quarta-feira, 4 de junho de 2008

Livro (a ser apresentado no 1º DDD)

Sociedad Mediatizada. Coord. Denis De Moraes, Gedisa, Barcelona, (octubre 2007).

Reúne trabalhos de análisis crítica sobre os processos de mediatização na sociedade actual. Os autores são Mattelart, Castells, De Moraes, Barbero, Orozco, Augé e Vizer.

Livro (a ser apresentado no 1º DDD)

LA TRAMA (IN)VISIBLE DE LA VIDA SOCIAL: COMUNICACIÓN, SENTIDO Y REALIDAD". Edit. La Crujía, Buenos Aires, Argentina, 2006, 2a. ediçao. No prelo em portugués, Edit. Sulina P.Alegre.
Eduardo Andrés Vizer

o livro apresenta uma visão abrangente da comunicação como "construção social do mundo da vida". Apresenta proposições
teóricas e metodológicas sobre a natureza e a fundamentação da comunicação e sua pesquisa.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Livro

LANÇAMENTO PAULUS ABORDA AS PROBLEMÁTICAS DA TELEVISÃO DIGITAL NO BRASIL


“A televisão digital terrestre é uma inovação que pode representar a continuidade do processo de exclusão típico do país ou a abertura para a inclusão”, afirmam César Ricardo Siqueira Bolaño e Valério Cruz Brittos, autores do novo livro da PAULUS Editora: A televisão brasileira na era digital – Exclusão, esfera pública e movimentos estruturantes.
Alicerçando as idéias expostas em estudos e dados que são apresentados ao longo do texto, os autores traçam um diagnóstico atual e bem construído sobre questões que dizem respeito à indústria cultural brasileira.
Segundo Gabriel Kaplún, professor de licenciatura em Ciências da Comunicação da Universidade da República do Uruguai, “este é um livro útil para os brasileiros, seguramente. Mas também para os latino-americanos e para todos os que, em distintas partes do mundo, batalham a cada dia pela democratização das comunicações”.
A obra está organizada em duas partes principais (A lógica digital na indústria televisiva e Mercado brasileiro de televisão (e rádio) e as tendências de transição ao digital), com seus capítulos subseqüentes. Cada qual explora aspectos culturais, políticos, tecnológicos e outras particularidades que envolvem a questão da televisão digital.
“A TV digital, quando fornece o sistema de video on demand, que é a parte básica da oferta e do funcionamento do sistema interativo, contribui para uma reviravolta completa do velho paradigma da cultura de onda, próprio dos modelos televisivos convencionais, constituindo-se segundo um modelo editorial puro, o dos chamados videosserviços”, conjecturam os autores na introdução da obra.
A televisão brasileira na era digital - Exclusão, esfera pública e movimentos estruturantes pertence à coleção Comunicação e trata de um tema atual e de interesse nacional. É leitura obrigatória para todos os profissionais da comunicação e também para os cidadãos brasileiros que buscam a democratização das comunicações.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Prof. Ms. Lourenço Eugénio Cossa

Comunicação e linguagem: estabelecendo pontes na publicidade

Este artigo aborda a questão da comunicação e língua (gem) e estabelecendo ponte entre ambos no domínio da publicidade, evidenciando o discurso publicitário referente ao HIV-Sida. Evidencia a publicidade praticada em uma língua (gem) distinta da usada pela maioria de destinatários. A abordagem orientar-se-á dentro do referencial teórico-metodológico da Análise de Discurso fundado por Pêcheux, e de outros autores, para identificar efeitos de sentidos produzidos na interação - cartazes publicitários e sujeitos. Assim toma-se a língua (gem) como modo de produção social discursiva, de o sujeito persuadir, explanar suas idéias, convecções e desenvolver o mundo. Portanto, desta análise constata-se que os discursos publicitários podem desencadear efeitos de sentidos, desejados pelos seus idealizadores como não planificadas.

Prof. Celestino Vaz Tomás

Estratégias de Comunicação e Marketing no Contexto do Mercado de Ensino Superior Alargado (Regional)

A introdução da economia de mercado moçambicano em 1987 colocou novos actores no cenário sócio -económico e cultural, designadamente o sector privado e a sociedade civil. É neste quadro que se criou o espaço legal que permitiu a intervenção do sector privado no Ensino Superior, através da Lei nº 1/93, de 24 de Junho - Lei do Ensino Superior que regula o Ensino Superior Público e Privado, iniciando-se desde modo o processo de criação das primeiras Instituições Privadas do Ensino Superior, designadamente, a Universidade Católica de Moçambique (UCM) pelo Decreto 43/95, o Instituto Superior Politécnico e Universitário em (ISPU) pelo Decreto 44/95, cujas actividades se iniciaram em Agosto de 1996. Em 1997 entra em funcionamento o Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique (ISCTEM), criado pelo Decreto 46/96.
Hoje, em Moçambique o número de Instituições de Ensino Superior é de 23 de entre Públicas (11) e Privadas (12). O número de estudantes do Ensino Superior ascende hoje 28.000, com cerca de 1.389 docentes a tempo inteiro em todas Instituições de Ensino Superior. O aumento de número de instituições de ensino superior privado vai aumentar logicamente a concorrência. Trata-se da implantação do mercado de ensino universitário que veio colocar desafios ao ensino superior publico.
As instituições de ensino superior moçambicano entraram numa fase de concorrência. A expansão das universidades transformou praticamente o mercado. O número de estudantes que buscam instrução de nível superior está crescer de forma galopante, mas nota-se uma bipolaridade: o fluxo de estudantes para o ensino público é na sua maioria estudantes de fraco poder aquisitivo que buscam cursos à preços acessíveis para seu nível de renda, enquanto o ensino privado é frequentado por estudantes da classe média alta e de estudantes trabalhadores.
Há poucos anos, a oferta de vagas era menor que a demanda, as instituições não necessitavam de se preocupar com a optimização do uso de recursos e de ofertas de cursos com saída imediata para o mercado do trabalho. Hoje o panorama mudou completamente e as instituições que querem ter sucesso necessitam de estabelecer a ligação entre universidade/mercado. Entretanto, a maioria das instituições não está preparada para uma mudança para um mercado de ensino mais agressivo e alargado.