A Pesquisa TIC Provedores 2011, realizada pelo CETIC.br, divulgada nesta quarta-feira, 30/11, lança um desafio para o governo brasileiro: será preciso dobrar, em dois anos, o número de domicílios e empresas com acesso à Internet por meio de conexões fixas. Hoje, há 17 milhões, segundo apurou o estudo. Governo quer 30 milhões em 2014. Outro dado relevante: Nas áreas urbanas, apesar do acordo entre teles e o governo, ainda há 30% das escolas sem conexão à Internet.
O levantamento sobre o mercado de provimento de acesso à Internet é o primeiro realizado pelo Comitê Gestor da Internet. O estudo atesta que há 1934 provedores Internet atuantes no país, sendo que o levantamento chegou a aproximadamente 400 ISPs, que não eram conhecidos pela Anatel. "Queríamos e vamos fazer um trabalho sobre banda larga onde analisamos a oferta, a demanda e a qualidade. E o provedor Internet tem papel relevante neste ecossistema", afirma Alexandre Barbosa, gerente do CETIC.br.
A TIC Provedores 2011 ratifica ainda que as desigualdades econômicas e geográficas do brasil são uma realidade também na Banda Larga. O mercado de acesso à Internet está concentrado nas mãos de seis grandes provedores - Oi, Telefônica, Embratel, Net, GVT e CTBC, sendo apenas dois deles, com escala nacional - Oi e Embratel. Esses players, conforme o estudo do CETIC.br, dominam 80% de todas as conexões ofertadas no país - 13,6 milhões.
Os outros 20% ficam nas mãos da grande maioria dos provedores - 1928, que assumem o papel de dividir o acesso para 3,4 milhões de conexões. E a disputa também se mostra muuito concentrada. Apenas 20 provedores - ou 1% - atuam em todas as regiões; a grande maioria - 95% atuam em uma região apenas, sendo que a maior parte -43% - está na Região Sudeste, a de melhor desempenho financeiro e econômico. Apenas 11% estão na região Centro-Oeste e a região Norte tem apenas 6% os provedores ativos.
O estudo também abordou as escolas. E o TIC Provedores 2011 apresenta dados para serem observados pelo governo. Enquanto as teles asseguram que as metas do acordo firmado com o governo - de levar Internet para todas as escolas na área urbana já foi cumprida, a pesquisa constata que 30% ainda não têm conexão, sendo que 81% delas têm computadores.
As micro e pequenas empresas - com até 9 funcionários - também são um mercado para ser trabalhado. A pesquisa revela que 77% delas têm computador, mas apenas 69% têm conexão à Internet. Outro dado importante é com relação à tecnologia utilizada pelos pequenos provedores.
Como têm dificuldades de obter compartilhamento de rede com as grandes concessionárias, as ofertas mais comuns são via rádio ( 67%) ou via Wireless. Apenas 6% oferecem conexões por ADSL e 9% por fibra óptica. "Sem o unbundling - compartilhamento de rede - esses pequenos provedores sofrem para chegar ao usuário final. Eles têm de fazer opção pelo rádio por uma questão de oferta e de custo mesmo", destaca Alexandre Oliveira.
O levantamento sobre o mercado de provimento de acesso à Internet é o primeiro realizado pelo Comitê Gestor da Internet. O estudo atesta que há 1934 provedores Internet atuantes no país, sendo que o levantamento chegou a aproximadamente 400 ISPs, que não eram conhecidos pela Anatel. "Queríamos e vamos fazer um trabalho sobre banda larga onde analisamos a oferta, a demanda e a qualidade. E o provedor Internet tem papel relevante neste ecossistema", afirma Alexandre Barbosa, gerente do CETIC.br.
A TIC Provedores 2011 ratifica ainda que as desigualdades econômicas e geográficas do brasil são uma realidade também na Banda Larga. O mercado de acesso à Internet está concentrado nas mãos de seis grandes provedores - Oi, Telefônica, Embratel, Net, GVT e CTBC, sendo apenas dois deles, com escala nacional - Oi e Embratel. Esses players, conforme o estudo do CETIC.br, dominam 80% de todas as conexões ofertadas no país - 13,6 milhões.
Os outros 20% ficam nas mãos da grande maioria dos provedores - 1928, que assumem o papel de dividir o acesso para 3,4 milhões de conexões. E a disputa também se mostra muuito concentrada. Apenas 20 provedores - ou 1% - atuam em todas as regiões; a grande maioria - 95% atuam em uma região apenas, sendo que a maior parte -43% - está na Região Sudeste, a de melhor desempenho financeiro e econômico. Apenas 11% estão na região Centro-Oeste e a região Norte tem apenas 6% os provedores ativos.
O estudo também abordou as escolas. E o TIC Provedores 2011 apresenta dados para serem observados pelo governo. Enquanto as teles asseguram que as metas do acordo firmado com o governo - de levar Internet para todas as escolas na área urbana já foi cumprida, a pesquisa constata que 30% ainda não têm conexão, sendo que 81% delas têm computadores.
As micro e pequenas empresas - com até 9 funcionários - também são um mercado para ser trabalhado. A pesquisa revela que 77% delas têm computador, mas apenas 69% têm conexão à Internet. Outro dado importante é com relação à tecnologia utilizada pelos pequenos provedores.
Como têm dificuldades de obter compartilhamento de rede com as grandes concessionárias, as ofertas mais comuns são via rádio ( 67%) ou via Wireless. Apenas 6% oferecem conexões por ADSL e 9% por fibra óptica. "Sem o unbundling - compartilhamento de rede - esses pequenos provedores sofrem para chegar ao usuário final. Eles têm de fazer opção pelo rádio por uma questão de oferta e de custo mesmo", destaca Alexandre Oliveira.
Fonte: Convergência Digital