Metas de pluralidade e reflexão crítica sobre os setores midiáticos. É com base nesse discurso que a professora Anita Simis (Unesp) assume, a partir deste mês de novembro, a presidência do Capítulo Brasil da União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (Ulepicc–Brasil). Ela passa a ocupar, até 2010, a vaga deixada por Valério Brittos (Unisinos), dando prosseguimento às ações e projetos desenvolvidos pela entidade no sentido de articular, em nível local e global, os pesquisadores brasileiros da EPC e consolidar tal linha de estudo nos programas de pós-graduação no país.
Anita Simis era a secretária-geral da diretoria anterior e tinha recebido, após eleição realizada no último mês de agosto, em Bauru-SP, o compromisso de exercer a função de vice-presidente, mas de agora em diante, por conta da renúncia do professor Gilson Schwartz (USP), vai liderar a seção brasileira da federação internacional. Ao lado dela estarão Jacqueline Dourado (secretária-geral), Suzy dos Santos (tesoureira), Bruno Lima Rocha (Vogal), Juliano Carvalho (Vogal), Ruy Sardinha Lopes (Vogal) e Sayonara Leal (Vogal).
De acordo com a nova presidente da Ulepicc-Brasil, a intenção nos próximos dois anos é fomentar a produção de conhecimento e facilitar o diálogo entre a comunidade acadêmica, o Estado e a sociedade civil na construção de estratégias operacionais no âmbito das indústrias culturais. “Temos nos dedicado aos estudos da relação entre mídia e espaço público, das dinâmicas do trabalho cultural e da prática comunicacional em tempos de inovação tecnológica. Nossa intenção é aumentar o espaço acadêmico voltado às discussões de perspectivas da Economia Política da Comunicação”, explica.
Ao tratar dos mais recentes afinamentos da potencialidade teórico-metodológica da EPC, a pesquisadora ressaltou o caráter aglutinador e interdisciplinar de tal abordagem. “Até o próximo encontro bianual da entidade, em 2010, queremos ter estabelecido novas conexões com outros campos do saber e articulado projetos de pesquisa em parceria com os demais capítulos da Ulepicc. Além disso, toda a materialização dos nossos estudos e pesquisas poderá ser fundamental na tomada de decisões na esfera política do país, dada as transformações da estrutura midiática e as carências perceptíveis no marco regulatório”, diz.
O aspecto político-institucional no campo das comunicações é tema constante nos questionamentos de Anita. Na segunda edição de seu livro “Estado e Cinema no Brasil”, que é uma adaptação de sua premiada tese, a investigadora identifica as razões que impediram o florescimento de uma produção nacional estável e permanente, comparando momentos diferenciados da atividade cinematográfica e fornecendo elementos significativos que contribuem para as pesquisas sobre a atualidade da política nesse setor.
Fonte: EPTIC
Anita Simis era a secretária-geral da diretoria anterior e tinha recebido, após eleição realizada no último mês de agosto, em Bauru-SP, o compromisso de exercer a função de vice-presidente, mas de agora em diante, por conta da renúncia do professor Gilson Schwartz (USP), vai liderar a seção brasileira da federação internacional. Ao lado dela estarão Jacqueline Dourado (secretária-geral), Suzy dos Santos (tesoureira), Bruno Lima Rocha (Vogal), Juliano Carvalho (Vogal), Ruy Sardinha Lopes (Vogal) e Sayonara Leal (Vogal).
De acordo com a nova presidente da Ulepicc-Brasil, a intenção nos próximos dois anos é fomentar a produção de conhecimento e facilitar o diálogo entre a comunidade acadêmica, o Estado e a sociedade civil na construção de estratégias operacionais no âmbito das indústrias culturais. “Temos nos dedicado aos estudos da relação entre mídia e espaço público, das dinâmicas do trabalho cultural e da prática comunicacional em tempos de inovação tecnológica. Nossa intenção é aumentar o espaço acadêmico voltado às discussões de perspectivas da Economia Política da Comunicação”, explica.
Ao tratar dos mais recentes afinamentos da potencialidade teórico-metodológica da EPC, a pesquisadora ressaltou o caráter aglutinador e interdisciplinar de tal abordagem. “Até o próximo encontro bianual da entidade, em 2010, queremos ter estabelecido novas conexões com outros campos do saber e articulado projetos de pesquisa em parceria com os demais capítulos da Ulepicc. Além disso, toda a materialização dos nossos estudos e pesquisas poderá ser fundamental na tomada de decisões na esfera política do país, dada as transformações da estrutura midiática e as carências perceptíveis no marco regulatório”, diz.
O aspecto político-institucional no campo das comunicações é tema constante nos questionamentos de Anita. Na segunda edição de seu livro “Estado e Cinema no Brasil”, que é uma adaptação de sua premiada tese, a investigadora identifica as razões que impediram o florescimento de uma produção nacional estável e permanente, comparando momentos diferenciados da atividade cinematográfica e fornecendo elementos significativos que contribuem para as pesquisas sobre a atualidade da política nesse setor.
Fonte: EPTIC