de conteúdo deve ser pensada para todas as telas”, completa.
Em relação à publicidade, Kikuchi diz que o modelo de remuneração terá que mudar e acompanhar a mudança no hábito do consumidor. “O anunciante quer estar onde o consumidor está. Não importa o meio”, completa.
Fernando Lauterjung

Fonte: Tela Viva. 

TV digital: Argentina 'rouba' mercado brasileiro na AL

Enquanto a política governamental para a produção de equipamentos para TV digital segue indefinida no governo Dilma Rousseff, o governo argentino tenta ocupar o vácuo deixado pelo Brasil. Na semana passada, foi divulgado que a Venezuela vai comprar 300 mil conversores digitais e 13 estações DTT. Acordo é avaliado em US$ 51 milhões.

O acerto foi firmado entre o ministro da Argentina, Julio de Vido, e o ministro de Ciência e Tecnologia da Venezuela, Jorge Arreaza. De acordo com o presidente da TV estatal venezuelana, CANTV, Manuel Fernández, as primeiras sete estações DTT serão instaldas na grande Caracas, capital do país e irão beneficiar cerca de 7 milhões de habitantes, 25% da população. Para essa população está sendo encomendado também a importação de 300 mil conversores.

No Brasil, a política industrial privilegiou o uso dos conversores dentro das TVs. Tanto que o governo fechou um acordo com os fabricantes para obrigar o uso do Ginga, software nacional de interatividade, em 75% dos aparelhos a partir de 2013.

A produção isolada de conversores - grande aposta do goveno Lula, na gestão de Hélio Costa, à frente do ministério das Comunicações - deixou de ser estratégica, apesar de as televisões antigas ainda terem forte impacto na base de TVs do país.

*Com informações do Next Latam

Fonte: convergência Digital.  

sexta-feira, 16 de março de 2012

Greve de TI em São Paulo: Empresas são comunicadas oficialmente

O Sindicato dos Trabalhadores de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (sindpd) prossegue cumprindo os trâmites da lei de greve. Nesta quarta-feira, 16/03, encaminhou às empresas, um comunicado oficial de greve.
Nele, a categoria ratifica o estado de greve, deflagrado na Assembleia do último dia 12. Também informa que as prestadoras de serviços terão de cumprir pontos importantes, entre eles, está a proibição de demissões injustificadas no período de greve; e da aplicação de banco de horas.
As paralisações dos trabalhadores, ainda segundo o Sindpd, deverão 'ser respeitadas sem retaliações por qualquer empresa do setor". A greve está agendada para esta sexta-feira, 18 de março. O Sindicato patronal segue não respondendo as solicitações de entrevistas sobre o assunto.

Fonte: Convergência Digital. 

Grupo Bandeirantes aumentará sua presença em mídias digitais

A Bandeirantes prepara uma presença ainda mais forte de seus veículos nas plataformas digitais, com destaque para as TVs conectadas. Segundo Edson Kikuchi, diretor de projetos digitais da Bandeirantes, até junho a maior parte dos veículos do grupo deve entrar nas smart TVs. “O investimento publicitário está em alta e há uma multiplicação dos meios. O grupo de comunicação precisa diversificar para atender os diferentes públicos”, diz.
Atualmente, a Band conta com sua programação ao vivo e sob demanda em algumas das principais plataformas de TVs conectadas. O executivo, que participou do Congresso TV 2.0 nesta sexta, 16, afirmou a este noticiário que os lançamentos já contarão com modelos de negócios definidos. Alguns produtos contarão com publicidade. Para o canal Sex Privê, de conteúdo erótico, será criado um aplicativo baseado no modelo de assinatura. “O conteúdo estará nas plataformas dos principais fabricantes, menos na Sony, que não aceita conteúdos adultos. Ainda estamos resolvendo como será o billing, porque cada fabricante conta com uma plataforma própria”, diz Kikuchi.
Segundo o executivo, explorar todas as plataformas é estratégico para o grupo. “A audiência da TV aberta tem caído consistentemente. O modelo ‘simplista’ da radiodifusão continuará existindo. A questão é que a distribuição tem que passar a ser multiplataforma”, diz o diretor de projetos digitais da Bandeirantes. “Não podemos mais pensar na TV aberta apenas como uma distribuição linear. A produção de conteúdo deve ser pensada para todas as telas”, completa.
Em relação à publicidade, Kikuchi diz que o modelo de remuneração terá que mudar e acompanhar a mudança no hábito do consumidor. “O anunciante quer estar onde o consumidor está. Não importa o meio”, completa.
Fernando Lauterjung

fonte: Tela Viva.

quinta-feira, 15 de março de 2012

BusTV fecha parceria com a OiTV

A BusTV desenvolveu em conjunto com a agência All Media uma ação para Oi TV com o objetivo de atrair novos clientes para a operadora. A proposta é  exibir os frames da Oi TV nos 520 monitores das cidades de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre. Com essa ação, a Oi TV deseja divulgar o lançamento de pacotes especiais de TV por assinatura voltados para as classes B e C.

Fonte: Tela Viva. 

Senado quer discutir novo marco legal para informática

O Senado Federal vai começar a discutir um novo marco legal para o setor de informática, com o objetivo de atualizar as regras de incentivos ao uso do software nacional, desonerações fiscais e estímulos ao mercado por meio de compras governamentais.

Proposta pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA), uma audiência conjunta das comissões de Infraestrutura e Ciência e Tecnologia vai ouvir representantes do governo – ministérios de Ciência e Tecnologia e do Planejamento, além do BNDES – e entidades do setor como Assespro, Abes, Softex e Fenainfo.

A ideia de revisar a Lei de Informática vem ganhando adeptos nos últimos anos, a começar pelo próprio governo, que chegou a encomendar um “amplo estudo” para identificar as deficiências da legislação e os caminhos mais indicados para uma alteração da norma.

Na prática, diferentes avaliações sustentam que a Lei de Informática envelheceu, visto que trata essencialmente da montagem de equipamentos no país (hardware), enquanto o mercado atual se desenvolve principalmente no campo dos aplicativos (software).

No ano passado, o então ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, insistiu diversas vezes que a Lei de Informática é, principalmente, um instrumento para equilibrar o resto do país aos incentivos oferecidos pela Zona Franca de Manaus.

A indústria também defende mudanças. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), ainda que tenha colaborado para reduzir o mercado cinza de computadores e celulares, a lei precisa ser modernizada para buscar a fabricação de componentes e semicondutores.

Estudo

Encomendado em 2010 pelo MCT ao Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, um estudo sobre a Lei de Informática concluiu que o “principal problema é que os incentivos fiscais são direcionados para a indústria de hardware, enquanto que o núcleo dinâmico da indústria se deslocou para software e serviços”.

Os estímulos fiscais a produção de equipamentos favoreceram a montagem local, mas apresenta problemas relativos à baixa agregação de valor. Entre 1998 e 2008 as vendas da indústria de TICs saltaram de R$ 10 bilhões para R$ 50 bilhões, mas com clara redução da fatia nacional nos ganhos.

“O estudo constatou uma queda do valor adicionado local já que os insumos importados passaram de 28% do faturamento em 2005 para 58% em 2008. Houve também um aumento substancial na importação de produtos acabados.” O câmbio desfavorável também é fator importante nesse desempenho.

Ao concluir a avaliação, o CGEE defende cinco premissas que devem fazer parte de uma nova política para o setor:

1) Promover a integração da indústria brasileira em cadeias globais de valor;
2) Fortalecimento das empresas e ICTs nacionais de TICs;
3) Construção de um programa nacional de formação e capacitação de recursos humanos em TICs
4) Construção do plano estratégico para software e serviços de tecnologias da informação
5) Aperfeiçoamento da gestão das políticas de TICs.

segunda-feira, 12 de março de 2012

TV paga: Aprovação de novas regras gera R$ 4,8 bilhões em receitas

Se as regras da TV paga fossem alteradas hoje, no prazo de um ano, 5 milhões de novos domicílios seriam usuários de banda larga por cabo. E isso geraria R$ 4,8 bilhões de excedente econômico para esse mercado. Os números foram revelados nesta segunda-feira, 12/03, durante encontro, promovido pela Telcomp, no qual a Anatel revelou a sua agenda para 2012. "Isso é o que o consumidor estaria disposto a pargar hoje se ele tivesse o serviço disponível", afirma João Rezende, presidente da Anatel.

Segundo Rezende, existem 600 pedidos de emrpesas interessadas em operar no mercado brasileiro de TV a cabo. Se 20% delas iniciarem de fato as operações nesse mercado, seriam 120 novos players, aproxiamdamente, conforme contabiliza o executivo. De acordo com ele, atualmente, a penetração da TV por assinatura é de 30% no Brasil. Com a abertura do espectro, em cinco anos, esse índice deve chegar a 50%.

Com a regulamentação da Lei 12.485, que estabelece novas regras para o mercado de TV por assinatura, prevista para o primeiro semestre de 2012, a Anatel espera intensificar o movimento de convergência tecnológica do setor. Além disso, prevê Rezende, o setor deve ganhar muito mais competição. "Acho que a abertura do mercado foi uma decisão muito promissora", avalia.

Terra lança Sundaytv

O Terra lança nesta segunda-feira, 12, o serviço de vídeo on-demand Sundaytv, simultaneamente no Brasil e demais países da América Latina. O serviço é uma evolução da vídeo store do Terra, com a oferta de conteúdos mediante assinatura, por aluguel ou gratuitos.
A Sundaytv disponibiliza 30 mil títulos, entre conteúdos de entretenimento gratuitos e pagos, com filmes, séries e shows, e tem acordos com estúdios como Warner, Disney, Fox, Sony, entre outros. A plataforma também fechou parceria com a brasileira Synapse, que oferecerá cerca de 50 curtas-metragens novos no catálogo gratuito e no modelo de assinatura. Além dessa, o serviço tem parceria com a gravadora e distribuidora de DVDs de MPB, Biscoito Fino.
A nova plataforma de vídeos é uma evolução de um projeto criado em 2011, que conta com 500 mil usuários registrados e 75 mil assinantes.
O serviço chega ao mesmo tempo na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru e, futuramente, deverá ir para os mercados dos Estados Unidos e da Europa.
O internauta pode optar pela assinatura, por R$14,90/mês, para ter acesso a um catálogo para ser visto a qualquer momento; pode alugar ou comprar títulos avulsos, a partir de R$2,90; e pode ver os conteúdos gratuitos, como a série “24 Horas” e trailers dos filmes que estão em cartaz no cinema.
O Terra promete ainda que os conteúdos vão se adaptar à banda do usuário, inclusive para os que têm 1 Mbps de conexão. O serviço também pode ser acessado por meio de aplicativo nas TVs conectadas, como as da LG, Philips e Panasonic.
Em sua estreia, o serviço oferece gratuitamente, durante uma semana, o documentário “Dia Voa”, que mostra o processo de concepção e realização do último álbum de Chico Buarque, com depoimentos, cenas inéditas e entrevista com o próprio compositor.

Fonte: Tela Viva. 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Globo lança game de basquete para a NBB

A Rede Globo lança na próxima sexta-feira, 9, o “Game NBB”, inspirado no Novo Basquete Brasil. O usuário poderá simular uma disputa entre os integrantes da competição. O “Game NBB” vai oferecer três modalidades de jogos casuais: três pontos, lances livres e enterradas. Eles serão lançados em três fases durante o primeiro semestre de 2012. De início, estará disponível o jogo de três pontos, posteriormente lances livres e enterradas. Os 15 times participantes do NBB na temporada 2011/12 farão parte do game. Um ranking geral elegerá o maior cestinha do game e cada jogador poderá montar equipes com seus amigos para ver quem se sai melhor em cada modo do jogo. O game está na página http://gamenbb.globoesporte.globo.com.


Fonte: Tela Viva.

Rio Digital leva Internet gratuita para Complexo do Alemão

O Governo do Estado inaugurou, nesta quinta-feira, 08/03, a primeira etapa do programa Rio Estado Digital no Complexo do Alemão. Depois de um período de pré-operação desde o fim de janeiro, o sistema passa a operar plenamente a partir de agora nos morros do Adeus e da Baiana, as primeiras comunidades beneficiadas. Quem tem laptop e celular com wi-fi ou computador com placa de rede wireless poderá acessar gratuitamente a internet.

A Secretaria de Ciência e Tecnologia pretende instalar computadores na sede da Associação de Moradores do Morro do Adeus para quem não possui o equipamento. A secretaria também colocou à disposição monitores e técnicos para resolver problemas e realizar ações necessárias ao perfeito funcionamento do sinal de internet. A primeira etapa deverá beneficiar cerca de 80 mil moradores.

O secretário Alexandre Cardoso explicou que o Complexo do Alemão e a Vila Cruzeiro, na Penha, foram divididos em cinco áreas. A partir do próximo dia 15, o projeto também estará funcionando no Morro do Alemão e vai beneficiar mais 96 mil moradores, e, até julho, chegará às demais localidades até atingir a cobertura total, atendendo cerca de 380 mil pessoas. Em cada uma das áreas são instaladas 39 antenas que forncem o sinal de acesso à internet em banda larga gratuito. O projeto foi desenvolvido em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e Pontifícia Universidade Católia (PUC-Rio).

Segundo Cardoso, o Rio Estado Digital é um programa que vai acabar com o analfabetismo digital no Estado do Rio, especialmente nas comunidades carentes, como determinou o governador Sérgio Cabral. O sistema permite em torno de 120 acessos simultâneos, em média, mas, durante o dia milhares de pessoas poderão navegar gratuitamente na internet.

O projeto já chegou às comunidades de Santa Marta, Cidade de Deus, Pavão-Pavãozinho/Cantagalo e Rocinha; às orlas de Copacabana, Ipanema, Leblon e Leme; à Avenida Presidente Vargas; à região do Porto Maravilha e ao Morro da Providência; à Rua Teresa (Petrópolis); à Avenida Duque de Caiuxas e à Vila Militar, em Deodoro; e à Avenida Sernambetiba. Ele funcioina parcialmente em seis cidades da Baixada Fluminense: Duque de Caxias, Magé, São João de Meriti, Belford Roxo, Mesquita e Nova Iguaçu.


Fonte: Convergência Digital.

quinta-feira, 8 de março de 2012

TVs 3D serão 23% do mercado em 2012, diz LG

Segundo a LG, as TVs 3D não são mais um produto de nicho, e este ano representarão quase um quarto das vendas (23%) de TVs no Brasil, em valores.
Embora a venda de modelos mais avançados, como smart TVs e telas 3D esteja crescendo no país, a venda total de aparelhos deve se manter estagnada nos próximos dois anos, prevê a fabricante. Em 2012 devem ser vendidos os mesmos 12 milhões de aparelhos de 2011. A diferença está na tecnologia. As telas finas (LED, LCD) têm participação cada vez maior, sendo hoje responsáveis por 11 milhões de aparelhos vendidos ao ano, ou quase 92% do total. Vale lembrar que em países como os EUA, a venda de TVs vem caindo anualmente.
A fabricante coreana apresentou à imprensa nesta quinta, 8, sua linha de produtos para 2012. A empresa diz ter alcançado a liderança em TVs 3D no mercado nacional no último trimestre de 2011, com 43% de share. Também é a marca que mais cresceu no mercado de smartphones, passando da sétima posição em 2010 para a segunda em 2011, com 18,9% de share. Para 2012, a projeção da LG é crescer 25% em faturamento, puxada principalmente pelas novas telas OLED, dispositivos como o mágic remote (controle remoto com reconhecimento de voz e gestos), celulares e notebooks com telas 3D e os novos ultrabooks, além de toda uma linha de eletrodomésticos.
Na área de smart TVs, a LG conta que já tem mais de 500 aplicativos em sua plataforma, e parcerias com marcas como Microsoft, Natura, Intel, Banco do Brasil, Red Bull, Hello Kitty e Globo. Com a última, ofereceu aos usuários a transmissão exclusiva do Carnaval 2012 em 3D através da TV conectada.
A marca aposta em outros conteúdos exclusivos para alavancar a venda de smart TVs. No evento foi mostrado um documentário distribuído pela 9ine sobre os últimos jogos profissionais do jogador Ronaldo. O filme, que até hoje só foi lançado em DVD/Blu Ray, será vendido como app nas TVs da LG em todo o mundo.
A LG não planeja entregar suas TVs com o middleware Ginga embarcado antes do período obrigatório, estabelecido pelo governo para 2013. Mas afirma que a maioria de seus modelos já está "apta" para receber o software brasileiro de TV digital interativa. Vale lembrar, a LG já contou com equipamentos com Ginga em seu portifólio.
André Mermelstein.


Fonte: Tela Viva. 

Brasil descobre o poder da mobilidade

Um dos pontos mais interessantes destacados pela Pesquisa 2012 sobre a Situação da Mobilidade, divulgada nesta quinta-feira, 01/02, pela Symantec, foi a diferença entre a média de adoção de mobilidade no Brasil e a média global. Kahren Ivanechtchuk, gerente comercial da Symantec Brasil, diz que, na mesma medida, o percentual de preocupação com os riscos envolvidos também é maior no País.
“A proposta da mobilidade é a simplicidade no uso e a rapidez no acesso, isso significa o uso de cloud computing, que vem estimulando muito o crescimento da mobilidade”, diz a executiva lembrando que, no Brasil, foram ouvidas 150 empresas para o estudo.
Por exemplo, o estudo aponta que 67% das empresas nacionais já disponibilizavam aplicativos de negócios em dispositivos móveis. Agora, 75% das empresas revelaram que pretendem implantar uma loja virtual corporativa para aplicativos móveis. E isso ocorre por conta dos resultados apresentados pelo uso da mobilidade: 69% das empresas esperam ter ganhos de eficiência no uso e 74% delas disseram já ter percebido isso.
Comparativamente falando, a América do Norte está um pouco atrás na curva de adoção de mobilidade nos negócios e a América Latina está à frente em áreas como aplicativos de negócios (67% contra 53% dos norte-americanos) e planejamento de app stores (70% contra 52%).
Hoje, no Brasil, os aplicativos móveis mais utilizados são os de CRM (57%), gerenciamento de tarefas e projetos (65%), aplicativos de negócios (67%), mídias sociais (68%), aplicativos de escritório (73%), aplicativos de calendário (77%), mensagens instantâneas (79%), navegadores web (81%), contatos (82%) e e-mail (88%).
Ao mesmo tempo em amplia o uso de aparelhos e aplicativos móveis, as empresas brasileiras aumentam sua preocupação em relação ao tema. Por exemplo, 28% das empresas locais vê a mobilidade como algo desafiador, com prioridades para redução do custo e complexidade do gerenciamento, segurança e fornecimento de backup adequado.
Não por acaso, 39% dos entrevistados citaram a mobilidade como uma das três principais áreas de risco para TI. As preocupações variam do extravio de dispositivos e vazamento de dados até o acesso não autorizado aos recursos corporativos e infecção por malware.
Essa preocupação se traduz em prejuízos sofridos diversos, medidos por despesas financeiras diretas, perda de produtividade e perda de dados. Nos últimos 12 meses, o custo médio destes prejuízos, no mundo, foi de US$ 247 mil. “No Brasil, até por conta da maior taxa de adoção, este valor sobre para US$ 296 mil, contra US$ 199 mil na Ásia e US$ 385 mil na América Latina”, explica Kahren.

Fonte: Convergência Digital. 

quarta-feira, 7 de março de 2012

TV aberta e TV por assinatura estão em mesmo patamar de receitas

A TV aberta e a TV por assinatura estão no mesmo patamar de receitas. Segundo João Maria de Oliveira, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que apresentou nesta terça-feira, 6, palestra sobre os impactos do SeAC durante o encontro da NeoTV, as receitas da cadeia do audiovisual da TV por assinatura (e aqui são consideradas atividades de distribuição, programação e produção) tiveram um crescimento de 49% de 2007 para 2009, com receitas de R$ 14,6 bilhões em 2009. No mesmo ano, as receitas das atividades de televisão aberta foram de R$ 15,7 bilhões, com crescimento de 23,4% em relação a 2007. “Em dimensão de receitas, a TV por assinatura já faz frente à TV aberta”, observa. A análise foi obtida a partir de dados do IBGE e do PAS 2009.
Entre as atividades referentes à TV por assinatura, a distribuição é a responsável pela maior parte dos rendimentos: 73,4% das receitas são deste elo da cadeia, enquanto programação fica com 17,2% e produção com 9,5%.
Quando o assunto são os custos das empresas, as distribuidoras de TV por assinatura e as programadoras têm em direitos e cópias seus maiores custos: 31,3% dos custos das distribuidoras têm este fim, e 53% do custo das programadoras são com direitos. “Os operadores pagam muito com direitos, mas o insumo básico das TVs é o conteúdo”, lembra Oliveira. A avaliação é que se as maiores receitas não são as das empresas de produção, mas os maiores custos são com conteúdo, a maior parte do conteúdo é estrangeiro e portanto as receitas são remetidas para o exterior.
Concentração
Ao avaliar as possíveis conseqüências da Lei 12.485, Oliveira observa que deve haver uma redução no gap de mercado, com foco em áreas de maior rentabilidade. “O mercado vem se concentrand, nos mercados mais rentáveis”, diz. “O País passou de 121 operadoras de cabo e 38 de MMDS em 2001, para 90 de cabo e 28 de MMDS em 2011, sem que houvesse um aumento grande no número de municípios cobertos por essas tecnologias no período. O crescimento do número de assinantes foi mais incentivado pela tecnologia (no caso o DTH) do que pelo número de operadoras”, disse Oliveira. “Como a TV a cabo não podia crescer, o DTH cresceu, mas agora essa dinâmica se modifica”.
Daniele Frederico

Fonte: Tela Viva.