quarta-feira, 7 de março de 2012

Banda larga: NIC.br pede revisão da vitória da Price à Anatel

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) pediu à Anatel a revisão do resultado da seleção da Entidade Aferidora da Qualidade da Internet. Para a entidade – derrotada pela PriceWaterhouseCoopers na disputa – a Anatel não esclareceu a escolha pela consultoria e ainda deixa dúvidas sobre como vai funcionar o sistema de medição.

A principal crítica está na interpretação dada pelo Grupo de Implantação de Processos de Aferição de Qualidade (Gipaq), formado por representantes das principais operadoras e da Anatel, sobre até onde será feita a medição. Da forma como foi colocada no processo de seleção da aferidora, a medição se dará dentro do sistema autônomo das prestadoras, o que permitiria às fiscalizadas interferir no resultado.

Outro ponto é o software escolhido para realizar a medição dos parâmetros de qualidade – no caso, o Speedtest (www.speedtest.net). Sozinho, ele não atende o que está previsto na regulamentação da agência. Embora informe as velocidades de download e upload, além da latência bidirecional, é preciso rodar outro programa para que sejam medidos elementos como jitter e a taxa de perda de pacotes.

Para apresentar o pedido de revisão, porém, foi necessária a intervenção da presidência da Anatel. É que nas regras definidas pelo Gipaq, não caberiam recursos ou contestações das decisões da comissão de seleção.

“Eu mesmo falei com o Bruno [Ramos, Superintendente de Serviços Privados da agência] que pode ter recurso e avisamos o NIC.br. Qualquer decisão da Anatel pode recorrer”, afirmou o presidente da Anatel, João Rezende.

“Questionem, que é bom, que aí o pessoal vai dar uma explicação de por que escolheu A ou B. O Conselho [Diretor] vai se debruçar. Faz-se um relatório e debate-se. Só digo o seguinte, não temos orçamento para fazer medição nenhuma”, concluiu Rezende. 

Fonte: Convergência Digital. 

terça-feira, 6 de março de 2012

TV Digital: Minicom permite compartilhamento de multiprogramação

O Ministério das Comunicações publicou nesta segunda-feira, 5/3, uma portaria na qual regulamenta o Decreto 5820/2006, que trata das normas sobre a TV Digital no país – em especial reafirmando que apenas as emissoras públicas poderão utilizar a multiprogramação. 

A portaria permite o compartilhamento não-oneroso das faixas de programação entre órgãos da União – que tenham canais de 6 MHz consignados para transmissão digital – e órgãos, autarquias e fundações públicas dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. 

Devem ser respeitadas as finalidades educativas, artísticas e culturais; divulgação de programações locais e regionais; de estímulo a produções independentes; divulgação de atos, sessões, etc de interesse dos órgãos e, ainda, aplicações de serviços públicos. 

A portaria determina, também, que as retransmissoras só poderão utilizar o recurso da multiprogramação caso receba todo o conteúdo da geradora – portanto, sem possibilidade de alterações. 

Na prática, apesar das possibilidades de compartilhamento entre órgãos federais, estaduais e municipais, o governo manteve a restrição às emissoras privadas – que portanto só podem atuar na TV Digital com canais de alta definição. 

O tema chegou a ser levado à Justiça, ainda em 2009, quando Band e RedeTV questionaram a proibição para que elas também utilizassem o recurso da multiprogramação. A Justiça Federal negou o pedido de tutela antecipada. O Convergência Digital publica a íntegra da portaria do Ministério das Comunicações.



Fonte: Convergência Digital. 

Programação 2012 da TV Globo mira a classe C

A Globo apresentou na noite desta segunda-feira, 5, as novidades da programação 2012. Dramaturgia e entretenimento estarão bastante focados na classe C. “Desde os governos Fernando Henrique Cardoso e Lula, a economia tem conseguido se estabilizar do ponto de vista da inflação e do câmbio. A classe emergente é de mais de 110 milhões, absorve mais de 50% de todo o consumo”, explica Octávio Florisbal, diretor-geral da emissora.
Entre as novidades de programação apresentadas estão as novelas “Amor, Eterno Amor”, “Cheias de Charme” e “Avenida Brasil”; a macrossérie “Gabriela” e a série “Louco por Elas”. Foi anunciada também a volta do humorístico “Casseta e Planeta” à grade.  Os jornalistas Pedro Bial e Fátima Bernardes ganharão programas de variedades.
O núcleo de esporte apresentou a cobertura de uma série de eventos, incluindo as lutas da UFC , mas não mencionou os Jogos Olímpicos de Londres, cujos direitos de transmissão a Record detém. Florisbal garantiu que a Globo fará uma cobertura “com toda a dignidade”. “Temos que prestar serviço aos nossos telespectadores”, observa. O executivo conta que serão seguidas as recomendações do COI, que autoriza as redes que não detêm os direitos de transmissão, exibam entre 2 e 3 minutos diários de imagem.
Ana Carolina Barbosa.


Fonte: Tela Viva. 

segunda-feira, 5 de março de 2012

LG Smart TV tem carnaval carioca em 3D

A LG, que em 2012 fez uma parceria com a Globo para a transmissão 3D ao vivo dos desfiles das escolas de Samba do Rio de Janeiro, embarcou o conteúdo nas suas smart Tvs, na área 3D Zone. A ação faz parte da estratégia de divulgação das TVs 3D Smart da LG e na consolidação dos conteúdos em três dimensões. A empresa aposta na venda de aproximadamente 44% de seus televisores com essas duas tecnologias esse ano. 

Fonte: Tela Viva.

450 MHz: Licença única 'mata' chances de provedores de Internet

Ao contrário da posição das teles - que consideram o 450 MHz, quase que o 'patinho feio' no leilão de 2,5GHz - os provedores regionais de Internet querem que a Anatel fracione o uso das frequências, respeitando o modelo de numeração dos DDDs utilizado na telefonia. Segundo a Abrint - entidade que representa os ISPs - só assim as áreas rurais mais distantes poderão ter, de fato, a chance de vir a ter o serviço.

"Fracionar pelo número de DDD é a alternativa para dar alguma chance aos provedores regionais de entrarem na licitação. O custo cairá muito e há interesse em áreas onde as teles não estão. A frequência de 450MHz é excelente para a oferta de serviços. Podemos ficar fora da disputa nos DDDs ricos, como 011 (São Paulo), 021(Rio de Janeiro), 031(Belo Horizonte), mas vamos brigar pelos outros, até com associações entre empresas", sustenta Basilio Perez, diretor da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações, em entrevista ao Convergência Digital.

O pedido de fracionamento já foi colocado na consulta pública sobre o leilão das faixas 2,5GHz e 450 MHz, que termina nesta segunda-feira, 05 de março, na Anatel. Para Perez, mantida a questão da licença única para o 450 MHz, apenas as grandes operadoras terão condições de montar o plano de oferta de serviços.

"Os provedores regionais podem ganhar fôlego nas suas áreas e atender clientes que hoje estão fora da rota das teles por estarem em regiões de menor poder econômico. Mas é ilusão achar que os ISPs podem, por exemplo, cuidar de uma licença nacional", garante. O diretor da Abrint lembra ainda que as teles não revelam interesse no 450 MHz. "Mas nós temos. Então porque não pensar também nos nossos interesses?", indaga Perez.

Fonte: Convergência Digital.