Motivados pela Semana da Comunicação, os alunos da disciplina Iniciação ao Conhecimento Científico participaram da palestra sobre Marketing e Estratégia da Rede Record, na segunda-feira, dia 7. A partir das discussões, cada aluno foi convidado a colocar no papel a sua opinião sobre as emissoras de televisão comerciais gaúchas. O resultado você confere abaixo:
Flávia Guimarães Oliveira
Posicionar-se sobre as emissoras não é algo tão fácil, há vários pontos a serem analisados. Para o crescimento da emissora, seguir o que os telespectadores querem ver gera bons números, mas será que as informações necessárias estão sendo transmitidas? Nem todos os públicos querem ver apenas crimes, por exemplo, porém as emissoras tornam os casos tão gigantescos, e impressionam a audiência, gerando bons resultados. A partir disso, as emissoras repetirão casos assim. Acredito que outras notícias importantes podem ser deixadas de lado em função disso.
Eduardo Fialho Martins
Na minha opinião, os palestrantes mostraram com exemplos o que uma emissora deve fazer para fixar-se numa determinada zona: mostraram a importância do planejamento e da pesquisa para que a empresa fique permanentemente atualizada e conectada ao seu público.
Carolina S. Schütz
As redes de televisão do Rio Grande do Sul estão se mantendo no mercado por estarem voltadas ao público aqui do sul, focadas na cultura, notícias locais e programação diversa. Acredito que a grande maioria das pessoas ainda não consegue ver esse potencial, pelo fato de focarem a atenção somente nas ‘centrais’ dessas redes, que ficam no Rio de Janeiro e em São Paulo. Globo, SBT e Record estão entrando aos poucos e procurando a satisfação da clientela, transmitindo exatamente o que os telespectadores aqui do Estado querem assistir. A única coisa que poderiam melhorar seria a divulgação e interação com o público. Assim como mencionado na palestra, interagir na educação, nas universidades, e ir conquistando o público jovem, mostrando que a TV aberta ainda possui uma certa qualidade e consegue se manter na ativa como maior meio de comunicação utilizado.
Micaely Gonçalves
As televisões privadas do Rio Grande do Sul se empenham em atrair os públicos de todos os tipos de classe e agir de tal forma que fidelizem o cliente. Sendo assim, elas concorrem entre si na questão de audiência. O público gaúcho é fiel à empresa a partir do momento em que se sente atraído pelo seu serviço.
Aline Torres
A maioria das empresas de televisão privada do Rio Grande do Sul investe principalmente em programas de jornalismo, porém o que mais se vê durante esses programas é entretenimento, como música e variedades. Acho que desperdiçam o pouco tempo que tem com coisas que são desnecessárias e se esquecem de notícias importantes. Ficam de fora principalmente as notícias regionais: o foco das informações fica na Capital, e os demais municípios não recebem a atenção que gostariam. Um bom exemplo é o Jornal do Almoço, que muitas vezes apresenta pouquíssimas notícias e se foca na parte do entretenimento, fazendo cobertura de festas e eventos. Não é que isso não seja interessante, mas como o tempo de exibição é curto, deveriam priorizar as notícias.
Laura Garcia de Morais
As empresas de televisão privada são fundamentais para uma boa programação. Como pudemos ver na própria palestra, não foi de um dia para o outro que a emissora (Record) se tornou o que é hoje. Acredito que as empresas de televisão privada dão certo pois incluem programações locais, de interesse dos telespectadores ( como por exemplo o Balanço Geral, citado na palestra). Um lado positivo da televisão privada é que podemos ter sempre pessoas qualificadas e preparadas, ao contrário de televisões públicas, como a TVE, onde a admissão é através de concurso público, o que acaba fechando as portas para excelentes profissionais do mercado atual. Além disso, não há tanta participação do Governo e dos próprios trabalhadores para decidir o que vai ou não no ar nessa emissora.
Michele Valentim Pereira
A TV comercial vem crescendo significativamente como uma ferramenta de marketing. Isso é possível através de planejamento e pesquisa, que podem identificar as necessidades e desejos do público e dos clientes. Um aspecto interessante é o fato de que a TV está cada vez mais comercial, onde ações de marketing completas são adotadas: o cliente (anunciante) esta buscando propostas diferenciadas que incluem ações ou vendas conjuntas, tanto no rádio, quanto na TV e jornal. Acredito que a TV pode ser cada vez mais e melhor explorada, tendo em vista que é o meio de comunicação que atinge uma grande massa da população, podendo assim beneficiar a emissora e o cliente (anunciante) que veicula a sua publicidade no canal.
Cristiane Pereira Germano
A TV comercial tem uma grande importância no mundo inteiro, com objetivo de entretenimento e visando o lucro. Influencia indireta e diretamente as pessoas. Assim como a Record, sobre a qual assistimos a palestra, existem diversas outras emissoras que trabalham pela comunicação, procurando sempre atender a todos os tipos de públicos e utilizando a pesquisa como fonte para novos programas. É através desses meios de comunicação que as pessoas podem ter acesso a tudo que está acontecendo e assim constroem suas opiniões e críticas, formando uma sociedade com diversas opiniões.
Thaís Menegás Barcarolo
Acredito que, como em toda empresa criada, os empresários das televisões privadas não agem de forma diferente. Criam as emissoras para obter lucro, criando “produtos” (programas televisivos) que ofereçam uma proposta aceitável para o cliente. O que se viu há um tempo atrás foi um posicionamento apenas visando obter o lucro, e não a satisfação do seu cliente. Com o poder cada vez mais em sua mão, o consumidor pôde ter mais opções e decidir pra onde direcionaria sua atenção, o que, por fim, gerou uma mudança radical em várias empresas de televisão privada. Isso fez com que voltássemos à idéia de que a TV deve ser feita, principalmente, para agradar ao seu público consumidor e, conseqüentemente, faturar com isso, e não colocar o faturamento em primeiro lugar para depois se pensar em satisfazer seu público.
Suellen de Jesus Aguiar
O crescimento de empresas privadas é evidente, pois buscam de diversas formas se adequar àquilo que está se exigindo no momento.
Lucas T. Ruppenthal
No geral, as empresas de televisão privadas do RS me parecem bem administradas e fazem bom uso do espaço determinado pelas matrizes, normalmente no eixo Rio-São Paulo. No entanto, a diferença em termos de qualidade entre emissoras daqui é visível também. A RBS, embora muitas vezes repetitiva, é a única que mantém uma grade de programação mais interessante, mais rica e com menos apelo popular. Record, Bandeirantes e SBT abusam de programas mesquinhos e sem personalidade, esquecendo que o público gaúcho não é o mesmo da região central do país. Acho que as empresas de televisão do Estado devem filtrar mais a grade e fazer dela algo realmente mais interessante e com mais personalidade, fazendo dos fatores regionais seu maior destaque.
Josué Braun
As empresas de TV privadas do RS parecem estar se adaptando a formatos televisivos nacionais. Programas exibidos em rede nacional com o mesmo nome, mas com versões locais, para dar ênfase aos costumes e formatos abraçados pelo público-alvo, estão cada vez mais presentes. As emissoras tentam fisgar o público, apresentando uma programação mais local ou regional. Segundo pesquisas apresentadas pelo grupo Record na palestra, esse público quer temas e assuntos que tratem do seu cotidiano – quanto mais próximo de si melhor. Assim, há a aproximação com os mais diversos tipos de públicos e de classes sociais. Programas de referência, como o “Correspondente Guaíba”, que saiu da programação depois de mais de 40 anos no ar, dão lugar a uma nova programação regida principalmente pela audiência.
Fernanda Laís Ramazzini
Agora, com o surgimento dos novos meios, passamos a explorar um tipo de comunicação integrada, onde conseguimos ver de forma mais clara como se dá a junção dos mais diversos meios de comunicação. Acredito que essa será uma das formas mais interessantes de se trabalhar, com o surgimento dessas novas mídias que ameaçam desbancar a publicidade corrente nas antigas mídias. Teremos a publicidade trabalhando com um conjunto de meios para o resultado do anunciante.
Ezequiel D. Silveira
Os canais de televisão poderiam ser um grande espaço de aprendizado para a sociedade, mas não são! Isso aconteceria se os meios de comunicação, não só no Rio Grande do Sul, mas em todo o mundo, investissem numa produção mais educativa e não só numa comunicação que busca por dinheiro. Não acredito que só os meios de comunicação estejam errados, mas os próprios telespectadores também. Pelo que estou vendo no Curso de Comunicação, as pessoas preferem ver um apresentador que fala estripulias, alvoroçando os receptores, deixando de ser neutro na reportagem, fazendo com que suas idéias sejam praticadas pelos telespectadores. Acredito que o repórter de televisão tem que ser justo, levando em conta sua neutralidade sobre a matéria, porque ele esta ali para levar conhecimento e informação para as pessoas e não suas subjeções e significações sobre tal assunto. Mas os canais de comunicação só levam em conta a audiência e o quanto poderiam faturar com tal sistema de transmissão de mensagens para as pessoas, muitas vezes saturando as reportagens, como foi com o caso Isabella.
Flávia Guimarães Oliveira
Posicionar-se sobre as emissoras não é algo tão fácil, há vários pontos a serem analisados. Para o crescimento da emissora, seguir o que os telespectadores querem ver gera bons números, mas será que as informações necessárias estão sendo transmitidas? Nem todos os públicos querem ver apenas crimes, por exemplo, porém as emissoras tornam os casos tão gigantescos, e impressionam a audiência, gerando bons resultados. A partir disso, as emissoras repetirão casos assim. Acredito que outras notícias importantes podem ser deixadas de lado em função disso.
Eduardo Fialho Martins
Na minha opinião, os palestrantes mostraram com exemplos o que uma emissora deve fazer para fixar-se numa determinada zona: mostraram a importância do planejamento e da pesquisa para que a empresa fique permanentemente atualizada e conectada ao seu público.
Carolina S. Schütz
As redes de televisão do Rio Grande do Sul estão se mantendo no mercado por estarem voltadas ao público aqui do sul, focadas na cultura, notícias locais e programação diversa. Acredito que a grande maioria das pessoas ainda não consegue ver esse potencial, pelo fato de focarem a atenção somente nas ‘centrais’ dessas redes, que ficam no Rio de Janeiro e em São Paulo. Globo, SBT e Record estão entrando aos poucos e procurando a satisfação da clientela, transmitindo exatamente o que os telespectadores aqui do Estado querem assistir. A única coisa que poderiam melhorar seria a divulgação e interação com o público. Assim como mencionado na palestra, interagir na educação, nas universidades, e ir conquistando o público jovem, mostrando que a TV aberta ainda possui uma certa qualidade e consegue se manter na ativa como maior meio de comunicação utilizado.
Micaely Gonçalves
As televisões privadas do Rio Grande do Sul se empenham em atrair os públicos de todos os tipos de classe e agir de tal forma que fidelizem o cliente. Sendo assim, elas concorrem entre si na questão de audiência. O público gaúcho é fiel à empresa a partir do momento em que se sente atraído pelo seu serviço.
Aline Torres
A maioria das empresas de televisão privada do Rio Grande do Sul investe principalmente em programas de jornalismo, porém o que mais se vê durante esses programas é entretenimento, como música e variedades. Acho que desperdiçam o pouco tempo que tem com coisas que são desnecessárias e se esquecem de notícias importantes. Ficam de fora principalmente as notícias regionais: o foco das informações fica na Capital, e os demais municípios não recebem a atenção que gostariam. Um bom exemplo é o Jornal do Almoço, que muitas vezes apresenta pouquíssimas notícias e se foca na parte do entretenimento, fazendo cobertura de festas e eventos. Não é que isso não seja interessante, mas como o tempo de exibição é curto, deveriam priorizar as notícias.
Laura Garcia de Morais
As empresas de televisão privada são fundamentais para uma boa programação. Como pudemos ver na própria palestra, não foi de um dia para o outro que a emissora (Record) se tornou o que é hoje. Acredito que as empresas de televisão privada dão certo pois incluem programações locais, de interesse dos telespectadores ( como por exemplo o Balanço Geral, citado na palestra). Um lado positivo da televisão privada é que podemos ter sempre pessoas qualificadas e preparadas, ao contrário de televisões públicas, como a TVE, onde a admissão é através de concurso público, o que acaba fechando as portas para excelentes profissionais do mercado atual. Além disso, não há tanta participação do Governo e dos próprios trabalhadores para decidir o que vai ou não no ar nessa emissora.
Michele Valentim Pereira
A TV comercial vem crescendo significativamente como uma ferramenta de marketing. Isso é possível através de planejamento e pesquisa, que podem identificar as necessidades e desejos do público e dos clientes. Um aspecto interessante é o fato de que a TV está cada vez mais comercial, onde ações de marketing completas são adotadas: o cliente (anunciante) esta buscando propostas diferenciadas que incluem ações ou vendas conjuntas, tanto no rádio, quanto na TV e jornal. Acredito que a TV pode ser cada vez mais e melhor explorada, tendo em vista que é o meio de comunicação que atinge uma grande massa da população, podendo assim beneficiar a emissora e o cliente (anunciante) que veicula a sua publicidade no canal.
Cristiane Pereira Germano
A TV comercial tem uma grande importância no mundo inteiro, com objetivo de entretenimento e visando o lucro. Influencia indireta e diretamente as pessoas. Assim como a Record, sobre a qual assistimos a palestra, existem diversas outras emissoras que trabalham pela comunicação, procurando sempre atender a todos os tipos de públicos e utilizando a pesquisa como fonte para novos programas. É através desses meios de comunicação que as pessoas podem ter acesso a tudo que está acontecendo e assim constroem suas opiniões e críticas, formando uma sociedade com diversas opiniões.
Thaís Menegás Barcarolo
Acredito que, como em toda empresa criada, os empresários das televisões privadas não agem de forma diferente. Criam as emissoras para obter lucro, criando “produtos” (programas televisivos) que ofereçam uma proposta aceitável para o cliente. O que se viu há um tempo atrás foi um posicionamento apenas visando obter o lucro, e não a satisfação do seu cliente. Com o poder cada vez mais em sua mão, o consumidor pôde ter mais opções e decidir pra onde direcionaria sua atenção, o que, por fim, gerou uma mudança radical em várias empresas de televisão privada. Isso fez com que voltássemos à idéia de que a TV deve ser feita, principalmente, para agradar ao seu público consumidor e, conseqüentemente, faturar com isso, e não colocar o faturamento em primeiro lugar para depois se pensar em satisfazer seu público.
Suellen de Jesus Aguiar
O crescimento de empresas privadas é evidente, pois buscam de diversas formas se adequar àquilo que está se exigindo no momento.
Lucas T. Ruppenthal
No geral, as empresas de televisão privadas do RS me parecem bem administradas e fazem bom uso do espaço determinado pelas matrizes, normalmente no eixo Rio-São Paulo. No entanto, a diferença em termos de qualidade entre emissoras daqui é visível também. A RBS, embora muitas vezes repetitiva, é a única que mantém uma grade de programação mais interessante, mais rica e com menos apelo popular. Record, Bandeirantes e SBT abusam de programas mesquinhos e sem personalidade, esquecendo que o público gaúcho não é o mesmo da região central do país. Acho que as empresas de televisão do Estado devem filtrar mais a grade e fazer dela algo realmente mais interessante e com mais personalidade, fazendo dos fatores regionais seu maior destaque.
Josué Braun
As empresas de TV privadas do RS parecem estar se adaptando a formatos televisivos nacionais. Programas exibidos em rede nacional com o mesmo nome, mas com versões locais, para dar ênfase aos costumes e formatos abraçados pelo público-alvo, estão cada vez mais presentes. As emissoras tentam fisgar o público, apresentando uma programação mais local ou regional. Segundo pesquisas apresentadas pelo grupo Record na palestra, esse público quer temas e assuntos que tratem do seu cotidiano – quanto mais próximo de si melhor. Assim, há a aproximação com os mais diversos tipos de públicos e de classes sociais. Programas de referência, como o “Correspondente Guaíba”, que saiu da programação depois de mais de 40 anos no ar, dão lugar a uma nova programação regida principalmente pela audiência.
Fernanda Laís Ramazzini
Agora, com o surgimento dos novos meios, passamos a explorar um tipo de comunicação integrada, onde conseguimos ver de forma mais clara como se dá a junção dos mais diversos meios de comunicação. Acredito que essa será uma das formas mais interessantes de se trabalhar, com o surgimento dessas novas mídias que ameaçam desbancar a publicidade corrente nas antigas mídias. Teremos a publicidade trabalhando com um conjunto de meios para o resultado do anunciante.
Ezequiel D. Silveira
Os canais de televisão poderiam ser um grande espaço de aprendizado para a sociedade, mas não são! Isso aconteceria se os meios de comunicação, não só no Rio Grande do Sul, mas em todo o mundo, investissem numa produção mais educativa e não só numa comunicação que busca por dinheiro. Não acredito que só os meios de comunicação estejam errados, mas os próprios telespectadores também. Pelo que estou vendo no Curso de Comunicação, as pessoas preferem ver um apresentador que fala estripulias, alvoroçando os receptores, deixando de ser neutro na reportagem, fazendo com que suas idéias sejam praticadas pelos telespectadores. Acredito que o repórter de televisão tem que ser justo, levando em conta sua neutralidade sobre a matéria, porque ele esta ali para levar conhecimento e informação para as pessoas e não suas subjeções e significações sobre tal assunto. Mas os canais de comunicação só levam em conta a audiência e o quanto poderiam faturar com tal sistema de transmissão de mensagens para as pessoas, muitas vezes saturando as reportagens, como foi com o caso Isabella.
Edição: Ana Maria Rosa