O governo calcula que até o fim do ano terá adquirido o primeiro dos satélites geoestacionários, voltados para telecomunicações, e que deve ser lançado em 2014. As negociações, na prática, já estão bem mais avançadas do que isso e parte-se para a tarefa de agregar no Brasil o conhecimento necessário para que, em 2019, o segundo satélite geoestácionario seja parcialmente fabricado por empresas nacionais.
Boa parcela da transferência de tecnologia ficará a cargo de uma empresa formada pela Telebras e pela Embraer – sociedade esta na qual a empresa privada deverá manter 51% do capital. “Nessa parceria para a empresa integradora, a Embraer é quem tem as maiores condições tecnológicas e a experiência e interface com o campo aeroespacial”, explicou o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.
Segundo o ministro, esse trabalho será calcado no tripé preço, transferência de tecnologia e participação de empresas brasileiras. Ou seja, dentro do orçamento estimado em R$ 716 milhões para o satélite – embora parte do custo seja de lançamento e seguro –, o país quer ser capaz de fabricar aqui pelo menos uma parte dos equipamentos do segundo satélite, com lançamento previsto para cinco anos após o primeiro.
O tamanho dessa capacidade, porém, é relativo. Dado o cenário mundial da fabricação de satélites, o Brasil deverá se concentrar nos equipamentos do módulo de serviço, ou bus, no jargão do setor – além daqueles necessários para operação em terra. Já a parte dos transponders representa uma seara mais complicada, tendo em vista a grande concentração mundial nesse segmento, o que afasta as pretensões nacionais na parte do payload.
A costura, portanto, deve permitir que a Embsat – como deve ser chamada a parceria entre Telebras e Embraer – inicie a “aquisição” de conhecimentos em áreas, por exemplo, de propulsão, alinhamento e energia, como na alimentação do satélite tanto pelos painéis solares como pelas baterias de backup. Conhecimentos esses que serão razoavelmente disseminados. “Um dos benefícios da Embraer é criamos um cluster naquela região”, diz Mercadante, referindo-se ao Vale do Paraíba, em São Paulo.
Boa parcela da transferência de tecnologia ficará a cargo de uma empresa formada pela Telebras e pela Embraer – sociedade esta na qual a empresa privada deverá manter 51% do capital. “Nessa parceria para a empresa integradora, a Embraer é quem tem as maiores condições tecnológicas e a experiência e interface com o campo aeroespacial”, explicou o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.
Segundo o ministro, esse trabalho será calcado no tripé preço, transferência de tecnologia e participação de empresas brasileiras. Ou seja, dentro do orçamento estimado em R$ 716 milhões para o satélite – embora parte do custo seja de lançamento e seguro –, o país quer ser capaz de fabricar aqui pelo menos uma parte dos equipamentos do segundo satélite, com lançamento previsto para cinco anos após o primeiro.
O tamanho dessa capacidade, porém, é relativo. Dado o cenário mundial da fabricação de satélites, o Brasil deverá se concentrar nos equipamentos do módulo de serviço, ou bus, no jargão do setor – além daqueles necessários para operação em terra. Já a parte dos transponders representa uma seara mais complicada, tendo em vista a grande concentração mundial nesse segmento, o que afasta as pretensões nacionais na parte do payload.
A costura, portanto, deve permitir que a Embsat – como deve ser chamada a parceria entre Telebras e Embraer – inicie a “aquisição” de conhecimentos em áreas, por exemplo, de propulsão, alinhamento e energia, como na alimentação do satélite tanto pelos painéis solares como pelas baterias de backup. Conhecimentos esses que serão razoavelmente disseminados. “Um dos benefícios da Embraer é criamos um cluster naquela região”, diz Mercadante, referindo-se ao Vale do Paraíba, em São Paulo.
Fonte: Convergência Digital