O Comitê Gestor de Inclusão Social está reunido para avaliar a decisão adotada na última sexta-feira (11), pela Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que ordenou a imissão de posse imediata das fibras ópticas sem uso da Eletronet ao governo. O fato tem repercussão significativa nos estudos do Plano Nacional de Banda Larga que, na opinião de um dos integrantes do comitê, pode ser ampliado.
Na reunião de hoje, além da decisão sobre a Eletronet, está sendo avaliado o andamento do estudo de custos para o fornecimento do acesso diretamente pelo governo, como solicitou o presidente Lula, no encontro do dia 24 de novembro. O plano inicial previa apenas a implantação do backbone estatal e a conexão dos 135 mil pontos públicos, a um custo estimado de R$ 3 bilhões, com utilização das fibras ópticas já de posse das empresas elétricas públicas e da Petrobrás.
Outro tema que passou a ter urgência é a indicação da empresa que irá gerir a rede estatal, que deverá ser mesmo a Telebrás, uma vez que o governo conseguiu a devolução imediata das fibras da Eletronet. O resultado da reunião será repassado ao presidente Lula pela secretária executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, em encontro agendado para a tarde de hoje.
Fonte: Tele Síntese