quinta-feira, 12 de março de 2009
Tarso Genro apóia Daniel Dantas - O ministro da Justiça quer melar a Satiagraha?
segundo Paulo Henrique Amorim, o ministro da Justiça Tarso Genro quer melar a Operação Satiagraha, entenda os argumentos.
Saiu no site G1:
Investigações mostram graves irregularidades na Satiagraha, diz Tarso
Ministro diz que Protógenes ‘pode ter cometido graves irregularidades’.
‘Não tem contemplação com quem age fora da regra’, garante Tarso.
(…) “As investigações que estão sendo feitas mostram graves irregularidades nos procedimentos do inquérito da Satiagraha”, disse. “Enquanto eu estiver no Ministério da Justiça, enquanto o Luiz Fernando [Correa] for diretor-geral [da PF] não tem contemplação com quem age fora da regra, seja policial não seja policial”, completou Tarso.
A interpretação do Conversa Afiada é:
O ministro da Justiça Abelardo Jurema, também chamado de Tarso Genro, saiu em defesa do Golpe Gilmar-Veja-Dantas e atacou o ínclito delegado Protógenes Queiroz.
A fala de Abelardo Jurema significa que o governo Lula preferiu entregar os dedos e os anéis a enfrentar o golpe.
O ínclito delegado Protógenes Queroz subiu a rampa do Palácio do Planalto: pegou o José Dirceu, o Gilberto Carvalho, o Luiz Eduardo Greenhalgh e Dilma Rousseff, todos na patranha da BrOi.
O governo Lula e o bandido condenado Daniel Dantas têm o mesmo objetivo: melar a Satiagraha. Não vai dar tempo.
Breve encontraremos o Presidente da República exilado no Uruguai e o Supremo Presidente na chefia do Executivo, dada a vacância do poder.
Paulo Henrique Amorim
Para refletir (de autoria, Blr):
A incorporação de uma nova fração de classe dirigente a partir de 2002 não mudou a correlação de forças na interna do ambiente de negócios corporativos no setor de telecomunicações no Brasil. Ao contrário, os quadros que chegaram ao Planalto em 1o de janeiro de 2003 adentraram a Esplanada assumindo um papel de inovar a forma de dominação tomando por base o modus operandi da malta anterior. Assim foi com o Mensalão, iniciado por Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e o mesmo se deu e assim ocorre na relação Citigroup, Daniel Dantas, Kroll International e Telecom Italia. O papel correlato jogado por Eduardo Jorge Caldas e Ricardo Sérgio de Oliveira no reinado FHC agora passa por pessoas com trajetória política, como José Dirceu e Luiz Eduardo Greenhalg. Para vergonha dos mais de 40.000 torturados pela ditadura militar, quem defendia a oposição ao regime de força hoje força a democracia representativa para ser cada vez mais autoritária no gerencialismo dos recursos públicos para fins privados com perfil de máfia. Considerando as normas de procedimento real dos tubarões financeiros de Wall Street, o brasileiro Daniel Dantas nada deixa a desejar para os "gênios" que ajudaram a fundir o neoliberalismo no mundo. E, voltando ao pai da Luciana e o irmão do Adelmo, quem não derrubou a Yeda não cutuca o Zeca Diabo e seus financiadores. Eike Batista, Daniel Dantas e a Telegangue agradecem.