Enquanto começa a admitir que o WiMAX fracassou no Brasil, a Intel prepara uma nova estratégia para incentivar a massificação da banda larga. Para a fabricante, em um país onde a telefonia é majoritariamente pré-paga, não há porque não se fazer o mesmo com as conexões 3G.
“A banda larga pré-paga já é sucesso em outros países e deveria ser adotada no Brasil, que tem nesse modelo de negócios a maior parte dos celulares”, diz o presidente da Intel no país, Fernando Martins.
Em agosto, em entrevista exclusiva para o Convergência Digital, John Davies, diretor geral do programa Intel World Ahead, antecipou a decisão da fabricante em fomentar a massificação da banda larga por meio do modelo pré-pago. O executivo, inclusive, teve uma audiência com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Também se mostrou disposto a negociar com as operadoras de telecom e a fomentar, por meio de ações de marketing, apoio financeiro para a decolagem do projeto. Paralelamente, a fabricante já admite que vai suportar o LTE no Brasil e que, por aqui, “falhou com o WiMAX”, como explicou Martins. “Defenderemos a tecnologia que tiver”, disse ele.
O movimento pela internet pré-paga faz sentido para uma empresa que calcula triplicar o faturamento no Brasil – e que vive essencialmente dos chips e desenvolvimentos para computadores.
“As pessoas buscam o computador para acessar a Internet, mas no Brasil a banda larga é um problema, uma barreira à adoção de tecnologia”, diz o diretor de expansão de mercado da Intel, Fabio Tagnin.
Modelos de Internet pré-paga foram adotados na Índia, Indonésia, Sri Lanka, Quênia e Vietnã. “Em alguns países, como o Sri Lanka, o pré-pago fez dobrar o número de usuários em um ano”, diz Tagnin.
Em geral, os consumidores compram cartões que dão direito a uma certa quantidade de tráfego, exatamente como na telefonia pré-paga – e sem o compromisso de uma assinatura mensal. Aí estaria o sucesso, segundo a Intel, pois a banda larga pré-paga funcionou como instrumento para que o custo mensal com Internet ficasse em US$ 10.
“Na Indonésia, a US$ 10 por mês o número de usuários cresceu em 37 milhões. No Brasil, esse mesmo parâmetro permitiria incluir 56 milhões a mais de pessoas”, calcula o diretor da Intel. A fabricante reconhece, no entanto, que há resistências das operadoras. Por exemplo, há dúvidas sobre como seria coberto o custo do modem móvel sem uma assinatura mensal.
“A banda larga pré-paga já é sucesso em outros países e deveria ser adotada no Brasil, que tem nesse modelo de negócios a maior parte dos celulares”, diz o presidente da Intel no país, Fernando Martins.
Em agosto, em entrevista exclusiva para o Convergência Digital, John Davies, diretor geral do programa Intel World Ahead, antecipou a decisão da fabricante em fomentar a massificação da banda larga por meio do modelo pré-pago. O executivo, inclusive, teve uma audiência com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Também se mostrou disposto a negociar com as operadoras de telecom e a fomentar, por meio de ações de marketing, apoio financeiro para a decolagem do projeto. Paralelamente, a fabricante já admite que vai suportar o LTE no Brasil e que, por aqui, “falhou com o WiMAX”, como explicou Martins. “Defenderemos a tecnologia que tiver”, disse ele.
O movimento pela internet pré-paga faz sentido para uma empresa que calcula triplicar o faturamento no Brasil – e que vive essencialmente dos chips e desenvolvimentos para computadores.
“As pessoas buscam o computador para acessar a Internet, mas no Brasil a banda larga é um problema, uma barreira à adoção de tecnologia”, diz o diretor de expansão de mercado da Intel, Fabio Tagnin.
Modelos de Internet pré-paga foram adotados na Índia, Indonésia, Sri Lanka, Quênia e Vietnã. “Em alguns países, como o Sri Lanka, o pré-pago fez dobrar o número de usuários em um ano”, diz Tagnin.
Em geral, os consumidores compram cartões que dão direito a uma certa quantidade de tráfego, exatamente como na telefonia pré-paga – e sem o compromisso de uma assinatura mensal. Aí estaria o sucesso, segundo a Intel, pois a banda larga pré-paga funcionou como instrumento para que o custo mensal com Internet ficasse em US$ 10.
“Na Indonésia, a US$ 10 por mês o número de usuários cresceu em 37 milhões. No Brasil, esse mesmo parâmetro permitiria incluir 56 milhões a mais de pessoas”, calcula o diretor da Intel. A fabricante reconhece, no entanto, que há resistências das operadoras. Por exemplo, há dúvidas sobre como seria coberto o custo do modem móvel sem uma assinatura mensal.
Fonte: Convergência Digital