Um dos pontos mais interessantes destacados pela Pesquisa 2012 sobre a Situação da Mobilidade, divulgada nesta quinta-feira, 01/02, pela Symantec, foi a diferença entre a média de adoção de mobilidade no Brasil e a média global. Kahren Ivanechtchuk, gerente comercial da Symantec Brasil, diz que, na mesma medida, o percentual de preocupação com os riscos envolvidos também é maior no País.
“A proposta da mobilidade é a simplicidade no uso e a rapidez no acesso, isso significa o uso de cloud computing, que vem estimulando muito o crescimento da mobilidade”, diz a executiva lembrando que, no Brasil, foram ouvidas 150 empresas para o estudo.Por exemplo, o estudo aponta que 67% das empresas nacionais já disponibilizavam aplicativos de negócios em dispositivos móveis. Agora, 75% das empresas revelaram que pretendem implantar uma loja virtual corporativa para aplicativos móveis. E isso ocorre por conta dos resultados apresentados pelo uso da mobilidade: 69% das empresas esperam ter ganhos de eficiência no uso e 74% delas disseram já ter percebido isso.
Comparativamente falando, a América do Norte está um pouco atrás na curva de adoção de mobilidade nos negócios e a América Latina está à frente em áreas como aplicativos de negócios (67% contra 53% dos norte-americanos) e planejamento de app stores (70% contra 52%).
Hoje, no Brasil, os aplicativos móveis mais utilizados são os de CRM (57%), gerenciamento de tarefas e projetos (65%), aplicativos de negócios (67%), mídias sociais (68%), aplicativos de escritório (73%), aplicativos de calendário (77%), mensagens instantâneas (79%), navegadores web (81%), contatos (82%) e e-mail (88%).
Ao mesmo tempo em amplia o uso de aparelhos e aplicativos móveis, as empresas brasileiras aumentam sua preocupação em relação ao tema. Por exemplo, 28% das empresas locais vê a mobilidade como algo desafiador, com prioridades para redução do custo e complexidade do gerenciamento, segurança e fornecimento de backup adequado.
Não por acaso, 39% dos entrevistados citaram a mobilidade como uma das três principais áreas de risco para TI. As preocupações variam do extravio de dispositivos e vazamento de dados até o acesso não autorizado aos recursos corporativos e infecção por malware.
Essa preocupação se traduz em prejuízos sofridos diversos, medidos por despesas financeiras diretas, perda de produtividade e perda de dados. Nos últimos 12 meses, o custo médio destes prejuízos, no mundo, foi de US$ 247 mil. “No Brasil, até por conta da maior taxa de adoção, este valor sobre para US$ 296 mil, contra US$ 199 mil na Ásia e US$ 385 mil na América Latina”, explica Kahren.
Fonte: Convergência Digital.