segunda-feira, 28 de março de 2011

Facebook quer contratar antigo porta-voz da Casa Branca

Redação Estadão

Os responsáveis pelo Facebook estão negociando com o ex-porta-voz da Casa Branca e antigo assessor do presidente Barack Obama, Robert Gibbs, para contratá-lo como chefe do departamento de comunicação da rede social. A informação foi publicada nesta segunda-feira, 28, em uma reportagem do jornal New York Times.

Gibbs, que abandonou seu posto de porta-voz da Casa Branca em fevereiro, teria recebido uma oferta milionária para juntar-se ao Facebook antes de a empresa iniciar sua abertura de capital na bolsa, uma operação esperada para o início de 2012, segundo detalharam fontes anônimas ao jornal nova-iorquino.

O ex-porta-voz deixou o cargo para se tornar assessor de política externa de Obama, de olho na campanha de reeleição do presidente em 2012, depois de se juntar ao setor privado, segundo indicaram as mesmas fontes.

Porém, os responsáveis pelo Facebook estariam pressionando Gibbs para que ele aceite um emprego com salário de “milhões de dólares” e participação nas ações da empresa antes que comece o processo eleitoral do ano que vem.

O cargo oferecido a Gibbs é na sede da empresa, em Palo Alto (Califórnia), e ele teria de trabalhar sob as ordens do vice-presidente de comunicações globais e políticas públicas do Facebook, Elliot Scharge.

Segundo o New York Times, Gibbs teria consultado seus ex-colegas da Casa Branca nas últimas semana sobre a decisão de ir para o Facebook, uma empresa cuja valorização subiu para US$ 60 bilhões com os últimos investimentos.

O jornal também detalha que Gibbs se reuniu recentemente com outras empresas em busca de um emprego no setor privado.

Gibbs foi substituído como porta-voz da Casa Branca em fevereiro pelo jornalista veterano Jay Carney, que antes era o porta-voz do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Ao anunciar sua saída, Gibbs declarou que sua renúncia era “um ciclo natural” de cansaço depois de intensos anos no governo e uma adaptação a novas realidades depois que os republicanos se tornaram maioria nas últimas eleições legislativas.

Fonte: Estadão