Na quarta-feira (14/04,) o site do PT foi invadido pela segunda vez em menos de uma semana. A página atacada exibia uma mensagem favorável a José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, e redirecionava o site para o endereço do partido de oposição. O líder do PT na Câmara, Fernando Ferro (PE), classificou o caso como um "expediente de deliquentes". No domingo (11/04), o site chegou a ficar mais de 24 horas fora do ar, após o primeiro ataque.
Ferro prefere não acreditar que o PSDB tenha relação com o caso, para que a campanha não descambe para a baixaria. “Queremos fazer uma campanha de debates e não com tais expedientes, com o uso do nome do PSDB para atacar a candidata Dilma, interferindo na nossa comunicação", declarou.
Para o coordenador da pré-campanha de Dilma Rousseff nas redes sociais da internet, Marcelo Branco, o ataque teria partido de apoiadores de Serra, num “atentado político”.
Além da invasão ao site, Dilma recebeu várias mensagens agressivas em seu perfil do Twitter na quarta-feira. "Não posso afirmar que isso seja organizado pela campanha do Serra. Espero que não. Mas são seguidores dele com certeza. Todos usam o logotipo ou a camiseta dele no avatar (imagem do usuário)", contou Branco, que enfatizou não ter dúvidas de que o ataque foi “orquestrado”.
O secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas (PT-PR), prefere não levantar hipóteses, mas já está tomando medidas para coibir novos ataques. “Não quero ser leviano e fazer apontamentos, mas já estamos fazendo uma investigação para chegar aos responsáveis”. Vargas informou também que, como medida de emergência, o partido está contratando equipes de segurança virtual, além dos funcionários que já possui, para impedir novos ataques.
Fonte: Comunique-se
