terça-feira, 6 de setembro de 2011

Netflix: criar marca para depois faturar


Plantar para colher. O clichê acompanha a chegada doNetflix, locadora online que desembarcou oficialmente nessa segunda feira, 5, no Brasil. Em entrevista a Camila Fusco, da Folha de S.Paulo, o fundador Reed Hastings reconhece que a marca terá dificuldade para cair na boca do brasileiro. 
 
"A Netflix é desconhecida no Brasil. Nos primeiros dois anos após o lançamento, deveremos perder dinheiro, mas é o preço a pagar para criar a marca e desenvolver a reputação do serviço", reconheceu. Por R$ 14,99 mensais os internautas poderão assistir a quantos filmes e séries quiserem, sendo que a degustação durante setembro é por conta da companhia americana.
 
O conteúdo ilimitado pode ser assistido em computador com internet banda larga, PS2 ou PS3 da Sony e no Wii, da Nintendo. Com mais de 25 milhões de assinantes nos EUA e no Canadá, o Netflix oferece de títulos de Hollywood a outros estrangeiros e nacionais. Na opinião de Hastings, as chamadas "TVs inteligentes", modelos que permitem conexão à internet, devem ser importante agente para popularização da prática de aluguel de filmes no Brasil.
 
Embora empolgado por chegar ao Brasil, o fundador do Netflix não poupou crítica à qualidade da banda larga. Ele defende que o país deve melhorar o serviço, movimento crucial para o bom desenvolvimento de seu negócio. Segundo a Folha, dos cerca de 42 milhões de brasileiros conectados à internet, menos de e 6% têm velocidade de conexão para transmissão razoável.

Fonte: Adnews