Representantes de emissoras de rádio e TV apresentarão, nesta quarta-feira (29), os pontos críticos que ameaçam a infraestrutura da radiodifusão no Brasil ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Presidência da República, e ao Ministério das Comunicações.
Segundo informações da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), o evento reunirá diretrizes sobre como os setores de Telecomunicações, Energia, Transporte, Água e Finanças devem se planejar para garantir o funcionamento das emissoras em situações de emergência.
O governo federal afirma que um possível impacto social, econômico, político e de segurança seria provocado pela danificação desses sistemas e serviços.
Além disso, a Abert declarou que o setor de radiodifusão no país seria considerado estratégico, devido a sua capacidade de comunicação em situações de emergência: "As emissoras de rádio garantiram a difusão de informação, por exemplo, em 2009, quando São Paulo ficou no escuro devido a um apagão de energia elétrica", citou o diretor de Tecnologia da entidade, Ronald Siqueira Barbosa.
Outro fator crítico apontado pela instituição seria o funcionamento de emissoras de rádios ilegais, que podem causar interferência e comprometer o sinal de transmissão das empresas legalizadas e da comunicação aérea.
As diretrizes servirão como base para o Plano Nacional de Seguranças e Infraestruturas Críticas (PNSIEC), que deve ser concluído em novembro deste ano.
Outro documento será entregue ao Ministério das Comunicações apontando dez pontos considerados críticos pelas emissoras, como atos de furtos de equipamentos e ataques por motivação ideológica ou criminosa.
Fonte: Portal IMPRENSA