segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Pesquisa: Mais de 40% usam mídias sociais assistindo TV


Mais de 40% das pessoas que assistem à TV utilizam redes sociais ao mesmo tempo, enquanto mais de 20% realizam outras atividades como jogar games ou bater papo via Internet, revela relatório feito com base em dados do brasil e de mais 12 países. Estes são alguns dos resultados do relatório "TV & Video Consumer Trend Report 2011", produzido pela empresa de equipamentos para telecom Ericsson e divulgado nesta sexta-feira (2/9).

Uma das conclusões deste estudo, realizado anualmente, é que a exposição das pessoas à TV programada convencional diminuiu. Em 2010, 88% dos entrevistados disseram ver TV pelo menos uma vez por semana. No relatório de 2011, esse índice é de 84%. O costume de ver programas gravados também caiu entre 2010 e 2011, de 50% para 45%.

Em compensação, o hábito de ver vídeos curtos em sites como o YouTube aumentou de 44% para 47% no mesmo período; assistir a conteúdo baixado da Internet também cresceu, de 26% para 29%; e a audiência de filmes on-demand entregues via streaming subiu de 23% para 25%.

O porcentual de pessoas que disseram assistir a conteúdo pay-per-view permaneceu inalterado entre 2010 e 2011 (12%), enquanto a audiência de conteúdo em DVD e Blu-ray caiu um ponto porcentual, de 30% em 2010 para 29% em 2011.

Internet, celular e redes sociais também têm afetado a forma como as pessoas assistem à TV convencional, aponta o estudo. Quase 50% afirmaram que falam ao telefone enquanto veem TV e o índice dos que navegam na Internet diante do aparelho é superior a 60%.

Os hábitos mais comuns diante da TV, no entanto, são comer e conversar com outras pessoas - ambos beiram os 70%.

"Nossas pesquisas aprofundadas mostram (...) que a maioria das famílias combina a TV com o uso do Twitter, Facebook, mensagens de texto, chamadas de voz e fóruns de discussão sobre o que estavam assistindo", disse o conselheiro sênior do Ericsson ConsumerLab, Anders Erlandsson.

Em relação ao que as pessoas esperam da TV, o serviço pelo qual estão mais dispostos a pagar é por filmes novos, que ainda são exibidos nos cinemas.

A pesquisa ouviu pessoas em 13 países: Alemanha, Austrália, Áustria, Brasil, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Reino Unido, Rússia, Suécia e Taiwan. Foram feitas 13 mil entrevistas quantitativas e 22 qualitativas.