Redação Coletiva.net
Na última década, 141 jornalistas foram assassinados pelo crime organizado, por terem denunciado o poder deste grupo. A informação é do relatório divulgado nesta quinta-feira, 24, pela ONG Repórteres Sem Fronteiras. Segundo o levantamento, no mundo posterior à Guerra Fria, as principais ameaças à imprensa são das máfias, dos cartéis de drogas e dos grupos paramilitares dedicados ao contrabando.
O relatório também destaca o avanço do tráfico de entorpecentes no Brasil e na Argentina e as dificuldades para investigar as organizações criminosas na região da chamada tríplice fronteira. Na avaliação da ONG, a imprensa está desunida para enfrentar o crime organizado, já que seus correspondentes trabalham de forma isolada e a capacidade de cada um de fazer investigações aprofundadas está se reduzindo pela pressão em cobrir o noticiário diário.
Fonte: Coletiva.net