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quarta-feira, 9 de março de 2011

Acesso à internet pode se tornar direito social

Redação Tela Viva

A inclusão digital poderá ser inserida na lista de direitos sociais estabelecida pela Constituição Federal. Esse é o objetivo de uma proposta de emenda à Constituição (PEC 6/11) que tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal.

A PEC é uma iniciativa do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que a justifica a medida em razão do precário acesso à internet constatado entre estudantes pobres, negros e moradores de regiões menos desenvolvidas do país.

O parlamentar alega que apesar de registrar avanços em suas redes de telecomunicações, o Brasil ocupava, em 2008, a 69ª posição entre 193 países com acesso à internet no ranking da União Internacional de Telecomunicações (UIT).

Ele completa dizendo o país está bem atrás de países como Austrália, Holanda, Suécia e Islândia, onde 70% a 90% da população se conectam à rede mundial de computadores. Segundo Rollemberg, o Brasil - com apenas 17,2% da população inserida no mundo virtual - também perde para países vizinhos como Argentina (17,8%), Uruguai (20,6%) e Chile (28,9%).

"O pior é que essa média baixa de inclusão digital encobre desigualdades extremas", alerta Rollemberg na justificação da PEC. "O desfrute de muitos direitos do cidadão, como o da informação, o da educação, o do trabalho e o da remuneração digna, depende cada vez mais do acesso às novas tecnologias da informação e comunicações. Daí a necessidade de incluir tal acesso como um direito constitucional", afirma. As informações são da Agência Senado.

Fonte: Tela Viva

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Depois de 10 anos, internet ainda pertence aos ricos nos EUA

Redação Terra

Depois de mais de dez anos de popularização da internet no mundo, um levantamento feito pelo instituto norte-americano de pesquisa, Pew.

Conforme informa o site The Huffington Post, a diferença entre os mais ricos e os mais pobres ainda é gritante. De acordo com o estudo, 95% das famílias que ganham mais de US$ 75 mil anualmente usam a internet de alguma forma, enquanto somente pouco mais de 50% dos que ganham menos de US$ 30 mil o fazem.

A tendência também se repete em relação à banda larga. Cerca de 90% dos lares mais ricos possuem a tecnologia, contra 40% dos mais pobres. A pesquisa também revelou que a população mais rica usa a internet primordialmente para ler notícias. Somente 30% dos mais pobres utilizam a web com esta intenção.

Para o site, os números favorecem os defensores da neutralidade na rede, já que se pode perceber que os mais pobres não podem pagar o mesmo pelo acesso à internet que os ricos. Nos EUA, a agência reguladora das telecomunicações possui um projeto de desenvolver um plano de banda larga nacional a baixo custo para popularizar de vez a tecnologia no país.

Fonte: Terra