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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Globo pede exclusão de seus vídeos do Youtube

Globo e Google fizeram uma parceria que resultará na exclusão de todo o conteúdo da emissora que está ilegalmente no Youtube. A princípio, segundo o colunista do Agora Alberto Pereira Jr., as empresas miram capítulos da recém-estreada "O Astro" e da novela das nove, "Insensato Coração".

O Google faz uso da ferramenta Finger Print para caçar constantemente os vídeos e, assim, retirá-los do ar. À coluna, a assessoria do canal defendeu a postura, pois afirma que "ao adotar a ferramenta, a Globo objetiva defender os direitos autorais sobre suas produções".

A assessoria salientou, ainda, que a Globo já transmite suas atrações pela internet.

Fonte: Adnews

terça-feira, 12 de julho de 2011

YouTube já se prepara para enfrentar a TV paga

O YouTube promove uma verdadeira competição para escolher quem serão os primeiros produtores a entrar no site quando ele for totalmente reformulado. Em breve, o Google colocará no ar a versão definitiva do maior portal de vídeos do mundo, que baterá de frente com a TV paga com conteúdo próprio e original.

Vários desses "competidores" têm apresentado trabalhos ao YouTube na esperança de figurar entre os controladores dos 20 canais fixos que o site irá lançar, de acordo com reportagem do AllThingsD, provavelmente em janeiro de 2012. Na semana passada, a gigante de buscas já disponibilizou o que pode ser o novo layout do portal.

O novo modelo oferecerá um serviço bem parecido com o das operadoras de TV fechada: canais de esportes, entretenimento, alimentação etc.. E os escolhidos para preencher esses espaços terão uma série de benefícios, como um empréstimo de US$ 5 milhões e um lugar de destaque no site. Além disso, o próprio YouTube se encarregará de vender publicidade até que o canal consiga devolver a ajuda de custo – depois, site e produtor dividirão os ganhos 50-50.

Serão fechados contratos de três anos com cada produtor, mas por um ano todo conteúdo produzido será exclusivo para o YouTube. Os criadores terão propriedade plena de tudo o que for para o site.

Fonte: Adnews

terça-feira, 14 de junho de 2011

NET lança canal no YouTube

Por Redação Adnews

A NET lançou um canal no YouTube, desenvolvido para dar informações aos clientes. O canal foi criado pela Talent, que é responsável pela comunicação off-line e redes sociais da empresa.

O novo meio terá, a princípio, três seções: Destaques, Campanhas e Promoções. A seção Destaques será o espa
e ço dedicado ao conteúdo de programação dos canais da grade da NET, com trailers de filmes, entrevista com diretores, making of, cenas de bastidores, entre outros. Campanhas traz os principais vídeos publicitários da NET. E a seção Promoções é voltado a parcerias e concursos culturais.

“Queremos que esse canal se torne referência no mercado de Telecom. Para isso, contamos com a ajuda das programadoras parceiras que oferecem conteúdo para que esse meio se mantenha vivo e ofereça ações especiais para entreter nossos clientes”, declara Ane Lopes, gerente de Comunicação da NET.

Pelo canal, será possível compartilhar vídeos em outras redes, como Twitter, Facebook e Orkut. Os comentários e dúvidas postados serão moderados encaminhados para tratamento da equipe do @NETatende.

Fonte: Adnews

terça-feira, 7 de junho de 2011

CEPOS lança canal de audiovisuais na internet e propõe convergência com TV Unisinos

Será relançado nesta terça-feira (7) o CeposTV, novo canal de audiovisuais do Grupo de Pesquisa Comunicação, Economia Política e Sociedade (CEPOS). Ao contrário do site anterior, o sistema atual será vinculado ao Youtube, popular plataforma da Google que registra um bilhão de acessos por dia e rapidamente se transformou no maior portal de vídeos do mundo. Ainda, os canais do Youtube se destacam nas pesquisas do maior buscador da web, possibilitando ao CEPOS feedback instantâneo e maior interatividade com os usuários.
Outra novidade será a convergência que a plataforma terá com a TV Unisinos, através do programa Convergência Digital, exibido no último sábado de cada mês. Para um futuro próximo, a ideia é que o audiovisual produzido pelo grupo de pesquisa seja transmitido também na televisão. A iniciativa foi do Prof. Ms. Andres Kalikoske e do aluno de iniciação científica Bruno Bottega, ambos colaboradores do CEPOS.
Sob coordenação do Prof. Dr. Valério Cruz Brittos, o conteúdo inédito é produzido por diversos membros do grupo de pesquisa. Em dois anos de atividades, o CeposTV já ultrapassou a marca de 40 produções audiovisuais – entre institucionais, entrevistas e reportagens. Os entrevistados se destacam por serem notáveis nomes do mercado e mundo acadêmico, como Cristiane Finger (PUCRS), Maria Imacollatta Vassalo de Lopes (USP), Eugênio Bucci (USP), Sandra Reimão (USP), Denis de Moraes (UFF), entre outros.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

YouTube terá hoje primeira transmissão ao vivo no Brasil

Por ELISANGELA ROXO

"Senhoras e senhores, é hora de desligar a televisão e ligar o computador", afirmou Kate Perry no início do primeiro show ao vivo no YouTube em 2008, nos Estados Unidos. U2, Alicia Keys, John Legend e Bon Jovi também já se apresentaram.

Agora chegou a vez do Brasil. O país terá o primeiro show em streaming no YouTube e os escolhidos para a prèmiere online são os campeões em vendagem de discos e das redes sociais: artistas sertanejos.

A estimativa do Google, que comprou o YouTube em 2006, é que um milhão de pessoas sintonizem o canal www.youtube.com/sertanejo a partir das 20h de hoje.

Serão 2h e trinta minutos de shows com as duplas Bruno e Marrone, Victor e Léo, João Bosco e Vinícius e os jovens cantores Luan Santana e Michel Teló.

"A internet é um canal popular, então, é natural escolhermos artistas populares", explica Alexandre Schiavo, presidente da Sony Brasil.

Eles tocam um estilo que é conhecido como "sertanejo universitário" e fazem, em média, cerca de 250 shows por ano. Apenas os vídeos a dupla Victor e Léo já foram vistos mais de 110 milhões de vezes no YouTube. Já venderam mais de 1,6 milhão de álbuns e tiveram a quinta mais música mais executada do país no ano passado, a canção "Borboleta".

A apresentação de hoje será restrita ao território brasileiro e funcionará como um piloto, de acordo com a gerente de marketing do Google, Flavia Simon.

O Brasil ocupa hoje o quarto lugar entre os maiores mercados do YouTube, perdendo apenas para Estados Unidos, Japão e Inglaterra.

O termômetro de audiência do Google acusa que os sertanejos também estão entre os termos mais buscados do país, o que deve garantir o público virtual de hoje.

"A internet ainda é um complemento à televisão porque não chegamos a todas casas, mas é uma plataforma massiva", diz Flavia.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Os fenômenos midiáticos mundiais produzidos por espectadores: a inversão de papéis


Por Maíra Bittencourt*

Não se pode afirmar que já se foi o tempo das indústrias culturais, e portanto, é um equívoco afirmar que este conceito está ultrapassado. O que não é precipitado, porém, é perceber que há mudanças significativas no sistema de produção e de consumo de informações e bens culturais. Com o advento da internet e a dimensão mundial da rede, aqueles que até então eram meros espectadores, passam a produzir materiais e podem vir a pautar o planeta. Com a rede mundial de computadores, o poder de criar e passar informações para os mais diversos públicos foi concedido também aos cidadãos comuns. E, é claro, que não de forma igualitária.

Isso não significa o extremo de pensar que as questões referentes à massificação foram superadas e que se vive uma democracia da comunicação, longe disso. O que se precisa perceber é que o mundo deu passos para outro rumo, antes não existente, e que nesse novo espaço há coexistência de produtos. A forma não igualitária, citada no parágrafo anterior, é que um cidadão comum tem condições muito desiguais para produzir conteúdo. Muitas vezes possui sua internet com pouca velocidade e utiliza materiais como câmeras fotográficas e de vídeo amadoras. Enquanto isso, os conglomerados de empresas seguem com todo o potencial de profissionalização e ainda aproveitam-se do entorno de criatividade original que circula na rede. Além disso, trata-se de uma questão de nome, da reputação do selo e da marca da empresa jornalística, além de um poder de divulgação e patrocínio (como forma de financiamento) que são incomparáveis diante da escassez da mídia produzida apenas pela cidadania.

Contudo, a rede possibilita hoje, dar voz a quem antes nem ao menos tinha como pensar em fazer uso dela. As possibilidades advindas da internet são várias, como: publicação de conteúdos sendo permitido criar seu próprio espaço de produção significativa; comunicar-se com sua rede social; expandir-se além dela; visualizar conteúdos de grandes conglomerados de mídia, mas também procurar aqueles materiais diferentes, oriundos de locais mais distantes. O usuário já consegue prever que haja decisões de quando será assistido a um vídeo, a um filme, novela ou seriado, a forma que se dará o tempo diante da tela e o local onde o assistirá (no caso de computadores portáteis).

Com isso abrem-se possibilidades não somente para criação, como também possibilidades de escolhas. E assim surge outra problemática. Quando não há delimitações, o público assiste e produz o que melhor lhe convém, o que nem sempre implica bons conteúdos. Se for feita uma análise somente no ramo audiovisual contido na internet dos últimos meses, percebe-se uma expansão célere de vídeos com baixo teor de elaboração (narrativa pobre e estética comum) e que, mesmo assim, fazem grande sucesso. Por vezes, da mesmice decorrem boas ideias.

Vídeos como o elaborado para a campanha “Cala Boca Galvão” dão um exemplo muito nítido do que vem acontecendo. No universo cibernético do micro-blog, o mundo se perguntou o que seria o tão “twitado” “Cala boca Galvão”. É óbvio que entre os brasileiros, principalmente torcedores, todos sabiam relacionar o conteúdo da campanha que exprime a impaciência com o estilo de narração do locutor esportivo, Galvão Bueno. Porém, para os estrangeiros, foi criada uma história afirmando tratar-se de uma campanha para salvar uma espécie de pássaros denominada galvão, da ameaça de extinção (Galvao bird, em inglês), cujas penas seriam utilizadas nos desfiles de carnaval para compor as fantasias.

Foi inventado até que Frei Galvão, que como se sabe faleceu em 1822, estaria à frente da campanha. Uma sequência de falsas histórias que foram “engolidas” até mesmo por veículos de comunicação como verdade pelo simples fato de existirem na internet. O audiovisual realizado contendo informações da campanha muito auxiliou nesse processo. Um vídeo postado no YouTube, com o título Save Galvao Birds Campaign, fez com que milhares de pessoas acreditassem na história.

Outro exemplo de campanha bem sucedida partindo de paródias com ícones da indústria cultural foi o caso de Lady Gagaúcha, quando o vídeo intitulado “Lady Gaga – Porto Alegre é Demais” atingiu a cerca de 400 mil acessos no YouTube. O sucesso foi instantâneo. A publicação do material ocorreu durante a madrugada de 20 de junho e no dia seguinte já havia milhares de acesso. O sucesso foi tanto que as meninas responsáveis pelo produto foram chamadas a dar entrevista para as maiores redes de comunicação convencional do Estado, além da publicação em veículos de expressão nacional, como a revista Época e nos portais UOL e Terra.

Nesses casos, percebe-se o poder da comunidade, do cidadão comum, em criar, postar materiais e até pautar a grande mídia. O ciclo é simples. Primeiramente eles aparecem na internet e na sequência migram, ou são convocados para as mídias convencionais. Na maior parte das vezes, a autocensura do oligopólio consegue ser furada. O que impressiona é ver que boa parte dos temas abordados são vagos e de pouca relevância. Porém, evidencia-se o quanto, em potencial, a sociedade civil pode fazer a diferença e ser notada por um mundo inteiro. Constatamos o espaço virtual ganhando o status de portador da veracidade, galgando um patamar simbólico que o aproxima da TV e do jornal impresso. As parcelas organizadas da sociedade civil têm uma poderosa arma de mobilização e já é conhecida a forma como acioná-la.

* Maíra Bittencourt é jornalista formada na UcPel, mestranda em comunicação na Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos e participa do Grupo Cepos.


Fonte: Revista IHU Online Edição 339