Ao contrário da posição das teles - que consideram o 450 MHz, quase que o 'patinho feio' no leilão de 2,5GHz - os provedores regionais de Internet querem que a Anatel fracione o uso das frequências, respeitando o modelo de numeração dos DDDs utilizado na telefonia. Segundo a Abrint - entidade que representa os ISPs - só assim as áreas rurais mais distantes poderão ter, de fato, a chance de vir a ter o serviço.
"Fracionar pelo número de DDD é a alternativa para dar alguma chance aos provedores regionais de entrarem na licitação. O custo cairá muito e há interesse em áreas onde as teles não estão. A frequência de 450MHz é excelente para a oferta de serviços. Podemos ficar fora da disputa nos DDDs ricos, como 011 (São Paulo), 021(Rio de Janeiro), 031(Belo Horizonte), mas vamos brigar pelos outros, até com associações entre empresas", sustenta Basilio Perez, diretor da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações, em entrevista ao Convergência Digital.
O pedido de fracionamento já foi colocado na consulta pública sobre o leilão das faixas 2,5GHz e 450 MHz, que termina nesta segunda-feira, 05 de março, na Anatel. Para Perez, mantida a questão da licença única para o 450 MHz, apenas as grandes operadoras terão condições de montar o plano de oferta de serviços.
"Os provedores regionais podem ganhar fôlego nas suas áreas e atender clientes que hoje estão fora da rota das teles por estarem em regiões de menor poder econômico. Mas é ilusão achar que os ISPs podem, por exemplo, cuidar de uma licença nacional", garante. O diretor da Abrint lembra ainda que as teles não revelam interesse no 450 MHz. "Mas nós temos. Então porque não pensar também nos nossos interesses?", indaga Perez.
"Fracionar pelo número de DDD é a alternativa para dar alguma chance aos provedores regionais de entrarem na licitação. O custo cairá muito e há interesse em áreas onde as teles não estão. A frequência de 450MHz é excelente para a oferta de serviços. Podemos ficar fora da disputa nos DDDs ricos, como 011 (São Paulo), 021(Rio de Janeiro), 031(Belo Horizonte), mas vamos brigar pelos outros, até com associações entre empresas", sustenta Basilio Perez, diretor da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações, em entrevista ao Convergência Digital.
O pedido de fracionamento já foi colocado na consulta pública sobre o leilão das faixas 2,5GHz e 450 MHz, que termina nesta segunda-feira, 05 de março, na Anatel. Para Perez, mantida a questão da licença única para o 450 MHz, apenas as grandes operadoras terão condições de montar o plano de oferta de serviços.
"Os provedores regionais podem ganhar fôlego nas suas áreas e atender clientes que hoje estão fora da rota das teles por estarem em regiões de menor poder econômico. Mas é ilusão achar que os ISPs podem, por exemplo, cuidar de uma licença nacional", garante. O diretor da Abrint lembra ainda que as teles não revelam interesse no 450 MHz. "Mas nós temos. Então porque não pensar também nos nossos interesses?", indaga Perez.
Fonte: Convergência Digital.