O presidente da Petrobras admitiu nesta segunda-feira que há problemas de conservação em plataformas na bacia de Campos. No entanto, ele ressaltou que não há riscos operacionais nas atividades de exploração e produção nessas unidades.
O executivo explicou que, no caso da P-33, interditada na semana passada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), a plataforma estava próxima da parada programada para reparos e que eventuais problemas de conservação são possíveis nessa fase.
"As plataformas estavam em fase final pré-parada programada, então elas estavam feias. Estavam com problema, talvez alguma coisa de conservação. Admito que tenha problema de conservação, mas nós jamais colocaríamos nossos trabalhadores em risco", afirmou o presidente da Petrobras ao ser questionado sobre más condições nas plataformas P-33 e P-35, que chegou a ter um princípio de incêndio na semana passada.
Para Gabrielli, não há sentido na decisão da ANP. Segundo ele, a Marinha e as empresas certificadoras estão fazendo inspeções na plataforma. "O resultado sairá o mais rápido possível. Vamos aguardar", disse após participar da divulgação de estudo da ONIP (Organização Nacional da Indústria do Petróleo), que mapeou investimentos de US$ 400 bilhões na cadeia de petróleo e gás previstos para os próximos dez anos.
Fonte: Folha.com