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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Serpro critica empresas de telecom e prega "Unbundling" federal

Por Luiz Queiroz

Na semana passada o presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção, se queixou no 55º Painel Telebrasil, realizado em Brasília, que a Previdência Social ainda não consegue melhorar o padrão de atendimento dos serviços aos cidadãos, simplesmente porque não dispõe de oferta de rede pelas empresas de telefonia.

Nesta terça-feira, 07/06, foi a vez do presidente do Serpro, Marcos Mazoni, reforçar essa questão, durante a abertura do Seminário "Redes 2011", promovido pela Network Eventos. Mazoni disse, por exemplo, que o compartilhamento de redes entre o Serpro e o Banco do Brasil, entre outros órgãos federais, tem dado capacidade às duas instituições melhorarem a qualidade dos serviços prestados tanto em Brasília, quanto São Paulo.

Mas explicou que isso não ocorre, quanto mais distante o Serpro estiver dos grandes centros urbanos. Citou o Amazonas, onde a empresa é obrigada a pagar um alto preço de rede para uma única empresa de telefonia.

Não citou nome da companhia e disse ao público que preferia não utilizar o real sentido da palavra que gostaria de usar como exemplo, para o alto valor que vem sendo obrigado a pagar pelos serviços de rede da operadora. Mazoni destacou a importância da Telebrás nesse contexto diante do novo presidente, Caio Bonilha, que participou da abertura do evento.

Para ele, a solução será o governo praticar o "Unbundling" em nível federal, como solução para um problema que a legislação brasileira ainda não conseguiu resolver com o mercado privado de telecomunicações.

Fonte: Convergência Digital

Telecomunicações: Brasil negocia integração latina

Por Mônica Tavares

BRASÍLIA. O Brasil negocia com Chile, Argentina, Uruguai, Colômbia e Venezuela a integração das telecomunicações na América do Sul, informou ontem o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Para ele, existe demanda para o serviço de banda larga tanto no Brasil quanto na região. Também há discussões para a construção de novos cabos submarinos para os Estados Unidos, a Europa e a África.

Paulo Bernardo contou que a linha de fibra ótica ligando a Venezuela a Roraima e Manaus fez com que a conexão entre o país vizinho e a capital do Amazonas caísse de R$400 para R$39,90, com velocidade melhor.

- Mal começamos a conversar sobre África e nossos vizinhos já surgiram para dizer que gostariam de participar também, o que nos parece natural, correto, desejável. Podemos fazer coisas partilhadas - afirmou.

Também está sendo preparado com os ministérios de Ciência e Tecnologia e da Defesa um debate sobre investimentos em satélite, cuja demanda é crescente em áreas como meteorologia e internet de alta velocidade (banda larga).

- O Estado vai entrar fazendo uma parte dos investimentos e nós queremos estimular que os atores privados os façam também, para aumentar a oferta (de serviços) - completou.

Governo também deve fazer licitação para área rural

Na banda larga doméstica, o leilão de 2,5 gigahertz (GHz), adiantou Bernardo, deve ser realizado no início de 2012. Já está avançada a licitação da faixa de 3,5 GHz. Estas frequências serão usadas para ampliar o serviço de comunicação móvel de terceira e quarta gerações (3G e 4G).

O governo também poderá fazer licitação para atender a área rural. Começaram a aparecer novos interessados em prestar o serviço usando a faixa de 450 megahertz (MHz). A empresa americana Access, que atua na Suécia e na Escandinávia, contou o ministro, mostrou-se interessada em explorar a banda larga na área rural do país. O Brasil ainda não definiu se vai entregar esta faixa para as concessionárias ou realizar licitação.

Sobre a Copa do Mundo de 2014, o ministro garantiu que as cidades-sedes vão contar com uma infraestrutura de telecomunicações de altíssima qualidade, que será ampliada para outros municípios nos anos seguintes.

Bernardo defendeu que haja desoneração de ICMS para os serviços de telefone para baixa renda (Acesso Individual Classe Especial - Aice). Renovado pela Anatel na semana passada, o serviço teve assinatura mensal fixada em R$9,50, sem impostos, ou R$13,80, com ICMS, com direito a uma franquia de 90 minutos. O objetivo é chegar a 13 milhões de beneficiados pelo Bolsa Família. A primeira versão do Aice foi um fracasso: só 134 mil pessoas usam o serviço.

Fonte: Rio-Negócios