Por Paul Joseph Watson
Um ex-assessor sênior do presidente Bill Clinton afirmou que a única coisa que poderia salvar o controle do poder cada vez mais fraco de Barack Obama, em um momento que seus índices de aprovação continuam a cair desastrosamente, é um ataque terrorista na mesma escala de Oklahoma City ou do 11 de Setembro, um outro lembrete chocante que tais eventos apenas servem para beneficiar aqueles em posição de autoridade.
Perdido em meio um artigo do Financial Times sobre como a crise de credibilidade de Obama vem crescendo e dos medos em nome dos democratas de que eles podem perder não só a Casa Branca, mas também o Senado aos republicanos, Robert Shapiro deixa claro que Obama está contando com uma surpresa de outubro no forma de um ataque terrorista para salvar sua presidência.
"A ponto principal aqui é que os americanos não acreditam na liderança do presidente Obama", disse Shapiro, acrescentando: "Ele tem que encontrar alguma maneira entre agora e novembro de demonstrar que ele é um líder que pode comandar a confiança e, um fora um evento de proporções como do 11 de setembro ou um bombardeio de Oklahoma, não sei como ele poderia fazer isso."
O aviso mascarado de Shapiro não deve ser menosprezado. Ele foi subsecretário de Comércio para a posse dos Assuntos Econômicos no mandato de Clinton e também atuou como principal consultor econômico de Clinton em sua campanha de 1991-1992. Shapiro é agora diretor da Iniciativa de Globalização da NDN e também presidente da Força Tarefa do Clima. Ele é um globalista proeminente que compareceu a várias reuniões do grupo Bilderberg na última década.
Shapiro está claramente comunicando a necessidade de um ataque terrorista ser lançado, a fim de dar a Obama a oportunidade de unir o país em torno de sua agenda, em nome da luta contra os terroristas, assim como o presidente Bush fez na sequência do 11 de setembro, quando o seu índice de aprovação subiu de cerca de 50%, para bem acima de 80%.
Do mesmo modo, Bill Clinton foi capaz de extinguir uma rebelião anti-incumbente (voto exercido contra os oficiais elegidos em poder, como forma de mostrar descontentamento) que se formava em meados da década de 1990, explorando o bombardeio de Oklahoma para demonizar seus inimigos políticos como extremistas de direita. Como Jack Cashill aponta, Clinton "chegou a Oklahoma City com um índice de aprovação por volta de 40% e deixou a cidade com um índice bem acima dos 50 e com a revolução republicana enterradas nos escombros."
Uma febre anti-incumbente está dominando o clima político mais uma vez, com os democratas enfrentando sérios desafios dos candidatos do Tea Party (partido que era inicialmente libertário e que é cada vez mais infiltrado), pessoas como o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, que tem uma batalha em suas mãos contra Sharron Angle, uma candidata que a mídia corporativa tentou demonizar como uma extremista de direita porque apoia medidas populistas como a remoção de fluoreto de sódio do abastecimento de água e suporta o Oath Keepers, uma organização centrada na defesa dos direitos dos estados e da Constituição dos EUA.
Somente através da exploração de um ataque terrorista interno que podesse ser atribuído aos "radicais de direita" é que Obama pode esperar reverter a onda de candidatos anti-incumbentes que ameaçam diluir drasticamente o monopólio do poder dos candidatos do establishment (ordem dominante) de ambos os principais partidos políticos em Washington.
Shapiro é de modo algum o primeiro a assinalar que os ataques terroristas em solo americano ou mesmo em qualquer lugar do mundo servem apenas para beneficiar aqueles em posições de poder.
O apresentadir da CNN Rick Sanchez admitiu em seu show esta semana que os bombardeios mortais em Uganda, que mataram 74 pessoas foram "úteis" para a agenda do complexo militar-industrial para expandir a guerra contra o terrorismo na África.
Durante os últimos anos da presidência de Bush, o secretário da Defesa Donald Rumsfeld devaneou com a cúpula do Pentágono o suporte decrescente do congresso americano para expandir a guerra contra o terror poderia ser corrigida com a ajuda de outro ataque terrorista. O áudio confidencial foi liberado através do Freedom of Information Act e pode ser ouvido aqui.
Tenente-Coronel Doug Delaney, presidente do programa de estudos de guerra no Royal Military College, em Kingston, Ontario, disse ao jornal The Toronto Star em julho de 2007 que "A chave para o reforçar a determinação do mundo ocidental (em participar da guerra) é um outro ataque terrorista como o de 11 de setembro ou os atentados de Londres de dois anos atrás".
O sentimento também foi explicitamente expressa em um memorando do Partido Republicano de 2005, que ansiava por novos ataques que "validariam" a guerra do presidente contra o terror e "restaurariam a sua imagem como líder do povo americano."
Em junho de 2007, o presidente do Partido Republicano do Arkansas Milligan Dennis disse que era necessário mais ataques em solo americano para o presidente Bush recuperar a aprovação popular.
Dado o fato de que um ataque terrorista em solo americano servirá apenas para resgatar a presidência decadente de Barack Obama, e vai fazer absolutamente nada para atingir os objetivos dos chamados "extremistas de direita" em quem o ataque será responsabilizado, quem devemos suspeitar de serem os organizadores por trás de tais atos de terror? Certamente não Rahm Emanuel, o mestre de marionetes de Obama, o filho de um terrorista israelense que ajudou a explodir bombas em hoteis e praças, e o homem que disse uma vez: "Você nunca quer desperdiçar uma grave crise.... Uma oportunidade de fazer coisas que você achou que você não poderia fazer antes."
Sem dúvida, as primeiras pessoas que devemos suspeitar como culpados no caso de um ataque terrorista doméstico nos Estados Unidos são os indivíduos por trás de Obama, globalistas que estão desesperados para neutralizar o crescente sucesso dos movimentos populares que vem criando uma onda de aumento ressentimento contra o governo como uma forma de obtenção de poder político real.
Fonte: Centro de Mídia Independente