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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Com rombo de R$ 4,3 bi, PanAmericano não vê desvio de recursos

Por Toni Sciaretta

As fraudes do banco Panamericano foram tão complexas que os novos gestores decidiram apagar o passado e começar do zero uma nova contabilidade a partir de dezembro. O balanço apresentado nesta quarta-feira, portanto, mostra apenas os resultados do banco em dezembro (prejuízo líquido de R$ 133,6 milhões), o primeiro da nova gestão, sem revelar os resultados nem do último trimestre nem do ano de 2010 inteiro.

Os dados confirmam o rombo de R$ 4,3 bilhões, mas surpreendemente, os auditores não encontraram indícos de desvios de recursos das contas do banco, segundo o diretor superintendente do Panamericano, Celso Antunes da Costa.

A principal hipótese é que a fraude contábil tenha sido feita para encobrir uma operação deficitária decorrente de custos elevadíssimos com comissões para lojistas e demais distribuidores de crédito associados a uma captação de recursos com taxas elevadas.

"Torturamos os números e eles confessaram tudo. Não acredito que o rombo possa ser maior do que R$ 4,3 bilhões", disse Costa.

Segundo ele, as fraudes nos balanços do PanAmericano foram muito bem arquitetadas. "Não estou defendendo os auditores e todos que viram as contas do banco. Mas foi uma obra de inteligência para gerar as incosistências contábeis. Não foi fácil desarmar isso. Havia um grau de de automação muito grande."

Antunes acredita, porém, que uma minoria dos funcionários fazia parte da inteligência que arquitetou o mecanismo de manipulação dos números.

ROMBO

Em entrevista em São Paulo hoje, a nova administração do banco afirmou que as inconsistências de empréstimos cedidos a outros bancos e que não existiam eram muito grandes, além de ser muito difícil identificar o momento em que aconteceram. Isso tornou praticamente impossível fazer demonstrações financeiras por período.

Os administradores, então, iniciaram um trabalho de inventariado em que contabilizaram todos os empréstimos em vigor, bens e demais ativos do banco, ao mesmo tempo que identificaram todos os contratos e compromissos estabelecidos junto a clientes e fornecedores.

Dessa conta, descobriram que o patrimônio líquido, a soma de tudo que os acionistas tinham no banco, era de apenas R$ 197 milhões. Esse montante não era sufuciente para dar respaldo à carteira de crédito de R$ 13 bilhões emprestados aos clientes (incluindo sessões) e que estava baseada em uma posição patrimonial "fictícia" de R$ 1,5 bilhão.

Assim, o rombo no balanço do banco, inicialmente projetado em R$ 2,5 bilhões subiu em mais R$ 1,3 bilhão, somando R$ 3,8 bilhões, como foi confirmado pelo PanAmericano no início do mês. Além disso, outros ajustes não relacionados a inconsistências, no valor de R$ 500 milhões, aumentaram ainda mais a dívida do banco.

Depois que inventariou sua posição patrimonial, os novos contadores fizeram as demonstrações financeiras do que aconteceu em dezembro, único mês cheio sob a nova administração. Neste mês, o banco teve prejuízo de líquido de R$ 133,6 milhões.

Em 2009, o banco já havia apresentado um prejuízo de R$ 7,88 milhões. O balanço de 2008 foi o último em que os resultados do banco ficaram no "azul", com um ganho de R$ 73,5 milhões.

NEGÓCIO

O BTG Pactual e o Grupo Silvio Santos acertaram no último dia 31 de janeiro a venda do banco por R$ 450 milhões. O acordo também incluiu um empréstimo adicional pelo Fundo Garantidor de Créditos, entidade dirigida pelos bancos, de R$ 1,3 bilhão ao PanAmericano. Em novembro do ano passado, o fundo já havia emprestado R$ 2,5 bilhões. Os outros R$ 500 milhões foram tirados do próprio banco PanAmericano, de uma forma que o fundo ainda não explicou.

Em dezembro de 2009, a Caixa Econômica Federal havia adquirido 36,56% do capital total do banco por R$ 739,27 milhões. O restante das ações segue na Bolsa, com acionistas minoritários.

Reportagem da Folha publicada no último dia 3 aponta que a Caixa e o BTG Pactual ainda devem comprar R$ 14 bilhões em títulos e carteiras de crédito do banco para que ele possa funcionar em condições competitivas. A Caixa se comprometeu sozinha a colocar entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões no PanAmericano.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Proer privado resgata Silvio Santos

Por David Friedlander e Leandro Modé

SÃO PAULO - Um Proer privado evitou a quebra do Panamericano e salvou o patrimônio do empresário Silvio Santos. Ontem à noite, o BTG Pactual comprou a participação de Silvio no Panamericano por R$ 450 milhões. O dinheiro foi usado por Silvio para liquidar a dívida de R$ 4 bilhões que ele contraiu com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para cobrir dois rombos em seu ex-banco. O restante será absorvido pelo FGC, em nome da preservação do sistema financeiro nacional.

Não foi à toa que Silvio saiu sorrindo da sede do BTG Pactual após a assinatura do negócio, na noite de ontem. Em uma só tacada, ele quitou uma dívida de R$ 4 bilhões por pouco mais de 10% do valor. E mais: protegeu a maior parte de seu patrimônio, que engloba o SBT e a empresa de cosméticos Jequiti, entre outras. Em contrapartida, abriu mão do banco, unidade mais rentável de seu grupo.

A engenharia da operação é a seguinte: Silvio não foi pago em dinheiro, mas em recebíveis do BTG, de André Esteves, no valor de R$ 450 milhões. Repassou esses títulos para o FGC e liquidou a dívida que tinha por causa do Panamericano. Cabe agora ao BTG definir quando vai pagar o FGC. O banco de André Esteves tem até 2028 para fazer isso, pagando uma correção 13% ao ano. Se decidir levar a dívida até o prazo final, terá pago R$ 3,8 bilhões ao FGC.

Mas o BTG pode quitar a dívida quando quiser. Se, por exemplo, resolver liquidar o débito amanhã, o fará por R$ 450 milhões. Nesse caso, o FGC assumiria um prejuízo de aproximadamente R$ 3,5 bilhões. Se usar o prazo máximo, o FGC receberá daqui a 17 anos R$ 3,8 bilhões sem correção.

O FGC é uma entidade criada pelos bancos em 1995 (época em que o governo fez o Proer, para socorrer instituições em dificuldades) com objetivo de garantir parte dos depósitos em caso de quebra de algum banco. O dinheiro que sai do fundo precisa da aprovação dos principais banqueiros do País. O Estado apurou que eles ficaram aborrecidos com a situação, mas julgaram que deixar o Panamericano quebrar poderia criar uma crise de confiança no sistema. Em setembro, o FGC tinha um patrimônio total de R$ 26 bilhões.

Em setembro, o Banco Central (BC) descobriu uma fraude no Panamericano que resultou em um rombo de R$ 2,5 bilhões. O FGC emprestou o dinheiro a Silvio, que colocou todo seu patrimônio pessoal como garantia.

Em janeiro, a atual administração do Panamericano, indicada pela Caixa Econômica Federal (que tem e manterá 49% do capital votante do banco), descobriu que o rombo era cerca de R$ 1,5 bilhão maior, totalizando R$ 4 bilhões. Para viabilizar a venda e a continuidade das operações do Panamericano, o FGC fez um novo aporte, de R$ 1,5 bilhão.

A partir de hoje, o banco passa a ser dirigido por José Luiz Acar Pedro, sócio do BTG e ex-vice-presidente do Bradesco.

Fonte: Estadão

GRUPO SILVIO SANTOS - O PanAmericano e a venda de concessões

Por Valério Cruz Brittos e Diego Costa

Há muito tempo, o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) perdeu o segundo lugar de audiência para a Rede Record. Com isso, não há mais a histórica dicotomia Globo e SBT, tão forte nos anos 1980 e 90, e nem a força expressiva das empresas do Grupo Silvio Santos (GSS) como demonstrativos de ascensão empresarial. A crise no Banco PanAmericano derruba as possibilidades de crescimento do Grupo e deixa muito claro que Silvio Santos (SS) não tem como supervisionar (sempre) todas as operações de suas múltiplas organizações.

Com isto, resta aos seus descendentes assumirem as posições de liderança no Grupo, transição que SS tem feito nos últimos anos, mas ainda em ritmo lento, delegando as direções das empresas especialmente às suas filhas e genros. Mais do que isto, e mais intensamente no SBT, o que deveria ser feito é a constituição de uma administração profissional, formada por gente com experiência televisiva, e não por familiares sem trajetória na área. Isto facilita também a troca de gestores, quando necessário, por incompetência ou malversação de caixa.

As investigações do rombo no PanAmericano já começaram, tendo o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo recebido notificação do Banco Central (BC) para tal. Ao mesmo, a Polícia Federal (PF) também abriu processo investigativo. No entanto, mesmo que o efetivamente ocorrido seja esclarecido e os responsáveis venham a ser apontados, isto não representará a regularização da situação econômica do Grupo Silvio Santos (GSS), pois o histórico do país aponta que não haverá devolução de recursos eventualmente desviados.

Auditoria não detectou desmandos

Inexistindo retorno dos recursos aos cofres do PanAmericano, caberá ao GSS honrar a dívida, já que o rombo decorrente da fraude foi assumido pelas empresas de Silvio Santos, através de empréstimo ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Assim, ao SBT resta fomentar a criatividade e estimular a inovação para tentar sair da crise, o que não é fácil, pois convive com o controle estreito de Silvio Santos e enfrenta um adversário direto rico, a Record, capitalizada com as transferências da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).

Esta é a crise mais séria do SBT, ficando difícil antever-se uma solução, sem a venda de ativos. Isto porque o empréstimo contraído envolve praticamente todo o patrimônio das 44 empresas do GSS – entre elas Baú da Felicidade, Jequiti Cosméticos, Liderança Capitalização e Hotel Jequitimar –, orçadas em R$ 2,7 bilhões. Há, portanto, uma margem de manobra muito baixa, embora o empréstimo tenha 10 anos para pagamento. A primeira parcela vence três anos após a contração da dívida e não se identifica suporte para sua quitação.

Lembre-se que o colapso da rede de empresas do empresário Senor Abravanel, o carismático comunicador brasileiro Silvio Santos, foi anunciado em novembro de 2010. Com R$ 11.882 bilhões em ativos totais em junho de 2010, o PanAmericano era até então a 21ª maior instituição bancária do país. A Caixa Econômica Federal (CEF) havia comprado 49% do PanAmericano em 2009, ano em que, tudo indica, os desmandos já estavam ocorrendo, o que não foi detectado durante a auditoria que deve ter antecedido sua venda parcial.

Comercialização de canais

Sendo assim, um dos caminhos que tem sido ventilado é a venda de parte ou todo o SBT para outros grupos. Tal possibilidade foi aventada pela imprensa e o próprio SS já foi questionado sobre isso, num primeiro momento não descartando a alternativa. Isso, contudo, deve ser encarado com firmeza pelo Estado brasileiro: a comercialização de concessões não é permitida, depreende-se da legislação. Uma emissora de TV pode desfazer-se de seus ativos, o que envolve equipamentos, prédios e arquivos, mas não o canal de transmissão.

O alerta, não obstante, precisa ser feito, pois a história das comunicações brasileiras é repleta de casos de venda de concessões de televisão e rádio. O Ministério das Comunicações (Minicom) tem sido não raro um mero órgão de referendo de decisões privadas, não oficialmente explicitadas como venda, mas nesta direção constituídas e, inclusive, noticiadas. Se isto ocorre sem investigações e decorrentes punições, tem havido uma postura permissiva por parte das autoridades governamentais, que confirma (este e muitos outros) privilégios.

Compreende-se que o governo Dilma Rousseff deve ratificar a proibição, aproveitando que o assunto voltou à tona e que em início de mandato tem mais chances de passar matérias polêmicas no Congresso Nacional. Neste sentido, deve editar um texto legal explicitamente vedando a comercialização de concessões. Se uma organização recebe do Estado o direito de gerir um canal de radiodifusão é porque apresentou melhores condições de operação, cabendo ao Estado abrir novo concurso e decidir quem a sucederá, se desistir da outorga.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Boas notícias sobre Silvio Santos

Por Valério Cruz Brittos e Andres Kalikoske

Considerado um dos maiores ícones da televisão brasileira, Silvio Santos voltou a ter notoriedade midiática nos últimos meses. Estranhamente, semanas depois que as primeiras notícias sobre o rombo em seu Banco PanAmericano foram divulgadas, a imagem do animador de auditório foi fortalecida junto à opinião pública. O tratamento da imprensa ao caso revelou uma espécie de afetividade por aquele que, durante muitos anos, tem alegrado com programas populares e gincanas lúdicas os domingos de milhões de brasileiros.

Pode-se afirmar que este fenômeno de midiatização ocorreu, em parte, pela postura de Silvio Santos em não apenas assumir publicamente a incompetência de seus executivos como gestores financeiros, mas especialmente por oferecer suas empresas como garantia ao empréstimo de R$ 2,5 bilhões – valor necessário para injetar fôlego no PanAmericano. Na semana que precedeu o escândalo, o apresentador-empresário informou aos principais jornais do país que o Grupo Silvio Santos processaria cível e criminalmente os diretores do banco.

Por outro lado, a comemoração de seus 80 anos, festejados no último dia 12/12, relativizou em grande medida o peso do escândalo. Por parte da mídia televisiva, a contrapartida também não tardou: o discurso do vendedor-ambulante que se transformou em um magnata da TV, sempre creditando estímulo ao país através de suas empresas e preocupado com o acesso das classes populares a bens de consumo, voltou com força total.

Fotos e vídeos em momentos familiares íntimos

Em meio à amabilidade midiática instaurada, o mais surpreendente foi uma reportagem de Marcelo Rezende, exibida no último dia 28/11 no Domingo Espetacular, da Record. Uma homenagem de cunho jornalístico que nem mesmo o próprio SBT lhe concedeu. O discurso positivo foi mantido: Rezende revisitou a infância de Silvio Santos no Rio de Janeiro, narrando como o garoto pobre construiu seu conglomerado de empresas. Colheu ainda depoimentos de artistas notórios do SBT, como Carlos Alberto de Nóbrega e Raul Gil, além de funcionários e admiradores do empresário, entre eles José Messias, Liminha e Gonçalo Roque. Já a fraude bilionária no Banco PanAmericano, anunciada na semana que antecedeu a edição do programa como a essência da reportagem, recebeu tratamento superficial.

As mais de 40 horas de gravações foram comprimidas em uma matéria especial de 50 minutos. Apesar do SBT estar em cena, no quesito audiência quem levou a melhor foi a Record. Nesta edição, o Domingo Espetacular obteve 17 pontos de média com picos de 23, encostando na Globo e ocupando a vice-liderança isolada no Ibope. Tratou-se da melhor marca já registrada pelo programa, no ar desde 2004. Na mesma faixa de horário, Globo e SBT registraram uma média de 20 e 10 pontos, respectivamente. Durante a exibição da trajetória de Silvio Santos, a Record venceu a Globo com 21 pontos de média contra 16, deixando a emissora de Edir Macedo na liderança por mais de 45 minutos.

No SBT, a homenagem a Silvio Santos recebeu tratamento alinhado ao tradicional posicionamento da emissora. Sem anuncio prévio na programação – que poderia lhe render os mesmos excelentes índices de audiência da Record –, um Silvio Santos alegre, honesto e preocupado com os funcionários de suas empresas, interrompeu o programa Domingo Legal, apresentado por Celso Portiolli. Com 20 minutos de duração, a homenagem foi legitimada pela voz de Marília Gabriela, privilegiando depoimentos das filhas do apresentador. A novidade ficou por conta das fotos e vídeos de Silvio Santos em momentos familiares íntimos.

Nem tudo está tão diferente no SBT

Atualmente, as 37 empresas que compõem o Grupo Silvio Santos empregam mais de 11 mil funcionários, no Brasil e no exterior. Após o escândalo financeiro, cogitou-se a transferência da sede do grupo para o SBT. Recentemente, um relatório elaborado pelo Banco Central (BC) apontou que 14 executivos do banco estavam envolvidos no rombo. Entre diretores e membros do Conselho de Administração, também teriam sido responsabilizados o ex-presidente Luiz Sebastião Sandoval e o atual, Guilherme Stoliar, que é sobrinho de Silvio Santos. Mais do que um desafio, a crise representa a oportunidade de profissionalizar a gestão, livrando a emissora dos familiares que ocupam cargos administrativos.

Para o SBT, sob o ponto de vista mercadológico, a crise não poderia ter chegado em pior momento. Após gozar da vice-liderança isolada na TV aberta brasileira por mais de 25 anos, a emissora depara com a eficácia do "comércio das almas" praticado pela Record. Filiada à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), a TV de Edir Macedo encontrou no dízimo dos fiéis um modelo de financiamento muito mais lucrativo que os produtos para o lar do Baú da Felicidade. Nesta direção, a midiatização de Silvio Santos é positiva especialmente para o SBT, uma vez que a empresa centraliza suas ações na figura do apresentador.

Após o rombo no PanAmericano, ainda que timidamente, alguns reflexos já puderam ser vistos na tela da emissora. Entre medidas de contenção de despesas está o cancelamento de gravações no exterior e até a redução de salário de seus artistas. No que é perceptível ao telespectador, a emissora deslocou o policial Boletim de Ocorrências para 18 horas (concorrendo diretamente com o Brasil Urgente, da Band) e incumbiu Carlos Massa, o popular Ratinho, de alavancar a audiência do prime time, o horário nobre. A estratégia mostrou-se acertada, uma vez que o programa obteve altos índices de audiência para a atual situação do SBT: segundo dados prévios da Grande São Paulo, fechou com média de seis pontos e picos de 12.

Ainda se chegou a cogitar a possibilidade do SBT vender seus horários na madrugada a líderes evangélicos. Conforme divulgou a emissora, as propostas não interessaram sob nenhum aspecto. Rapidamente, a saída encontrada foi muito mais à la Silvio Santos, com a estreia do programa Participe e Ganhe. Em um cenário pouco atrativo, a apresentadora Helen Ganzarolli se esforçou para motivar o telespectador a ligar para o telefone tarifado que aparecia no vídeo. Nem deu tempo de respirar. Com pouca audiência e rentabilidade pífia, o programa foi cancelado em menos de 24 horas. Apenas um indício de que nem tudo está tão diferente no SBT.

Fonte: Observatório da Imprensa