Depois de mais de quatro horas de reunião no Ministério de Ciência e Tecnologia, representantes da chinesa Foxconn deixaram o encontro sinalizando que ainda há muita negociação pela frente. O governo evita comentar a discussão por afirmar que a maior parte do conteúdo envolveu dados sigilosos sobre a multinacional, mas já foi iniciada aberta a negociação relativa à mão-de-obra.
O Governo quer levar para treinamento na Foxconn cerca de 300 engenheiros brasileiros, acordo que envolveria, em contrapartida, a vinda de chineses para o início da produção de equipamentos, especialmente os tablets, no Brasil. A parte mais interessante para o país, no entanto, é a segunda etapa dos investimentos da fabricante chinesa, que seriam voltados à produção de displays.
“Nós vamos tentar trazer a indústria de semicondutores, que nós não temos e só 20 países no mundo fazem. E trazer a indústria de display, que é a tela e que só quatro países no mundo fazem”, disse nesta quinta-feira, 26/5, em São Paulo, o ministro Aloizio Mercadante.
Diferentemente do que acontece atualmente onde esses componentes chegam prontos, a Foxconn promete que a segunda etapa do investimento previsto de US$ 12 bilhões incluirá desde o tratamento dos vidros à instalação dos chips, tornando o Brasil um dos poucos fornecedores mundiais.
“Em cerca de três ou quatro anos, o Brasil será o primeiro país fora da Ásia que terá produção de displays, hoje restrita ao Japão, à Coreia e à China”, destacou o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, que, assim como Mercadante, também participou de evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O MDIC ainda precisa divulgar o Processo Produtivo Básico para os tablets – que agora já contam com uma caracterização fiscal específica. Segundo Mercadante, o índice de nacionalização exigido será alto. “Em três anos, 80% dos componentes dos tablets terão que ser produzidos aqui”, completou o ministro.
O Governo quer levar para treinamento na Foxconn cerca de 300 engenheiros brasileiros, acordo que envolveria, em contrapartida, a vinda de chineses para o início da produção de equipamentos, especialmente os tablets, no Brasil. A parte mais interessante para o país, no entanto, é a segunda etapa dos investimentos da fabricante chinesa, que seriam voltados à produção de displays.
“Nós vamos tentar trazer a indústria de semicondutores, que nós não temos e só 20 países no mundo fazem. E trazer a indústria de display, que é a tela e que só quatro países no mundo fazem”, disse nesta quinta-feira, 26/5, em São Paulo, o ministro Aloizio Mercadante.
Diferentemente do que acontece atualmente onde esses componentes chegam prontos, a Foxconn promete que a segunda etapa do investimento previsto de US$ 12 bilhões incluirá desde o tratamento dos vidros à instalação dos chips, tornando o Brasil um dos poucos fornecedores mundiais.
“Em cerca de três ou quatro anos, o Brasil será o primeiro país fora da Ásia que terá produção de displays, hoje restrita ao Japão, à Coreia e à China”, destacou o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, que, assim como Mercadante, também participou de evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O MDIC ainda precisa divulgar o Processo Produtivo Básico para os tablets – que agora já contam com uma caracterização fiscal específica. Segundo Mercadante, o índice de nacionalização exigido será alto. “Em três anos, 80% dos componentes dos tablets terão que ser produzidos aqui”, completou o ministro.
Fonte: Convergência Digital